São Paulo, quarta-feira, 16 de março de 2011 |
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PAINEL DO LEITOR O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Japão Temos acompanhado com muita apreensão os acontecimentos pós-terremoto/tsunami no Japão. Muito tem sido falado sobre o risco de uma eventual explosão dos reatores nucleares. Talvez o maior problema ambiental causado pelas usinas nucleares seja a disposição dos resíduos radiativos gerados, que possuem meia-vida muito longa (milhares de anos). As perguntas que devem ser feitas são: como esses resíduos vêm sendo armazenados e se porventura o tsunami não comprometeu os depósitos desses resíduos. FABIO TAIOLI (São Paulo, SP) Nada como a visão de um especialista. Confesso que minha primeira impressão foi parecida com a dos que enxergaram insensibilidade na charge de Montanaro. Mudei-a, todavia, ao ler a opinião do cartunista Laerte no "Painel do Leitor" de ontem. Apenas o olhar leigo não é suficiente para absorvermos todo o conteúdo expresso pela arte. JEFFERSON C. VIEIRA (São Paulo, SP) Leitor É preciso avisar ao Carlos Heitor Cony que não desejamos ser bajulados ("S.Exa., o leitor", Opinião, ontem). Queremos o direito de dizer o que pensamos a respeito do que escrevem. JOSÉ SILVEIRA DA ROSA FILHO (Brasília, DF) Internet O artigo "Ministra enfrenta fogo cruzado na internet" (Folhateen, 14/3) passa ao largo da evidência, trazida pelo noticiário, de que o tema direitos autorais divide a opinião pública. Daí a proposta de rediscuti-lo em busca do consenso. Já a afirmação de que "quem participou [da discussão nos últimos quatro anos] perdeu tempo" carece de base: como a rediscussão organizada da reforma dos direitos autorais nem teve início [a nova diretora da área foi empossada na semana passada], qualquer afirmativa do que fica ou não num novo projeto é especulação. Quanto à Europália, a imprensa já havia igualmente exposto que a substituição de Paulo Herkenhoff por Adriano de Aquino (com o aval do próprio Herkenhoff) se deveu aos custos da proposta inicial, considerados altos. VITOR ORTIZ, secretário-executivo do Ministério da Cultura (Brasília, DF) RESPOSTA DO COLUNISTA RONALDO LEMOS - A consulta pública para a reforma dos direitos autorais foi feita oficialmente pela Casa Civil. Foram recebidas 7.863 contribuições de todo o país. O decreto determina que, "findo o prazo da consulta pública e após a análise das sugestões recebidas, a versão final do projeto de consolidação será encaminhada ao Congresso". Se o ministério deseja rediscutir o projeto já discutido, deve torná-lo público (o que não fez até agora) e valer-se da mesma modalidade de consulta via Casa Civil. Literatura Machado de Assis, mestre inconteste das letras brasileiras, revela-se também cientista ("Machado de Assis "descobre" doença psiquiátrica em conto", Ciência, ontem). Que euforia... Aglutina-se a Euclydes da Cunha, que materializou a camoniana frase "engenho e arte" e inspira mais ainda os que militam na ciência e valsam com versos e rimas. É uma prova de que a revisitação de clássicos de nossa literatura e cultura trazem não apenas o deleite mas também descobertas. ADILSON ROBERTO GONÇALVES, presidente da Academia de Letras de Lorena (Lorena, SP) CDs Caro Juvenal Setolin ("Painel do Leitor", ontem), respondo à sua pergunta sobre o motivo de o CD pirata custar R$ 1 enquanto o original é vendido por R$ 40: o segundo é produzido seguindo as leis que regem e equilibram a sociedade, é tributado escorchantemente em cascata e se transforma em remuneração aos servidores, em gastos sociais e em investimento em saúde e segurança, que bem ou mal beneficiam a população -e não podemos esquecer os desvios feitos pelos políticos. É preciso ainda remunerar o empreendedor que assume riscos fiscais, trabalhistas e os do próprio negócio ao gerar emprego e renda legalmente. RICARDO VITALE (Santo André, SP) Acessibilidade Perfeitas as considerações da deputada federal Mara Gabrilli ("Consumo vetado", "Tendências/Debates", ontem). A nossa sociedade ainda não aprendeu a lidar com as pessoas com deficiência. A acessibilidade é um meio, é um instrumento para o alcance de algo maior: a integração da pessoa com deficiência à vida comunitária. WLADIMYR ALVES BITENCOURT, defensor público e coordenador do Núcleo Especializado do Idoso e da Pessoa com Deficiência Em relação ao artigo "Consumo vetado", a Infraero esclarece: Com muito respeito ao artigo da deputada Mara Gabrilli e como praticante da política de acessibilidade em seus aeroportos, a Infraero esclarece que, no caso ocorrido com a deputada, a empresa aérea não informou antecipadamente prioridade de atendimento à Infraero e o voo foi alocado em posição remota. Além disso, só às 22h17, quase uma hora após o pouso, a empresa contatou a Infraero e pediu autorização para que o "ambulift", que estava em manutenção fora do pátio de aeronaves, obtivesse autorização de acesso, o que foi prontamente atendido. O equipamento posicionou-se junto à aeronave às 22h28 para então efetuar o desembarque. Segundo resolução da Anac (Agência Nacional de Avição Civil), é responsabilidade da empresa aérea ou operadora de aeronave assegurar o movimento de pessoas com deficiência entre as aeronaves e o terminal de passageiros. LÉA CAVALLERO, superintendente de Marketing e Comunicação Social da Infraero (Brasília, DF) Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080 Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090 www.cliquefolha.com.br Ombudsman: 0800-15-9000 ombudsman@uol.com.br www.folha.com.br/ombudsman Texto Anterior: Antonio Jacinto Matias: Reprovar garante aprendizado? Próximo Texto: Erramos Índice | Comunicar Erros |
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