São Paulo, sábado, 16 de agosto de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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João Gilberto
"Gostaria muito de saber o que fez João Gilberto nos últimos 50 anos em benefício da música brasileira?
Hoje ele é muito pior do que no início, quando apenas cantava mal.
Agora não canta, não sorri, não fala, não interage...
E vocês da mídia têm coragem de elogiar. E eu pergunto: o patrocínio de R$ 2 milhões também beneficia os críticos?"
AGNALDO TIMÓTEO, cantor (São Paulo, SP)

Justiça
"Agora que o Supremo Tribunal Federal soltou todos os presos da Operação Satiagraha, sugiro que prendam o delegado Protógenes e o juiz Fausto De Sanctis, e que não larguem esses agentes da modernidade e da civilidade da lei, para que o Brasil continue como sempre foi: o paraíso dos larápios."
GUÊGO FAVETTI (Curitiba, PR)

Defensoria
"Como membro do comitê de coordenação do Movimento pela Criação da Defensoria Pública do Estado, afirmo, ao contrário do que disse o doutor Luiz Flávio Borges D'Urso em seu artigo de ontem nesta Folha ("Solução para a assistência judiciária gratuita"), que a seção de São Paulo da OAB jamais apoiou a criação da Defensoria Pública do Estado, ao contrário do Conselho Federal da entidade.
A OAB-SP só se movimentou para, na Assembléia, incluir um artigo na lei que visava garantir que a Defensoria Pública celebrasse convênio com aquela entidade, cuja inconstitucionalidade ainda há de ser declarada.
E, ao contrário do que alegou o presidente da OAB-SP, a lei orgânica da Defensoria prevê que o fundo de assistência judiciária é fonte de receita da instituição e não está vinculado ao pagamento de convênios."
ANTONIO MAFFEZOLI, defensor público (São Paulo, SP)

Bolsa Família
"Qualquer arremedo de benefício, seja ele designado como política pública, caridade ou solidariedade, cujos destinatários se mantêm "marcando passo" ou em vulnerabilidades de origem, sem vislumbrar um avanço ou um salto qualitativo nas suas vidas, não pode ser considerado um benefício. Trata-se, isso sim, de uma patranha social e, em essência, um não-benefício.
Não houve modificação substancial em relação aos ossinhos de frango lançados ao chão pelos nobres para o deleite alimentar da petizada escrava, cena muito bem representada em painel por Debret no século 18."
ÂNGELA LUIZA S. BONACCI (São Paulo, SP)

Corrupção
"Há no Congresso pelo menos 68 projetos de lei que tratam da punição e da prevenção à corrupção. São classificados como prioritários, mas alguns estão há mais de 15 anos esperando para serem votados.
Parece não haver interesse dos nossos congressistas em transformá-los em leis. E isso tem lógica.
Pela nossa Constituição, ninguém é obrigado a criar provas contra si mesmo, muito menos então criar leis que o incriminem."
MARA MONTEZUMA ASSAF (São Paulo, SP)

Petrobras
"Como acionista da Petrobras e cidadão brasileiro, gostaria que o presidente da República explicasse por que ele acha que é burrice essa empresa, que pertence ao povo brasileiro, recuperar os investimentos bilionários que fez para descobrir as reservas petrolíferas do pré-sal.
Burros devem estar se sentindo os acionistas da empresa, inclusive os trabalhadores que investiram nela seu FGTS e agora verão o seu investimento ser desviado para a criação de um novo cabide de empregos."
JORGE ALBERTO DE OLIVEIRA MARUM (Piedade, SP)

Polícia Civil
"Diferentemente do publicado na capa do caderno Cotidiano 2 de 14/8, o acordo fechado na Justiça do Trabalho não prevê que o governo do Estado de São Paulo apresente proposta em uma semana. Ficou determinado que, até quarta-feira, "cada categoria formalizará pauta de reivindicações" e será constituída uma comissão com representantes dos servidores e do governo para discutir o assunto."
MARCELO DAVID PAWEL, assessor de imprensa da Secretaria de Gestão Pública (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Rogério Pagnan - Nota divulgada pelo TRT informa, em seu item 5, que "nessa reunião [da próxima quarta] será inicialmente objeto de discussão uma proposta relativa à melhoria salarial, tendo em vista a estrutura de cargos". À Folha, o tribunal informou que a desembargadora Dora Vaz Treviño instruiu as duas partes, sindicalistas e governo, a comparecerem à reunião munidas de propostas e números.

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