São Paulo, sexta-feira, 16 de setembro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Turismo
Parabenizo a Folha pelo trabalho que tem feito, assegurando que políticos corruptos sejam expostos e, assim, pressionados a deixar seus cargos. Destaco o papel deste jornal na queda do ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci e do ex-ministro do Turismo Pedro Novais. É bom saber que há pessoas lutando pela justiça.
MARCO AURÉLIO DE CAMPOS (Sorocaba, SP)

 

A manchete da Folha de ontem -"Governo Dilma perde o 5º ministro"- não tem sentido. A presidente e o Brasil não perderam nada com a saída desses cinco ministros e até ganhamos. Bem que poderiam enxugar bem mais, como sugere o editorial "Turismo para quê?" (Opinião, ontem). Na minha opinião, mais uns 15 poderiam ir para o olho da rua e não perderíamos nada. Pelo contrário, ganharíamos -e muito- com menos corrupção, picaretagem, roubos, uso inadequado do dinheiro público, uso de cargos para parentes e apadrinhados etc. etc. etc.
PAULO DE BRAGANTE (São Paulo, SP)

 

Nós, brasileiros, ainda temos um canal ou uma quarta via de poder neste país: a imprensa.
Se não fosse ela divulgar a corrupção, como o atual escândalo no Ministério do Turismo e outros assuntos de relevância, estaríamos em uma situação muito complicada. A sociedade apoia a imprensa no Brasil e agradece o seu serviço. Vamos unir-nos contra aqueles que querem amordaçar a mídia.
WAGNER AYRES ARANTES (Maringá, PR)

 

O defenestrado peemedebista Pedro Novais pediu demissão do Ministério do Turismo e, em seu lugar, assumiu o também peemedebista Gastão Vieira. Que diferença faz tal substituição, se ambos não têm nenhuma competência técnica e são farinha do mesmo saco?
A presidente Dilma Rousseff, ao aceitar passivamente esse fisiologismo, especialmente num ministério tão estratégico, com potencial para gerar bilhões de reais em receita e milhares de empregos, age como se fosse tão somente a "capataz do latifúndio" denominado "Fazenda dos Ministérios", cujo dono é o "coronel" Sarney. Pelo visto, Dilma só consegue ser brava com subalternos inexpressivos.
TÚLLIO MARCO SOARES CARVALHO (Belo Horizonte, MG)

Agricultura
Em relação à reportagem "PUC prorroga investigação sobre contrato" (Poder, 13/9), a Fundação São Paulo, mantenedora da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), esclarece que o Ministério da Agricultura foi informado da decisão da entidade de devolver os recursos utilizados pelo serviço executado.
Informa ainda que a comissão interna foi criada para investigar o ocorrido no contrato com o Ministério da Agricultura. A Fundação São Paulo contratará também uma auditoria externa para averiguar os procedimentos que cercam o contrato acima celebrado, executado no âmbito da Coordenadoria-Geral de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão da PUC-SP/Cogeae.
DANIELA AUGUSTO, assessora de comunicação da Fundação São Paulo (São Paulo, SP)

Educação
Nossos governantes não perdem a chance de lançar ações marqueteiras ("MEC quer aluno mais tempo na sala de aula", Cotidiano, 14/9). Pegar exemplos de escolas bem classificadas no Enem a fim de justificar o aumento dos dias letivos ou a carga horária soa um pouco falacioso.
Antes disso, é necessário rever a imensa quantidade de disciplinas a serem trabalhadas, em detrimento de disciplinas como português e matemática.
O Ministério da Educação também deveria se preocupar com a qualidade das aulas, que hoje são pouco produtivas devido à indisciplina, à falta de interesse e a um sistema que pune muito pouco os professores (efetivos) improdutivos. Espero que o Legislativo tenha bom-senso e se lembre de que quantidade não é qualidade.
THIAGO CASSEMIRO DE SOUZA (Campo Grande, MS)

 

Genial a técnica criada por Elio Gaspari para explodir as mazelas políticas que rolam por aí ("De Sergio.Buarque@edu para Dilma@gov", Poder, 14/9). A ideia de pôr o nome do administrador incompetente na instituição de ensino com baixo desempenho deveria virar lei.
PAULO NASCIMENTO (Santos, SP)

Megashows
Sobre o artigo "São Paulo precisa de megashows", de Caio Luiz de Carvalho ("Tendências/ Debates", 11/9), o Ministério Público esclarece que:
1) Em setembro de 2009, a Promotoria do Meio Ambiente da capital e o São Paulo Futebol Clube formalizaram um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), tendo o SPFC assumido, além de outras, a obrigação de não realizar atividades no clube após as 22h, exceto jogos oficiais de futebol;
2) O clube também se comprometeu a respeitar as normas do Conama e a lei municipal do silêncio, que versam sobre a questão da poluição sonora;
3) Essas obrigações não foram cumpridas pelo clube, que já foi multado por desrespeito ao TAC;
4) A conduta do Ministério Público decorre do descumprimento das obrigações legais compromissadas pelo clube. O TAC retrata as obrigações previstas em lei. O SPFC assinou esse documento e agora não quer cumpri-lo. O Ministério Público deseja apenas o cumprimento da lei.
BENJAMIN RICARDO DE TOLEDO POLASTRI, da assessoria de comunicação social do Ministério Público de São Paulo (São Paulo, SP)

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