São Paulo, domingo, 16 de outubro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Lixo hospitalar dos EUA
É impressionante a rapidez com que os jornalistas da Folha chegaram ao destino de parte do descarte do material hospitalar apreendido no porto de Recife. Antes mesmo das autoridades.
Não fossem os jornais e os jornalistas, estaríamos num quase abandono nas mãos dos diversos serviços públicos ou privados, que pouco se dedicam ao público e à população. Parece que os portos do Brasil entraram na rota de compra de terras para outros países descartarem seu lixo contaminado. Minha sugestão é que as autoridades leiam o livro ou vejam o filme "Gomorra".
Será muito instrutivo. O filme de Matteo Garrone sobre crimes das máfias contemporâneas se passa na cidade portuária de Nápoles e é baseado em livro de Roberto Saviano, que existe em português. Não é ficção. Está tudo lá.
Na ponta desse fio de terror há sempre uma pessoa que se coloca em risco, sabendo ou não, por um punhado de dólares. A história revelada pela Folha parece ser apenas a ponta do iceberg.
E. M. STEPHAN (São Paulo, SP)

Reajuste do Judiciário
Esclarecemos que o pedido de recomposição salarial dos juízes não está vinculado ao dos servidores, que reivindicam um aumento de mais de 50%.
Os magistrados, por meio do projeto nº 7.749/10, reivindicam 5,25% para este ano e 9,50% para o ano que vem. Trata-se de reposição pela inflação, e não aumento salarial. O último reajuste obtido pela classe foi de 8,88% no ano de 2006.
Também não é correto dizer que a recomposição salarial dos juízes causará impacto de R$ 8 bilhões. O aumento pleno é de R$ 170 milhões, na primeira fase (5,25%), e de R$ 403 milhões, na segunda etapa (9,50%).
Estamos pedindo que não seja reduzido o salário do juiz. O valor da recomposição já está no Orçamento da União: há rubrica, há verba, há reserva.
NELSON CALANDRA , presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (Brasília, DF)

Kassab
Li o artigo de Gilberto Kassab no dia 14 ("Família, menores e a lei") e fiquei sensibilizado por seu conselho aos pais.
Não o vi como o prefeito da maior metrópole da América do Sul, mas como um cidadão que dá bons conselhos. O que disse vale principalmente para famílias, que não dão boa educação para os filhos e depois, já tarde, querem corrigi-los. Todos esses erros familiares vão cair nos ombros dos governos, dando despesas que poderiam ser revertidas para educação e saúde. Seu artigo nos deu uma lição.
LUIZ MORAES MACHADO (Iguape, SP)

 

É desanimador ver que o prefeito de fato não sabe em que cidade ele vive. Por quais ruas o candidato de 2018 passa? Não sei se sugiro que ele venha andar aqui na minha região ou se me mudo e me torno seu vizinho.
Pode ser que assim eu perceba a cidade em que ele diz viver. Acho que, se eu esperar um pouco, o verei aqui por perto pedindo votos e fazendo mais propaganda de seu mandato.
RICARDO ANTUNES (São Paulo, SP)

Corrupção
É com grande alegria que todos nós, brasileiros, devemos encarar esse movimento para a moralização do poder público. A corrupção no país alcançou níveis insuportáveis.
MARCO ANTONIO MARTIGNONI (São Paulo, SP)

 

Vamos ser sinceros: vocês acreditam mesmo que os políticos se sensibilizam com essas mobilizações anticorrupção, ou que elas em alguma medida os assustam, intimidam ou os levam a refletir?
Nada vai mudar enquanto o atual sistema não mudar. Quem muda o sistema? Os políticos! Eles querem mudar? Não, porque perderiam as facilidades existentes para continuar usurpando o dinheiro público.
Em vez de ficarmos só nas marchas anticorrupção, deveríamos concentrar esforços nas propostas que queremos mudar. E não apenas dizer o que precisa ser feito, mas como deve ser feito.
Devemos nos organizar e dialogar com todos os principais setores públicos e privados, para construir uma proposta realista e efetiva de transformação. RODRIGO GONCZAROWSKA GOMES (Brasília, DF)

Escolas públicas
Os comentários na seção "Tendências/Debates" de ontem sobre a possibilidade ou não da melhoria do ensino com o aumento dos dias letivos, nos artigos de Rudá Ricci e Paulo Ghirardelli Jr., levam-nos a refletir sobre um outro aspecto da tão destratada escola pública, onde trabalhei por 25 anos.
Não basta aumentar o número de dias letivos se não houver melhoria das condições de trabalho e pagamento de salários dignos em relação à importância da educação. Se houvesse melhor remuneração, muitos professores não teriam deixado a rede pública. É preciso, no mínimo, pagar o que a rede privada lhes oferece.
NEIDY MARLY CARVALHO (Bauru, SP)

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