São Paulo, domingo, 16 de julho de 2006

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PAINEL DO LEITOR

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Atentados em SP
"Indiferentes aos ataques criminosos do PCC no Estado de São Paulo, a luta PSDB/PFL versus PT continua. Isso dificulta o entendimento entre o Palácio do Planalto e o Palácio dos Bandeirantes, facilitando o avanço da criminalidade. Num extremo, o senador Jorge Bornhausen (PFL), insinuando o envolvimento do PT com o PCC; no outro, a recusa do governo paulista em aceitar a ajuda da Força Nacional. A questão é: por que o governo federal não manda logo a ajuda em vez de buscar a aceitação paulista? A ajuda vinda do Planalto liberaria policiais para as ruas, com o reforço da vigilância nos presídios. Inconcebível essa postura de relegar a segundo plano a segurança da população em nome da sanha eleitoreira."
IRACEMA PALOMBELLO (Bragança Paulista, SP)

 

"Caro governador Cláudio Lembo: nós já não agüentamos mais ver o PT oferecendo, demagogicamente, ajuda por meio de força federal ao nosso Estado. Por favor, aceite a oferta e em poucos dias ficará demonstrado que o governo do PT está equivocado. Certamente nosso problema de segurança não será resolvido, pois a insegurança está disseminada por todo o país pela ineficácia do próprio governo federal."
JUAREZ MOURA DE OLIVEIRA (Rio Claro, SP)
 

"Não há como dizer o contrário: o PSDB é responsável pela crise de segurança e incompetente em relação à implementação de políticas públicas. Duas ondas de violência extrema em menos de seis meses e mortes diárias mostram claramente como é equivocada a política de contenção do secretário de Segurança e como os 12 anos de tucanato não fizeram bem ao Estado. Chega. São Paulo não agüenta mais o caos."
JACKSON GRACHER (GUARATINGUETÁ, SP)
 

"A ineficiência do Poder Judiciário é um dos principais motivos do grave problema de segurança do país. Cobrar ações do Executivo apenas não resolve. Na Itália, os juízes tiveram papel fundamental no combate à criminalidade. E no Brasil? Aqui, a alienação do Judiciário chegou a tal ponto que a população já quase nem acredita em Justiça. No Brasil, diante de situação tão drástica, como a que imobiliza milhões de trabalhadores em São Paulo, os senhores do Judiciário continuam se mantendo distantes dessa dura realidade, encastelados. E ainda querem ganhar mais do que os já altos salários. Para quê?"
FÁTIMA WANDERLEY (São Paulo, SP)
 

"Retifique-se a manchete da Folha de 14/7: "Ataques deixam 2 milhões a pé". Não foram os ataques, mas os empresários de ônibus que deixaram a população a pé. Não falta apenas poder do governo sobre os criminosos do PCC, mas também sobre a máfia do transporte de São Paulo. É hora de o governo retomar o poder sobre a circulação na cidade: o povo não pode ficar à mercê dos interesses dos empresários."
ANDREI ALMEIDA (São Paulo, SP)

Ensino em SP
"Os resultados da avaliação Prova Brasil realizada pelo Ministério da Educação com alunos de 4ª e 8ª séries do ensino fundamental de todas as unidades da Federação demonstram que a educação brasileira está longe da qualidade que todos almejamos e de que o país necessita. No caso do Estado de São Paulo, os resultados, sobretudo os dos alunos da 8ª série, confirmam o que vimos denunciando há muito tempo: a "aprovação automática" na rede estadual de ensino não contribui para a melhoria do aproveitamento dos alunos e significa, na prática, uma forma de exclusão que se manifesta mais fortemente nas séries finais do ensino fundamental."
MARIA IZABEL AZEVEDO NORONHA (São Paulo, SP)

Israel
"O plano de Ehud Olmert antes de começar a crise era libertar milhares de prisioneiros palestinos em negociações com Mahmoud Abbas até setembro. Agora, contudo, falar em comedimento para Israel tornou-se inútil. A fragilidade da segurança do Estado judeu ficou evidente para seus cidadãos. Não há país no mundo que mostre comedimento com 15% de sua população recolhida a abrigos antiaéreos. Por outro lado, a campanha ora empreendida em Gaza e no Líbano dificilmente conseguirá arrefecer a determinação do Hamas e do Hizbollah em promover ataques contra Israel. E o motivo é que os patrões desses movimentos, Síria e Irã, não se importam nem um pouco em sacrificar até o último palestino e o último libanês em prol de sua causa."
JORGE ALBERTO NURKIN (São Paulo, SP)

Aposentados
"Não resta dúvida que o aumento da renda de 6 milhões de pessoas, que passaram da classe D/E para a classe C, é uma ótima notícia. Mas os aposentados que recebem acima do salário mínimo vêm, já há algum tempo, migrando para as classes inferiores. Se continuar assim, dentro de um curto espaço de tempo eles irão para a classificação M (mendicância), pois aposentado, quanto mais velho, mais pobre fica."
RUBENS COLONEZI (São Paulo, SP)

Anvisa
"Em relação ao artigo "Medicina Alternativa" (Opinião, 10/7), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) esclarece que a preocupação fundamental da Anvisa é garantir a segurança dos medicamentos oferecidos à população independentemente de sua origem. Sob esta ótica, a regulação sanitária coloca os medicamentos fitoterápicos no mesmo patamar dos demais medicamentos, exigindo igualmente a comprovação de seus efeitos e o registro sanitário na Agência. É importante esclarecer que a propriedade terapêutica é uma característica inerente ao medicamento. Dessa forma, qualquer produto só pode alegar esta característica se estiver devidamente registrado na Anvisa. De acordo com a legislação, a venda de medicamento sem registro constitui crime. Nos últimos anos a Agência tem atuado de diversas formas para evitar que produtos clandestinos sejam oferecidos à população. Exemplos dessa atuação estão na monitoração da propaganda de medicamentos e nos alertas sobre produtos sem registro. A vigilância dessas normas cabe a todo o Sistema de Vigilância Sanitária, composto pelas vigilâncias municipais, estaduais e pela Anvisa. Cabe ressaltar que não compete à Anvisa a regulação de procedimentos terapêuticos sejam eles pertencentes à medicina tradicional ou a medicina alternativa. O papel legal da Agência está na vigilância dos produtos e na qualidade sanitária dos serviços de saúde."
VANESSA MELO DO AMARAL , assessora de Imprensa da Anvisa (Brasília, DF)

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