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PAINEL DO LEITOR
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CPMF
"Rejeitada a proposta de prorrogação da CPMF pela oposição, sintonizada com os interesses da Fiesp
e com a amargura de FHC, fica clara
a necessidade de cortes no Orçamento da União.
O editorial "Depois da queda"
(Opinião, 14/12) trata dessa realidade inescapável.
Os editorialistas poderiam sugerir, por exemplo, o corte nos gastos
com rolagem da dívida, reduzindo-se a taxa de juros mais alta do planeta. Mas qual o quê! Também sintonizados com o patamar superior
da sociedade, conhecida como "elite", preferiram encontrar um caminho mais "racional': seria necessária a suspensão de gastos novos
previstos para 2008, "tais como aumentos reais para servidores e salário mínimo".
Brilhante! É claro que alguém
tem que pagar a conta. Os mais pobres já perderam os recursos que
iriam para a saúde e para o Bolsa
Família, e agora, por conta da sugestão da Folha, ficam sujeitos
também a perder parte de seus parcos rendimentos com o salário mínimo. Afinal, o ganho da Fiesp e dos
rentistas é sagrado!
A decisão do Senado na quinta e o
editorial da Folha na sexta são o retrato acabado de uma elite egoísta e
insensível para as necessidades dos
mais vulneráveis.
O Brasil não merece vocês!"
JORGE LUÍS BREDER (Campinas, SP)
Nota da Redação - A Folha, diferentemente do que pregava a
Fiesp, defendeu a prorrogação
da CPMF, associada à queda
paulatina da carga tributária.
Extinto o tributo, sugeriu cortes emergenciais em rubricas
que já tiveram crescimento expressivo nos últimos anos.
Garibaldi
"Abrir e fechar uma empresa no
Brasil é uma tortura, mas o nome de
um senador sai de uma empresa
(uma rádio, claro!) num piscar de
olhos ("Garibaldi declarou ser sócio
de rádio", Brasil, 5/12).
O benefício será estendido a todos ou só ao digníssimo senador?"
AROLDO MIRANDA (São Paulo, SP)
Celular
"Ainda não há consenso entre especialistas sobre os (possíveis) prejuízos à saúde do homem causados
pelo uso prolongado de telefones
celulares. Entretanto, já se sabe
quão prejudicial pode ser o despejo
indiscriminado de pilhas e baterias
no ambiente. Conversas ao celular
às vezes são irritantes; atender o telefone em certas ocasiões (no cinema, no teatro, em reuniões) pode
ser sinal de má educação, mas falta
de educação mesmo demonstrou
João Pereira Coutinho (Ilustrada,
12/12, E2) ao jogar seu aparelho no
rio Tejo. Tomara que paulistanos
não sigam o exemplo e sujem ainda
mais o já poluído Tietê."
WILLIAM MAIA (São Paulo, SP)
Desocupação
"A foto escancarada na Primeira
Página de 12/12 é o retrato perverso de um país amaldiçoado pela desigualdade social. Pai, mãe e filha
-uma família, base da sociedade,
segundo a Constituição- açoitada
pelas bombas de "efeito moral" do
braço armado do Estado que, ao
contrário, deveria ampará-los. Mas
o que temos é tão-somente um Judiciário cego que os vê como infratores, um Executivo incompetente,
que os trata como escória, e um Legislativo apodrecido pela corrupção, que os tem como eleitores."
HUGO FREDERICO VIEIRA NEVES (Florianópolis, SC)
Irã
"Na última segunda-feira, a Folha publicou uma entrevista com
John Bolton ["Mudança de regime e
ataque militar são as opções para o
Irã", Brasil, 10/12], até há pouco
tempo representante do governo
Bush na ONU. A entrevista é fascinante, quase hipnótica! O homem
defende a invasão militar do Irã!
O mais surpreendente, creio eu,
foi a total ausência de repercussão
em outros órgãos da chamada
"grande imprensa". Imaginemos,
por pura hipótese, que um ex-chanceler, digamos, de Cuba ou da Venezuela, desse uma entrevista defendendo a imediata invasão, digamos, do Uruguai ou da Bolívia."
NIVALDO SANCHES (São Paulo, SP)
São Francisco
"O texto de dom Luiz Flávio Cappio ("Jejuo também por democracia
real", "Tendências/Debates", 12/12)
expõe novamente uma triste e previsível verdade: há mentira e jogos
de interesse nas obras da transposição do São Francisco. Mas, infelizmente, o pior dos problemas não é
esse. Quando alguém toma uma atitude de protesto, o governo, que
tantas vítimas já fez com cada real
desviado, dessa vez faz dele mesmo
a vítima. Ainda aposta na ingenuidade do povo e tenta iludi-lo com
devaneios sobre democracia."
DANIEL MAURÍCIO M. DE PAULA (Santos, SP)
Berlim oriental
"Arquitetos, ambientalistas e
mercadólogos poderão rebater.
Mas vejo que São Paulo transformou-se numa Berlim Oriental.
Com a Lei Cidade Limpa, sumiram as luzes, as cores, os "outdoors"
que davam vida à cidade. Sabe-se lá
por quais questões de mercado só
são vistos carros de cor preta, cinza
(prata) e branca (os táxis) circulando nas ruas.
Agora, descolorida, amorfa, preta
e prata (cinza), vejo-me vivendo em
uma cidade que, além de feia, tornou-se profundamente triste."
RUBEM PRADO HOFFMANN JR., promotor de Justiça
(São Paulo, SP)
TV e escola
"Sobre a nota "Quadro-negro" (coluna Mônica Bergamo, E2, 13/12),
acho justa a campanha para que os
alunos cobrem dos professores melhor qualidade de ensino; de minha
parte, pedirei aos meus alunos que
dediquem um pouco mais de tempo
aos estudos. Deixando, por exemplo, de assistir à MTV."
ITALO MAMMINI FILHO, professor (São Paulo, SP)
Fortunas
"O texto do procurador Almir
Sanches sobre o IGF é contundente. Apenas mostra mais uma faceta
da loucura tributária reinante, em
que se confunde renda com salário
e provisório com permanente."
DENIS SCHAEFER (São Paulo, SP)
Boas-festas
A Folha agradece e retribui os
votos de boas-festas recebidos de:
Carlos Vogt, secretário de Ensino
Superior do Estado de São Paulo
(Campinas, SP); Alaíde e Orestes
Quércia (São Paulo, SP); Antunes
Filho e grupo de teatro Macunaíma (São Paulo, SP); Peter Athanasiadis, cônsul comercial da Áustria
em São Paulo (São Paulo, SP); Elisa
V. Lenz Cesar, sócia-proprietária
do Hotel Toriba (Campos do Jordão, SP); Maria Apparecida Tricta Sallum Neme e Paulo Dias Neme (São Paulo, SP); FSB Comunicações (Rio de Janeiro, RJ); United Colors of Benetton (São Paulo, SP); Wyeth (São Paulo, SP).
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