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Eleições
"Mais uma vez, desmerecendo a
vontade do eleitor brasileiro, Lula
não comparecerá ao debate promovido pela TV Gazeta. Dessa vez, Lula alegou "problema na agenda". O
que seria mais importante? Comparecer ao debate ou alegar indisponibilidade participando de outro
evento de menor repercussão?
O que será que motivou Lula a tomar essa decisão? O último debate
o teria deixado com medo?"
FERNANDO PAPA (Itapevi, SP)
"O tema educação tem sido usado
por todos os candidatos como a solução de grande parte de nossos
problemas, sem, entretanto, se falar
na questão crucial: o salário dos
professores das escolas públicas.
Quem, hoje em dia, quer ser professor? Para completar, o ex-governador de São Paulo enumera realizações inverídicas em seu governo.
Quem vai desmentir o que ele diz?"
MARA CHAGAS (São Paulo, SP)
FERNANDO PAPA (Itapevi, SP)
"Simplesmente sublime o artigo
do sr. Ferreira Gullar ("A sina do escorpião", Ilustrada, 15/10). Foi o
artigo mais coeso e brilhante que já
li, sintetizando a realidade sobre o
nosso "Messias" e sua corriola."
ADAUTO LEVI CARDOSO (Sorocaba, SP)
Impostos
"Durante a campanha eleitoral, o
candidato a senador do PFL Guilherme Afif defendeu a redução de
impostos. Porém, no poder, seu
partido faz exatamente o contrário.
O prefeito Gilberto Kassab espera
aprovar nova rodada de aumentos
no IPTU, que poderá triplicar o valor do imposto. Nós, eleitores, deveríamos aprender, definitivamente, que os políticos sempre fazem o
oposto do que prometem."
LEÃO MACHADO NETO (São Paulo, SP)
Desvio
"Mais uma bomba administrativa. A reportagem de Elvira Lobato
de domingo, "União desvia R$ 16 bi
de telecomunicações", mostra a negligência do governo nas questões
públicas. Aquilo que foi criado em
outros governos para benefício da
população, no atual, toma outros
rumos. Por isso, Lula se presume da
quitação da dívida externa, controle
da interna, do superávit primário
etc. Assim é fácil. A propósito, tirar
dinheiro do povo para estar de bem
com os grandes é evidenciar que
Lula não quer incomodar aqueles
que, de fato, podem tirá-lo de lá.
Necessário, agora, é ir a fundo na
contabilidade e aclarar todos os caminhos que esse dinheiro tomou."
ARNALDO ANDRADE SANTOS (Lins, SP)
Privatização
"O ex-ministro das Comunicações Luiz Carlos Mendonça de Barros exalta os benefícios da privatização citando como exemplo as teles (Brasil, 14/10). Realmente, se,
no passado, o valor de uma linha
era um absurdo, hoje não deixa de
ser vergonhosa a cobrança da assinatura mensal. Verdadeiro abuso
contra o consumidor, que é obrigado a pagar eternamente por algo
que nem sequer usou. Privatizar e
jogar a conta nas costas da população brasileira, já sufocada pela
enorme carga tributária, trazem,
com certeza, muitos benefícios,
mas não para o povo!"
ALDO MALTA (São Paulo, SP)
"A Folha perdeu uma oportunidade de perguntar ao sr. Mendonça
de Barros não só sobre os benefícios das privatizações, que são óbvios, mas também sobre a pressa
com que foram feitas, as suspeitas
sobre as manipulações do governo
com os compradores, do preço absurdo que foi vendida a Vale aproveitando uma cotação baixa na Bolsa de Nova York, as CPIs barradas
sobre o assunto e sobre a empresa
de seus filhos que teve crescimento
recorde no seu período no governo.
São questões já discutidas nessa
mesma Folha pelo colunista Elio
Gaspari que ficaram sem resposta.
Talvez ele tivesse respostas boas,
mas ficamos sem saber."
GERMANO RIOS FERREIRA (Uberaba, MG)
Apoio
"A respeito da matéria "CUT e
UNE usam artifício para apoiar Lula" (Brasil, 14/10), o arsenal anti-Alckmin utilizado por essas entidades vai muito além da confecção de
panfletos terroristas pró-Lula, financiados com dinheiro público.
O Sindicato dos Bancários de São
Paulo -filiado à CUT- conduziu a
greve dos bancários deste ano, visível e odiosamente, com fins eleitoreiros, adiando o início da paralisação para depois do primeiro turno e
manipulando a categoria a pôr fim
ao movimento, mesmo sem uma
boa proposta dos banqueiros. Triste e lamentável."
LUCIANO BOTTURA RUSSO , bancário
(São Paulo, SP)
Violência
"A principal lição que podemos
tirar do "exemplo colombiano" de
combate à violência é que houve
uma união entre os governos municipais, estaduais e federal para vencê-la, e não o que temos no Brasil,
onde os governos tanto do PT quanto do PSDB acusam-se mutuamente de não combater e, muitas vezes,
de até colaborar com o crime. Não é
dessa maneira que colocaremos um
ponto final no avanço da violência
no Brasil."
ROBERTO SARAIVA
(São Bernardo do Campo, SP)
Guilherme de Pádua
"Talvez seja tarefa mais fácil perdoá-lo como ser humano do que entender por que a um crime dessa
natureza não tenha sido possível
imputar uma pena de prisão perpétua, existente nos Estados Unidos e
obrigatória no Canadá."
RICARDO C. SIQUEIRA (Niterói, RJ)
Consumo
"O destaque dado em matéria da
Folha de domingo de que os programas sociais tiram de quem produz para dar a quem não produz foi
uma falha e tanto ao reproduzir declaração bastante questionável,
porque imprecisa. Ao jornal e ao
economista eu perguntaria: quanto
vale para a produção industrial e a
economia a entrada de tantos consumidores no mercado de consumo? O impacto econômico de programas sociais e também do aumento da renda (salário-mínimo)
nas classes mais baixas não deve ser
desprezado. Será que os economistas esqueceram a lição?"
FÁTIMA WANDERLEY (São Paulo, SP)
Nobel da Paz
"Impressionante a obra do sr.
Muhammad Yunus, o economista
banqueiro de Bangladesh e seu
Banco Grameen, o "banco do povo".
Ao premiá-lo, a Academia do Prêmio Nobel, dessa vez, acertou em
cheio, depois de tantos erros, como
dar prêmio Nobel da Paz a notórios
falcões promotores da guerra."
PAULO SÉRGIO PECCHIO GONÇALVES
(São Paulo, SP)
Crianças
"Faria bem o conselho editorial
da Folha em considerar uma forte
discussão sobre o assunto proposto
pelo ombudsman, Marcelo Beraba,
em sua coluna do último domingo.
Tal como o assédio sexual sobre
as crianças, o assédio de consumo é
imoral pelos estragos que gera na
formação da personalidade individual e coletiva. Que tipo de sociedade estamos construindo? A do individualismo consumista, a do vale-tudo?
Se a imprensa, a paladina da ética, pratica o assédio publicitário às
crianças, onde está a moral para cobrar o que quer que seja de quem
quer que seja?"
VALTER LUIZ PELUQUE (São Paulo, SP)
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