|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PAINEL DO LEITOR
O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
AI-5
"Muito apropriadas as reportagens da Folha dos últimos dias, sobre os acontecimentos ligados ao
Ato Institucional nº 5, decretado
em 13/12/1968. Como ressalta Ronaldo Costa Couto ("O golpe militar
de 1968", Opinião, 14/12), seguiram-se ao ato cassações, detenções,
mortes e instaurou-se um clima de
terror na sociedade em geral, e na
Universidade, em particular. Os
signatários do ato e os muitos beneficiários da purga continuaram em
cargos de mando durante e depois
do fim da ditadura. A abertura dos
arquivos seria fundamental para a
recuperação da memória e para a
reconciliação, tão almejada."
PEDRO PAULO A. FUNARI (Campinas, SP)
Educação
"Parabenizo Arnaldo Niskier pelo artigo "Educação em Crise" (Opinião, 12/12). Realmente, faltam
professores bem formados, com
mais conteúdo e menos ideologia.
Como nas palavras do físico César
Lattes, "se for um bom professor,
vai alertar para o que está errado
nos livros, o que não está bem explicado nos livros e assim por diante".
NELSON HEIN (Blumenau, SC)
Pichação na Bienal
"Alô, Bienal de São Paulo, que
cultura é essa, que não nos dá chance de expressarmos nossas idéias?"
MARLENE MENDES MARTINS BASTOS (Urupês, SP)
"Não concordo com Jorge Coli
quando ele afirma que pichação é
arte ("O país do homem cordial",
Mais!, 14/12). O juízo estético sobre
o possível valor artístico da pichação perde relevância diante do juízo
ético sobre a validade ou não de
uma manifestação artística que se
impõe pela força (os autores dos
quadros pichados numa galeria de
arte há poucos meses provavelmente não consentiram). Mas concordo
que é um absurdo qualificar como
destruição de patrimônio público
rabiscos que podem ser apagados
com uma ou duas demãos de tinta."
PEDRO TAVARES MALUF (São Paulo, SP)
"O problema é que a moça é burguesa e branca. Começa a discussão/alegação -"tem coisa pior e não
vai para a cadeia". Mas, se todos resolverem pichar a coisa pública, faltarão tinta (para pichar) e impostos
(para limpar). Pichar é um estado
psicológico de querer aparecer devido a carência. Não deve ser confundido com arte."
PAULO REIMANN (Cotia, SP)
Violência
"Nadir ("Médica é morta em tentativa de assalto em SP", Cotidiano,
13/12) foi minha aluna e, depois,
minha residente. Era calada, tímida, mas determinada, vocacionada,
ética. Mandei-a para um treinamento de dois anos na Europa em
câncer de útero. Voltou craque. Levei-a para o Hospital Pérola Byington, onde ela construiu o melhor
serviço brasileiro de prevenção de
câncer. Nadir era uma referência
nacional e internacional na matéria, sem perder sua simplicidade.
Não queria que ela fosse apenas
mais um número nesta absurda
violência, que não acaba."
JOSÉ ARISTODEMO PINOTTI (São Paulo, SP)
Medicamentos
"No que diz respeito às denúncias
sobre medicamentos, é importante
que, quando forem explicitar nomes comerciais de medicamentos,
citem todos os disponíveis no Brasil, quando se trata de certo princípio ativo. Ou cita-se apenas o princípio ativo, sem falar de marcas."
MURILO ANGELI PIVA (Piracicaba, SP)
PSDB
"FHC desmanchou o patrimônio
público para vendê-lo em benefício
da tese de sua reeleição; José Serra
desmancha a Nossa Caixa para vendê-la em benefício de sua candidatura à Presidência; a sigla PSDB deve significar Partido Sabotador
Desmanchista Brasileiro."
ROBERTO ZAMMATARO (Parapuã, SP)
Metrô
A reportagem "Serra inaugura 1º
trem comprado da Alstom em contrato sob investigação" (Brasil, 12/
12) tem erros graves. Diz que o conselheiro do TCE declara, em despacho, que o Metrô não conseguiu
provar que pagou o menor preço
pelos trens. Isso não é verdade. O
conselheiro apenas cita uma manifestação do secretário-diretor-geral. Manifestações das áreas da assessoria técnico-jurídica precisam,
obrigatoriamente, ser incluídas no
despacho do conselheiro e não expressam posição assumida por ele.
Afirma que o contrato estava caduco em 1997, por terem decorridos cinco anos desde sua assinatura. Isso também não é verdade.
Contratos para compra de bens, no
caso, composições para o Metrô,
somente são concluídos quando o
escopo -a compra do total dos
bens- é concluído. Existem numerosos pareceres do TCE afirmando
isso. O contrato firmado em 1992
era para a compra de 22 trens; em
1997 nenhum trem havia sido entregue. O aditivo para a compra dos
primeiros 11 trens, assinado em
1998, foi considerado regular pelo
Tribunal de Contas.
Afirma que, "segundo voto do
conselheiro Citadini, o Metrô deveria ter feito uma nova licitação". Isso também não é verdade. Como o
fato citado poderia ter acontecido
se o contrato ainda não foi julgado e
os conselheiros somente votam durante o julgamento? A comparação
feita pela reportagem com contrato
da CPTM julgado pelo Tribunal de
Contas não procede, pois este já havia esgotado o seu escopo e os trens
comprados foram para outra linha.
No caso do Metrô, além de o escopo
não estar esgotado, os trens comprados foram para a mesma linha.
Desde outubro de 2007, a Folha
já publicou sete reportagens sobre
a compra de trens para a Linha 2-Verde, do Metrô, com numerosas
incorreções, muitas vezes repetidas, apesar dos contínuos esclarecimentos feitos pelo Metrô."
MÁRCIA BORGES , assessora de imprensa do Metrô
(São Paulo, SP)
Resposta dos jornalistas Mario
Cesar Carvalho, Catia Seabra e
José Ernesto Credendio - O
Metrô tenta atribuir à Folha irregularidades apontadas pelo
Tribunal de Contas. Todos os
pontos contestados pelo Metrô
fazem parte de despacho do
conselheiro Roque Citadini.
Boas-festas
A Folha agradece e retribui os
votos de boas-festas recebidos de:
Mailson da Nóbrega, Tendências
Consultoria Integrada (São Paulo,
SP); Cecília e Abram Szajman
(São Paulo, SP); Lidia Andreatta,
gerente de Comunicação e Relações Públicas da Wyeth Indústria
Farmacêutica Ltda. (São Paulo,
SP); Luiz Carlos Nogueira, presidente da Adepom -Associação de
Defesa dos Policiais Militares do
Estado de São Paulo (São Paulo,
SP); Luiz Eduardo Cerqueira
Magalhães, Colégio Santa Cruz
(São Paulo, SP).
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br
Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman
Texto Anterior: Ciro Nogueira: Porque é melhor para a Câmara
Próximo Texto: Erramos Índice
|