São Paulo, segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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AI-5
"Muito apropriadas as reportagens da Folha dos últimos dias, sobre os acontecimentos ligados ao Ato Institucional nº 5, decretado em 13/12/1968. Como ressalta Ronaldo Costa Couto ("O golpe militar de 1968", Opinião, 14/12), seguiram-se ao ato cassações, detenções, mortes e instaurou-se um clima de terror na sociedade em geral, e na Universidade, em particular. Os signatários do ato e os muitos beneficiários da purga continuaram em cargos de mando durante e depois do fim da ditadura. A abertura dos arquivos seria fundamental para a recuperação da memória e para a reconciliação, tão almejada."
PEDRO PAULO A. FUNARI (Campinas, SP)

Educação
"Parabenizo Arnaldo Niskier pelo artigo "Educação em Crise" (Opinião, 12/12). Realmente, faltam professores bem formados, com mais conteúdo e menos ideologia.
Como nas palavras do físico César Lattes, "se for um bom professor, vai alertar para o que está errado nos livros, o que não está bem explicado nos livros e assim por diante".
NELSON HEIN (Blumenau, SC)

Pichação na Bienal
"Alô, Bienal de São Paulo, que cultura é essa, que não nos dá chance de expressarmos nossas idéias?"
MARLENE MENDES MARTINS BASTOS (Urupês, SP)

 

"Não concordo com Jorge Coli quando ele afirma que pichação é arte ("O país do homem cordial", Mais!, 14/12). O juízo estético sobre o possível valor artístico da pichação perde relevância diante do juízo ético sobre a validade ou não de uma manifestação artística que se impõe pela força (os autores dos quadros pichados numa galeria de arte há poucos meses provavelmente não consentiram). Mas concordo que é um absurdo qualificar como destruição de patrimônio público rabiscos que podem ser apagados com uma ou duas demãos de tinta."
PEDRO TAVARES MALUF (São Paulo, SP)

 

"O problema é que a moça é burguesa e branca. Começa a discussão/alegação -"tem coisa pior e não vai para a cadeia". Mas, se todos resolverem pichar a coisa pública, faltarão tinta (para pichar) e impostos (para limpar). Pichar é um estado psicológico de querer aparecer devido a carência. Não deve ser confundido com arte."
PAULO REIMANN (Cotia, SP)

Violência
"Nadir ("Médica é morta em tentativa de assalto em SP", Cotidiano, 13/12) foi minha aluna e, depois, minha residente. Era calada, tímida, mas determinada, vocacionada, ética. Mandei-a para um treinamento de dois anos na Europa em câncer de útero. Voltou craque. Levei-a para o Hospital Pérola Byington, onde ela construiu o melhor serviço brasileiro de prevenção de câncer. Nadir era uma referência nacional e internacional na matéria, sem perder sua simplicidade.
Não queria que ela fosse apenas mais um número nesta absurda violência, que não acaba."
JOSÉ ARISTODEMO PINOTTI (São Paulo, SP)

Medicamentos
"No que diz respeito às denúncias sobre medicamentos, é importante que, quando forem explicitar nomes comerciais de medicamentos, citem todos os disponíveis no Brasil, quando se trata de certo princípio ativo. Ou cita-se apenas o princípio ativo, sem falar de marcas."
MURILO ANGELI PIVA (Piracicaba, SP)

PSDB
"FHC desmanchou o patrimônio público para vendê-lo em benefício da tese de sua reeleição; José Serra desmancha a Nossa Caixa para vendê-la em benefício de sua candidatura à Presidência; a sigla PSDB deve significar Partido Sabotador Desmanchista Brasileiro."
ROBERTO ZAMMATARO (Parapuã, SP)

Metrô
A reportagem "Serra inaugura 1º trem comprado da Alstom em contrato sob investigação" (Brasil, 12/ 12) tem erros graves. Diz que o conselheiro do TCE declara, em despacho, que o Metrô não conseguiu provar que pagou o menor preço pelos trens. Isso não é verdade. O conselheiro apenas cita uma manifestação do secretário-diretor-geral. Manifestações das áreas da assessoria técnico-jurídica precisam, obrigatoriamente, ser incluídas no despacho do conselheiro e não expressam posição assumida por ele.
Afirma que o contrato estava caduco em 1997, por terem decorridos cinco anos desde sua assinatura. Isso também não é verdade.
Contratos para compra de bens, no caso, composições para o Metrô, somente são concluídos quando o escopo -a compra do total dos bens- é concluído. Existem numerosos pareceres do TCE afirmando isso. O contrato firmado em 1992 era para a compra de 22 trens; em 1997 nenhum trem havia sido entregue. O aditivo para a compra dos primeiros 11 trens, assinado em 1998, foi considerado regular pelo Tribunal de Contas.
Afirma que, "segundo voto do conselheiro Citadini, o Metrô deveria ter feito uma nova licitação". Isso também não é verdade. Como o fato citado poderia ter acontecido se o contrato ainda não foi julgado e os conselheiros somente votam durante o julgamento? A comparação feita pela reportagem com contrato da CPTM julgado pelo Tribunal de Contas não procede, pois este já havia esgotado o seu escopo e os trens comprados foram para outra linha.
No caso do Metrô, além de o escopo não estar esgotado, os trens comprados foram para a mesma linha.
Desde outubro de 2007, a Folha já publicou sete reportagens sobre a compra de trens para a Linha 2-Verde, do Metrô, com numerosas incorreções, muitas vezes repetidas, apesar dos contínuos esclarecimentos feitos pelo Metrô."
MÁRCIA BORGES , assessora de imprensa do Metrô (São Paulo, SP)

Resposta dos jornalistas Mario Cesar Carvalho, Catia Seabra e José Ernesto Credendio - O Metrô tenta atribuir à Folha irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas. Todos os pontos contestados pelo Metrô fazem parte de despacho do conselheiro Roque Citadini.

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Mailson da Nóbrega, Tendências Consultoria Integrada (São Paulo, SP); Cecília e Abram Szajman (São Paulo, SP); Lidia Andreatta, gerente de Comunicação e Relações Públicas da Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda. (São Paulo, SP); Luiz Carlos Nogueira, presidente da Adepom -Associação de Defesa dos Policiais Militares do Estado de São Paulo (São Paulo, SP); Luiz Eduardo Cerqueira Magalhães, Colégio Santa Cruz (São Paulo, SP).

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