São Paulo, sexta-feira, 15 de outubro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Radares
A reportagem sobre os radares noturnos ("Radar multa até em esquina escura e com semáforo lento", Cotidiano, ontem) só vem confirmar o que todos sabemos -e não temos a quem recorrer.
É melhor levar uma multa de madrugada ou correr o risco de ser assaltado, correndo até risco de morte? Na dúvida, é melhor ser assaltado pela CET, que há muito deixou de ser um orientador de trânsito para tornar-se uma "companhia de extorsão no trânsito".
Prova disso é que o Ministério Público quer descobrir para onde foi R$ 1 bilhão que a CET aplicou em multas.
LUIS FERNANDO P. SANTOS (São Paulo, SP)

 

Tempos de espera em semáforos com ciclos longos é que provocam irritação e incentivam a desobediência.
Reduzir a velocidade antes de um semáforo fechado nem sempre resolve, pois o semáforo pode fechar quando o motorista estiver próximo, obrigando-o a esperar todo o tempo de seu fechamento.
Para evitar debates e discussões a respeito de tempos de ciclo e condutas, que dependem de opiniões e pontos de vista conflitantes, o ideal é a introdução de semáforos piscantes em vermelho durante a noite, conforme sugerido pelo engenheiro Sérgio Ejzenberg.
Mas isso depende de ajustes na legislação. Portanto, legisladores, mãos à obra!
NORBERTO SILVA (São Paulo, SP)

Eleições
Interessante a visão "democrática" de Hélio Schwartsman no texto "Liturgia de campanha" (Opinião, ontem).
O Iluminismo, se de alguma forma contribuiu para a construção de uma expressão democrática, por outro lado negou essa mesma visão àqueles que possuem fé em um Deus pessoal, pois hoje a legitimidade da expressão democrática privilegia tão e unicamente o ateísmo, que, diga-se de passagem, não passa da negação religiosa que toma a forma de outra religião, só diferindo na afirmação do Ser Supremo.
E como fica a burca na França hoje em dia? Onde está sua democracia no solo sagrado do Iluminismo?
RINALDO S. COELHO (Rio de Janeiro, RJ)

 

Todas as eleições que presenciei estavam pautadas no tripé saúde, segurança e educação.
Quem tiver a oportunidade de ler a Constituição poderá notar que as promessas feitas nas campanhas são cópias da Lei Maior.
Ocorre que "a fraude é uma ferramenta da política" (Frank Herbert). O candidato sempre vai dizer algo para nos comover, mas que nunca se realizará.
O povo brasileiro ainda não aprendeu a votar e a cobrar de seu eleito -e pelo jeito não será agora que o fará. Agora, no final, quando não há mais propostas, por terem se esgotado, começam os absurdos e as mentiras, como diminuir a tributação -que nunca vai ocorrer, dado o nível de gastança dos governos.
Os candidatos apelam para Deus, para a fé, e um acusa o outro de satanismo, abortista e sabe-se lá mais o quê. Um país deve ser governado por administradores e economistas com visão de negócio, e não com ideologias e paixões. Que os candidatos e governantes tratem o país como um bem público que deve ser gerido em prol de todos, e não como um bem privado dos políticos.
MARCELO DA SILVEIRA E SILVA (Maringá, PR)

Bienal
Fernando de Barros e Silva, no artigo "Não pode sobrar nenhum" (Opinião, 13/10), antecipou-se, com precisão e alguma contundência própria, ao que eu já deveria ter escrito sobre a arte e os urubus: muita pressa de alguns em condenar, em "salvar", em "proteger"... e em não querer entender e não deixar ver.
Moacir dos Anjos, curador da 29ª Bienal, tem razão: arte só é assunto no Brasil se antes virar caso de polícia. Nesse aspecto, o país não mudou nada nos últimos cem anos. O obscurantismo, outro nome ocasional para o "politicamente correto", venceu de novo. Evolução, nesse campo como em vários outros, é mera ilusão. (Claro, tudo isso reforça, pelo lado menos brilhante, a opção da 29ª Bienal pelo tema "arte e política"...)
TEIXEIRA COELHO (São Paulo, SP)

Bebida e direção
A decisão do STJ que desobriga motoristas embriagados a se submeterem ao bafômetro ou a exame de sangue torna sem efeito a Lei Seca e certamente agravará a criminalidade. Assim, os bêbados têm a pista livre para atropelar e matar, sem punição.
Esperemos as festas de fim de ano para ver os resultados da medida.
ARSONVAL MAZZUCCO MUNIZ (São Paulo, SP)

Resgate do mineiro
Quero parabenizar quem idealizou a ilustração publicada na página D15 do caderno Esporte de ontem.
Simplesmente genial, de fino humor, e que nos leva a gostar ainda mais de futebol, apesar de tudo. E eu, como santista, torço para que o supervisor Dorival seja resgatado, junto com seu time, do buraco onde se encontram.
WELLINGTON NOBORU HOSHINO (Tatuí, SP)

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