São Paulo, segunda-feira, 16 de outubro de 2006

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PAINEL DO LEITOR

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Eleições
"Mais uma vez, desmerecendo a vontade do eleitor brasileiro, Lula não comparecerá ao debate promovido pela TV Gazeta. Dessa vez, Lula alegou "problema na agenda". O que seria mais importante? Comparecer ao debate ou alegar indisponibilidade participando de outro evento de menor repercussão? O que será que motivou Lula a tomar essa decisão? O último debate o teria deixado com medo?"
FERNANDO PAPA (Itapevi, SP)
 

"O tema educação tem sido usado por todos os candidatos como a solução de grande parte de nossos problemas, sem, entretanto, se falar na questão crucial: o salário dos professores das escolas públicas. Quem, hoje em dia, quer ser professor? Para completar, o ex-governador de São Paulo enumera realizações inverídicas em seu governo. Quem vai desmentir o que ele diz?"
MARA CHAGAS (São Paulo, SP)
FERNANDO PAPA (Itapevi, SP)
 

"Simplesmente sublime o artigo do sr. Ferreira Gullar ("A sina do escorpião", Ilustrada, 15/10). Foi o artigo mais coeso e brilhante que já li, sintetizando a realidade sobre o nosso "Messias" e sua corriola."
ADAUTO LEVI CARDOSO (Sorocaba, SP)

Impostos
"Durante a campanha eleitoral, o candidato a senador do PFL Guilherme Afif defendeu a redução de impostos. Porém, no poder, seu partido faz exatamente o contrário. O prefeito Gilberto Kassab espera aprovar nova rodada de aumentos no IPTU, que poderá triplicar o valor do imposto. Nós, eleitores, deveríamos aprender, definitivamente, que os políticos sempre fazem o oposto do que prometem."
LEÃO MACHADO NETO (São Paulo, SP)

Desvio
"Mais uma bomba administrativa. A reportagem de Elvira Lobato de domingo, "União desvia R$ 16 bi de telecomunicações", mostra a negligência do governo nas questões públicas. Aquilo que foi criado em outros governos para benefício da população, no atual, toma outros rumos. Por isso, Lula se presume da quitação da dívida externa, controle da interna, do superávit primário etc. Assim é fácil. A propósito, tirar dinheiro do povo para estar de bem com os grandes é evidenciar que Lula não quer incomodar aqueles que, de fato, podem tirá-lo de lá. Necessário, agora, é ir a fundo na contabilidade e aclarar todos os caminhos que esse dinheiro tomou."
ARNALDO ANDRADE SANTOS (Lins, SP)

Privatização
"O ex-ministro das Comunicações Luiz Carlos Mendonça de Barros exalta os benefícios da privatização citando como exemplo as teles (Brasil, 14/10). Realmente, se, no passado, o valor de uma linha era um absurdo, hoje não deixa de ser vergonhosa a cobrança da assinatura mensal. Verdadeiro abuso contra o consumidor, que é obrigado a pagar eternamente por algo que nem sequer usou. Privatizar e jogar a conta nas costas da população brasileira, já sufocada pela enorme carga tributária, trazem, com certeza, muitos benefícios, mas não para o povo!"
ALDO MALTA (São Paulo, SP)

 

"A Folha perdeu uma oportunidade de perguntar ao sr. Mendonça de Barros não só sobre os benefícios das privatizações, que são óbvios, mas também sobre a pressa com que foram feitas, as suspeitas sobre as manipulações do governo com os compradores, do preço absurdo que foi vendida a Vale aproveitando uma cotação baixa na Bolsa de Nova York, as CPIs barradas sobre o assunto e sobre a empresa de seus filhos que teve crescimento recorde no seu período no governo. São questões já discutidas nessa mesma Folha pelo colunista Elio Gaspari que ficaram sem resposta. Talvez ele tivesse respostas boas, mas ficamos sem saber."
GERMANO RIOS FERREIRA (Uberaba, MG)

Apoio
"A respeito da matéria "CUT e UNE usam artifício para apoiar Lula" (Brasil, 14/10), o arsenal anti-Alckmin utilizado por essas entidades vai muito além da confecção de panfletos terroristas pró-Lula, financiados com dinheiro público. O Sindicato dos Bancários de São Paulo -filiado à CUT- conduziu a greve dos bancários deste ano, visível e odiosamente, com fins eleitoreiros, adiando o início da paralisação para depois do primeiro turno e manipulando a categoria a pôr fim ao movimento, mesmo sem uma boa proposta dos banqueiros. Triste e lamentável."
LUCIANO BOTTURA RUSSO , bancário (São Paulo, SP)

Violência
"A principal lição que podemos tirar do "exemplo colombiano" de combate à violência é que houve uma união entre os governos municipais, estaduais e federal para vencê-la, e não o que temos no Brasil, onde os governos tanto do PT quanto do PSDB acusam-se mutuamente de não combater e, muitas vezes, de até colaborar com o crime. Não é dessa maneira que colocaremos um ponto final no avanço da violência no Brasil."
ROBERTO SARAIVA (São Bernardo do Campo, SP)

Guilherme de Pádua
"Talvez seja tarefa mais fácil perdoá-lo como ser humano do que entender por que a um crime dessa natureza não tenha sido possível imputar uma pena de prisão perpétua, existente nos Estados Unidos e obrigatória no Canadá."
RICARDO C. SIQUEIRA (Niterói, RJ)

Consumo
"O destaque dado em matéria da Folha de domingo de que os programas sociais tiram de quem produz para dar a quem não produz foi uma falha e tanto ao reproduzir declaração bastante questionável, porque imprecisa. Ao jornal e ao economista eu perguntaria: quanto vale para a produção industrial e a economia a entrada de tantos consumidores no mercado de consumo? O impacto econômico de programas sociais e também do aumento da renda (salário-mínimo) nas classes mais baixas não deve ser desprezado. Será que os economistas esqueceram a lição?"
FÁTIMA WANDERLEY (São Paulo, SP)

Nobel da Paz
"Impressionante a obra do sr. Muhammad Yunus, o economista banqueiro de Bangladesh e seu Banco Grameen, o "banco do povo". Ao premiá-lo, a Academia do Prêmio Nobel, dessa vez, acertou em cheio, depois de tantos erros, como dar prêmio Nobel da Paz a notórios falcões promotores da guerra."
PAULO SÉRGIO PECCHIO GONÇALVES (São Paulo, SP)

Crianças
"Faria bem o conselho editorial da Folha em considerar uma forte discussão sobre o assunto proposto pelo ombudsman, Marcelo Beraba, em sua coluna do último domingo. Tal como o assédio sexual sobre as crianças, o assédio de consumo é imoral pelos estragos que gera na formação da personalidade individual e coletiva. Que tipo de sociedade estamos construindo? A do individualismo consumista, a do vale-tudo? Se a imprensa, a paladina da ética, pratica o assédio publicitário às crianças, onde está a moral para cobrar o que quer que seja de quem quer que seja?"
VALTER LUIZ PELUQUE (São Paulo, SP)

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