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Eleições
"Em relação ao repúdio feito a este jornal pela senhora Isabel A. Santos ("Painel do Leitor" de ontem),
devo esclarecer, como jornalista
que sou, que não é a Folha que quer
vender manchetes (embora isso seja legítimo). É a candidata Marta
que insiste em abordar um assunto
que não compete a ela. A Folha
apenas registrou mais essa."
BRUNO R. ANTONIO (São Paulo, SP)
"Quem primeiro insinuou a solteirice de Kassab foi Geraldo Alckmin. No seu programa eleitoral gratuito, usou o quadro "Na direção do
coração", no qual sua mulher, Lu,
beijava seu rosto.
Laura Mattos, na Folha de 28/8,
informou: "Alckmin negou que seu
objetivo seja, com isso, buscar um
diferencial em relação a Marta, que
se separou do senador Eduardo Suplicy depois de 36 anos de casamento e se casou com o franco-argentino Luís Favre, e a Gilberto
Kassab, solteiro".
Com isso, revelou a jornalista,
Geraldo Alckmin teve como objetivo evidenciar seu lado "família".
Por motivo óbvio, tal estratégia
não teve a mesma repercussão que
essa de Marta. Mesmo assim, Geraldo Alckmin retirou-a do ar."
JASSON DE OLIVEIRA ANDRADE (Mogi-Guaçu, SP)
"Qual não foi o meu espanto ao
ler neste conceituado jornal as malvadezas a respeito do doutor Kassab. Sendo conhecedor e admirador
da biografia de "dona Marta" e de
sua capacidade intelectual, jamais
poderia imaginar tão baixo nível em
seu programa eleitoral.
"Não vi, não li, não sei" é uma peste que está atingindo todo político
do PT.
Dona Marta precisa ser humilde
e pedir desculpas ao senhor Kassab
em seu horário eleitoral."
ALDO PAVANELLO (Jaraguá do Sul, SC)
"O Kassab tem ou não tem uma
família tradicional? Apesar de sempre ter votado no PT, estou indignada! Tradição, família e propriedade
passaram a fazer parte dos ideais
defendidos pelo PT?
Não há nada que justifique essa
forma de abordar o candidato que
concorre com Marta.
A história política de cada um deve fazer a diferença, e não as relações e opções pessoais."
EUNICE DE PIERO (Campinas, SP)
Madeira
"Esclareço que o Ibama não autorizou funcionamento de madeireira
dentro do assentamento Nova
Fronteira (MT), diferentemente do
veiculado no texto "Ibama permitiu
madeireira dentro de assentamento" (Brasil, 11/10).
A inscrição no Cadastro Técnico
Federal não implica automático licenciamento da atividade.
O registro é prévio a qualquer licença a ser pedida por quem pretenda exercer atividade poluidora
ou utilizar recursos ambientais.
Mas a competência para licenciar
atividades de impacto local, como é
o caso da madeireira, é do órgão estadual de meio ambiente, a quem
cabe vistoriar a exata localização e
legalidade do empreendimento."
SANDRA SATO , assessora de comunicação social
do Ibama (Brasília, DF)
Defensoria
"O governo do Estado de São Paulo posiciona-se como se a instituição da Defensoria Pública fosse um
favor por ele prestado, nos moldes
que quisesse e de acordo com sua
vontade, à população pobre deste
Estado.
Durante 18 anos, o Estado descumpriu descaradamente a Constituição ao não criar a Defensoria. E,
ao fazê-lo, criou cargos absolutamente insuficientes diante da demanda, de modo que a Defensoria
atua em menos de 5% das comarcas
do Estado.
Resultados: mantém-se um convênio com a OAB que só a ela interessa; gastam-se rios de dinheiro
com um sistema penitenciário entupido de pobres (muitos deles presos por crimes tão graves quanto o
furto de um xampu; outros tantos
com a pena vencida); larga parcela
da população assiste impotente ao
desrespeito cotidiano de seus direitos mais básicos sem que consiga
acessar o Judiciário; mantém-se
desequilibrada a balança da Justiça
a favor da acusação, representada
por um Ministério Público bem estruturado, presente em todas as comarcas do Estado, que paga aos
seus integrantes mais do que o triplo do que ganha um defensor.
O valor que um Estado confere à
sua Defensoria Pública reflete a
exata medida do valor que confere
aos direitos da maioria da população que não tem condições financeiras de pagar um advogado."
MÁRIO HENRIQUE DITTICIO , defensor público
(São Paulo, SP)
Fumo
"De fato, o que se viu na audiência
pública sobre o projeto de lei que
prevê a adoção de ambientes fechados livres do tabaco em São Paulo
foi lamentável ("Associação de bares faz protesto contra lei antifumo
em SP", Cotidiano, ontem).
Pessoas que vestiam a camiseta
"Basta" mal sabiam o que estavam
fazendo ali, usadas pelos representantes de bares e restaurantes apenas para fazer número e barulho.
No momento do debate, saíram
todos e permaneceram só os representantes de organizações da área
da saúde, direito e meio ambiente,
favoráveis ao projeto de lei.
Cartas de apoio à proibição do fumo em áreas fechadas foram entregues, mas não puderam ser lidas.
Muitos dos presentes não puderam
falar em razão do tempo perdido
com as interrupções.
Mas não se justifica a realização
de outra audiência uma vez que o
motivo principal de sua realização,
o debate, não é respeitado."
MÔNICA ANDREIS , vice-diretora da Aliança de Controle do Tabagismo (São Paulo, SP)
Dia do Professor
"Nem no Dia do Professor a Folha dá a esse profissional o direito
de se manifestar. Prefere ouvir a
"versão oficial" da secretária da Educação do Estado de São Paulo.
Em vez da realidade das escolas,
temos uma sucessão de inverdades,
do tipo "estamos valorizando o professor", "aumentamos os salários".
De quanto foi esse aumento?"
VITOR MAXIMO (Guaratinguetá, SP)
Armas
"O editorial "Retrocesso armado"
(Opinião, ontem) acerta em dizer
que o Estatuto do Desarmamento é
uma das causas da redução dos homicídios no Brasil.
A primeira campanha recolheu
mais de 460 mil armas. Nesta segunda campanha, focada no recadastramento, foram retirados os
testes e taxas e atendidas as solicitações do lobby. Por que os ditos
"cidadãos de bem" não registram
suas armas?
Cabe aos "representantes" dos donos de armas e aos proprietários recadastrá-las até 31/12.
Prorrogar o prazo é um atentado
contra as milhares de vidas que o
Estatuto ajudou a salvar."
DENIS MIZNE , diretor-executivo do Instituto Sou
da Paz (São Paulo, SP)
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