São Paulo, quinta-feira, 16 de outubro de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Eleições
"Em relação ao repúdio feito a este jornal pela senhora Isabel A. Santos ("Painel do Leitor" de ontem), devo esclarecer, como jornalista que sou, que não é a Folha que quer vender manchetes (embora isso seja legítimo). É a candidata Marta que insiste em abordar um assunto que não compete a ela. A Folha apenas registrou mais essa."
BRUNO R. ANTONIO (São Paulo, SP)

 

"Quem primeiro insinuou a solteirice de Kassab foi Geraldo Alckmin. No seu programa eleitoral gratuito, usou o quadro "Na direção do coração", no qual sua mulher, Lu, beijava seu rosto.
Laura Mattos, na Folha de 28/8, informou: "Alckmin negou que seu objetivo seja, com isso, buscar um diferencial em relação a Marta, que se separou do senador Eduardo Suplicy depois de 36 anos de casamento e se casou com o franco-argentino Luís Favre, e a Gilberto Kassab, solteiro".
Com isso, revelou a jornalista, Geraldo Alckmin teve como objetivo evidenciar seu lado "família".
Por motivo óbvio, tal estratégia não teve a mesma repercussão que essa de Marta. Mesmo assim, Geraldo Alckmin retirou-a do ar."
JASSON DE OLIVEIRA ANDRADE (Mogi-Guaçu, SP)

 

"Qual não foi o meu espanto ao ler neste conceituado jornal as malvadezas a respeito do doutor Kassab. Sendo conhecedor e admirador da biografia de "dona Marta" e de sua capacidade intelectual, jamais poderia imaginar tão baixo nível em seu programa eleitoral.
"Não vi, não li, não sei" é uma peste que está atingindo todo político do PT.
Dona Marta precisa ser humilde e pedir desculpas ao senhor Kassab em seu horário eleitoral."
ALDO PAVANELLO (Jaraguá do Sul, SC)

 

"O Kassab tem ou não tem uma família tradicional? Apesar de sempre ter votado no PT, estou indignada! Tradição, família e propriedade passaram a fazer parte dos ideais defendidos pelo PT?
Não há nada que justifique essa forma de abordar o candidato que concorre com Marta.
A história política de cada um deve fazer a diferença, e não as relações e opções pessoais."
EUNICE DE PIERO (Campinas, SP)

Madeira
"Esclareço que o Ibama não autorizou funcionamento de madeireira dentro do assentamento Nova Fronteira (MT), diferentemente do veiculado no texto "Ibama permitiu madeireira dentro de assentamento" (Brasil, 11/10).
A inscrição no Cadastro Técnico Federal não implica automático licenciamento da atividade. O registro é prévio a qualquer licença a ser pedida por quem pretenda exercer atividade poluidora ou utilizar recursos ambientais.
Mas a competência para licenciar atividades de impacto local, como é o caso da madeireira, é do órgão estadual de meio ambiente, a quem cabe vistoriar a exata localização e legalidade do empreendimento."
SANDRA SATO , assessora de comunicação social do Ibama (Brasília, DF)

Defensoria
"O governo do Estado de São Paulo posiciona-se como se a instituição da Defensoria Pública fosse um favor por ele prestado, nos moldes que quisesse e de acordo com sua vontade, à população pobre deste Estado.
Durante 18 anos, o Estado descumpriu descaradamente a Constituição ao não criar a Defensoria. E, ao fazê-lo, criou cargos absolutamente insuficientes diante da demanda, de modo que a Defensoria atua em menos de 5% das comarcas do Estado.
Resultados: mantém-se um convênio com a OAB que só a ela interessa; gastam-se rios de dinheiro com um sistema penitenciário entupido de pobres (muitos deles presos por crimes tão graves quanto o furto de um xampu; outros tantos com a pena vencida); larga parcela da população assiste impotente ao desrespeito cotidiano de seus direitos mais básicos sem que consiga acessar o Judiciário; mantém-se desequilibrada a balança da Justiça a favor da acusação, representada por um Ministério Público bem estruturado, presente em todas as comarcas do Estado, que paga aos seus integrantes mais do que o triplo do que ganha um defensor.
O valor que um Estado confere à sua Defensoria Pública reflete a exata medida do valor que confere aos direitos da maioria da população que não tem condições financeiras de pagar um advogado."
MÁRIO HENRIQUE DITTICIO , defensor público (São Paulo, SP)

Fumo
"De fato, o que se viu na audiência pública sobre o projeto de lei que prevê a adoção de ambientes fechados livres do tabaco em São Paulo foi lamentável ("Associação de bares faz protesto contra lei antifumo em SP", Cotidiano, ontem).
Pessoas que vestiam a camiseta "Basta" mal sabiam o que estavam fazendo ali, usadas pelos representantes de bares e restaurantes apenas para fazer número e barulho. No momento do debate, saíram todos e permaneceram só os representantes de organizações da área da saúde, direito e meio ambiente, favoráveis ao projeto de lei.
Cartas de apoio à proibição do fumo em áreas fechadas foram entregues, mas não puderam ser lidas. Muitos dos presentes não puderam falar em razão do tempo perdido com as interrupções.
Mas não se justifica a realização de outra audiência uma vez que o motivo principal de sua realização, o debate, não é respeitado."
MÔNICA ANDREIS , vice-diretora da Aliança de Controle do Tabagismo (São Paulo, SP)

Dia do Professor
"Nem no Dia do Professor a Folha dá a esse profissional o direito de se manifestar. Prefere ouvir a "versão oficial" da secretária da Educação do Estado de São Paulo.
Em vez da realidade das escolas, temos uma sucessão de inverdades, do tipo "estamos valorizando o professor", "aumentamos os salários".
De quanto foi esse aumento?"
VITOR MAXIMO (Guaratinguetá, SP)

Armas
"O editorial "Retrocesso armado" (Opinião, ontem) acerta em dizer que o Estatuto do Desarmamento é uma das causas da redução dos homicídios no Brasil.
A primeira campanha recolheu mais de 460 mil armas. Nesta segunda campanha, focada no recadastramento, foram retirados os testes e taxas e atendidas as solicitações do lobby. Por que os ditos "cidadãos de bem" não registram suas armas?
Cabe aos "representantes" dos donos de armas e aos proprietários recadastrá-las até 31/12. Prorrogar o prazo é um atentado contra as milhares de vidas que o Estatuto ajudou a salvar."
DENIS MIZNE , diretor-executivo do Instituto Sou da Paz (São Paulo, SP)

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