São Paulo, quinta-feira, 16 de novembro de 2006

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PAINEL DO LEITOR

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Ingresso de volta
"Assim como Clóvis Rossi ("Devolvam meu ingresso", Opinião, pág. A2, 15/11), também quero de volta o meu ingresso do "espetáculo do crescimento", que não houve. Além de tudo, ficou muito cara a compra desse ingresso."
MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

À luz do dia
"Fernando Rodrigues foi perfeito em sua coluna de ontem ("Os juízes e os patrocínios", Opinião, pág. A2). É desse tipo de jornalismo que o Brasil precisa. O jornalista levanta uma discussão que deveria avultar neste momento histórico que vive o país, em que o tema corrupção ganha destaque somente quando casos dessa natureza envolvem disputas político-eleitorais. O caso dos juízes que recebem benesses daqueles que depois irão julgar expõe, sob luz de holofote, a verdadeira natureza da corrupção. Para que alguém se corrompa é necessário que haja um corruptor -o qual, nos raros casos de corrupção desnudados, acaba sempre se safando. E comprar a "boa vontade" dos detentores de cargos públicos muitas vezes pode ser feito no limite da lei. Como diz Fernando Rodrigues, "à luz do dia"."
EDUARDO GUIMARÃES (São Paulo, SP)

Controladores de vôo
"Uma das especificidades da carreira militar é que militar não cumpre expediente, e sim rotina diária, que pode ser normal ou especial, o que é determinado pela autoridade competente, sendo que, na rotina especial, fica aquartelado enquanto for necessário para solucionar um problema -como acontece agora nos aeroportos.
Assim, não é verdade que a Aeronáutica "confinou os controladores". Eles estão apenas em rotina especial, cumprindo o dever patriótico, de militar, de resolver um problema que o governo criou e para o qual eles são a solução momentânea, tal como na guerra, para a qual são adestrados."
PAULO MARCOS G. LUSTOZA , capitão-de-mar-e-guerra reformado (Rio de Janeiro, RJ)

Ensino religioso
"O artigo de Roseli Fischmann de 14/11 ("Ameaça ao Estado laico", Cotidiano) nos alerta para o que está sendo tramado nos bastidores do governo: a possibilidade do retorno da obrigatoriedade do ensino religioso nas escolas públicas e um acordo apressado entre o Brasil e o Vaticano, que estaria relacionado com a vinda do papa ao país. Uma religião, seja ela qual for, não pertence ao campo do conhecimento. Está relacionada à esfera da crença, do foro íntimo, por isso mesmo deve permanecer restrita aos lares, às igrejas."
ANETE ARAÚJO GUEDES (Belo Horizonte, MG)

TSE
"Será que o TSE precisa mesmo de uma sede no DF -ao custo de R$ 340 milhões ("TCU contesta contrato de licitação para sede do TSE", Brasil, 15/11)? Que faz a Justiça Eleitoral no período de entressafra a justificar tão elevado investimento? A Justiça Eleitoral granjeou respeito por sua isenção e comprovada eficiência. Está na hora de também contribuir para a austeridade dos gastos públicos."
NADIR PEREIRA, advogado e jornalista (Rio de Janeiro, RJ)

Aposentados
"Nossos políticos continuam não respeitando os idosos aposentados nem a Constituição, que garante a preservação do valor do beneficio. Artimanhas são preparadas pelos governos de plantão com o intuito único e visível de defasar os seus rendimentos. Como se não bastasse a invenção do salário mínimo de referência pelo ex-presidente José Sarney, agora cogita-se, neste governo, a desvinculação total do beneficio ao salário mínimo. Se o governo quiser uma idéia genial para a solução justa e eterna do salário mínimo e para a correção dos benefícios dos aposentados, aí vai: apresente e aprove uma lei estipulando o salário mínimo como sendo x% do salário do presidente."
BENONE AUGUSTO DE PAIVA (São Paulo, SP)

Ambiente
"Apesar de tudo o que tem acontecido, parece que a imprensa brasileira, de modo geral, ainda não se tocou da gravidade do problema que é o desmatamento neste país. Será que é falta de consciência dos meios de comunicação ou indiferença? Ou a preocupação é só com notícias bombásticas, como guerra, acidentes, violência, política etc.? Existe maior violência do que destruir o nosso próprio berço? Acho que a imprensa, que tem um papel educativo, deveria gastar um pouco mais de tempo com a questão ambiental. As notícias precisam ser comentadas, avaliadas; o povo precisa aprender sobre as atitudes inconseqüentes, precisa tomar posição. A imprensa deve contribuir para formar opiniões a favor do ambiente. O que se vê nesse sentido é muito pouco. São pequenas notícias, pouca denúncia. É uma pena. O país sofre, o mundo sofre e as pessoas continuam sambando e vendo novela."
PAULO ROBERTO FLORIANI (Tijucas, SC)

Ponte na Venezuela
"Diferentemente do que informou a coluna assinada pela jornalista Eliane Cantanhêde em 14/11 ("Papai Noel que se cuide", Opinião, pág. A2), a obra da segunda ponte sobre o rio Orinoco, na Venezuela, não contou com financiamento do BNDES à Odebrecht. O referido empreendimento, no valor total de US$ 1,185 bilhão, teve a maior parte dos recursos necessários à sua construção obtida pelo próprio governo venezuelano -de fontes internas e externas. Apenas uma parte mínima, cerca de 10% desse valor, foi garantida por um organismo de crédito brasileiro ao governo da Venezuela, no caso o Banco do Brasil, conforme contrato assinado em 2000. Além da ponte, construída em região sujeita a abalos sísmicos, o empreendimento conta com cerca de 180 quilômetros de rodovias e com outras pequenas pontes, viadutos e alças de acesso, obras essas que estão incluídas no valor total do projeto."
MARCO ANTÔNIO ANTUNES , gerente de comunicação social da construtora Norberto Odebrecht (São Paulo, SP)

Nota da Redação - Leia a seção "Erramos".

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