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Sapato em Bagdá
"O repórter iraquiano que atirou
o sapato em Bush demonstrou o desejo dos milhares de parentes mortos nessa guerra sem sentido."
LEONARDO INÁCIO MARTINS DE SOUZA LIMA
(Curitiba, PR)
"Se a moda pega..., haja sapato no
Brasil.
Se começarmos a jogar sapatos a
cada atitude ou fala demagógica -e
principalmente mentiras e negligências- de nossos políticos, estaremos contribuindo, pelo menos,
para o aquecimento da indústria
calçadista do nosso país.
E, como sugestão aos maus políticos, comecem a treinar esquiva."
LUIZ NUSBAUM (São paulo, SP)
Fim da história
"As ponderações de Ronaldo
Vainfas no artigo "Horas de desespero" (caderno Mais!, 14/12), sobre
a redução da carga horária de história no ensino médio em razão das
aulas de sociologia e filosofia, merecem ser levadas a um debate mais
aprofundado.
Realmente os ataques que a história tem sofrido nos últimos anos
nos levam a pensar que agora,
de fato, estão querendo o fim da
história."
JOSÉ EDUARDO DE OLIVEIRA (Patos de Minas, MG)
"Tenho acompanhado as discussões sobre a inserção de sociologia
no currículo escolar e me pergunto
se existe alguém que defenda a inclusão e expansão de tal disciplina,
pois, desde declarações do governador até a publicação do artigo no
Mais! de ontem, só li opiniões contrárias ao ensino de tal disciplina.
Acabei de concluir a minha graduação em ciências sociais e não a
vejo como esse bicho-papão que
tanto parece ser pintado nas páginas da Folha.
Concordo que é lamentável que
ela suprima aulas de história e de
geografia e que o buraco é bem
mais embaixo. Mas também é muito triste ler linhas como a de Ronaldo Vainfas, que parece não se lembrar como foram suas aulas de sociologia ao colocá-la como "disciplina muito específica no campo das
ciências sociais"."
ROGÉRIO RODRIGUES DA ROCHA (São Paulo, SP)
"Ao ler a notícia deste sábado sobre os 40 anos do AI-5 e ver os dados da pesquisa do Datafolha ("Oito
em cada dez brasileiros nunca ouviram falar do AI-5", Brasil) e os comentários dos professores da USP e da UFF, não pude deixar de lembrar da decisão do governador José
Serra de reduzir o número de aulas
de história para viabilizar a inserção de sociologia e filosofia à carga
horária do ensino médio.
Num país onde mais de 80% da
população não sabe de algo que
ocorreu há menos de meio século e
mudou completamente a vida de
todos os brasileiros, me dá vontade
de perguntar ao governador: "Por
que não diminuir português e matemática?"."
PEDRO OLIVEIRA MASCARENHAS
(Belo Horizonte, MG)
Ditadura
"A última ditadura militar não
começou em 1964, mas, sim, em
1969, quando alguns militares de alto escalão, sedentos por poder,
aproveitaram a oportunidade dada
por estudantes "massa de manobra"
e terroristas mal-informados, que
tumultuavam o país.
Em 1964, foi necessária a intervenção do Exército Brasileiro para
acabar com a balbúrdia que os políticos brasileiros instalavam aqui,
com sua total irresponsabilidade e
incompetência para gerenciar as
coisas do país -entre eles, Tancredo Neves, cantado em prosa e verso
hoje em dia.
Em 1964, o que aconteceu pode
ser chamado de revolução, sim, porque era do interesse do povo organizar o país -coisa que os nossos
políticos não conseguiam fazer,
porque muitos se achavam importantes demais e donos da verdade."
MÁRIO NOGUEIRA NETO (Ponta Grossa, PR)
Leis antigas
"A propósito da reportagem "Polícias militares ainda adotam leis da
ditadura" (Cotidiano, ontem), lembro que em 1990 eu integrava o
Conselho Estadual da Condição
Feminina, que foi o primeiro a
questionar tais regulamentos e "diretrizes", quando cinco policiais militares femininas foram presas pela PM por terem engravidado sendo
solteiras.
O regulamento interno proibia
pessoas solteiras de "contraírem
encargos familiares", ou seja, não
podiam ter filhos.
O então comando do policiamento da capital mandou prender as
moças -que tinham fichas excelentes como policiais. O caso ganhou notoriedade nacional e internacional.
Depois de quatro meses de mobilização, o então governador Álvaro
Dias determinou a anulação das
punições às policiais.
O então comandante-geral da
PM, coronel Wantuil Borges, era
categórico ao afirmar que "o problema não era o fato de elas estarem
grávidas, e sim "como" elas engravidaram."
VALÉRIA PROCHMANN (Curitiba, PR)
Cidade limpa
"Bandidos motorizados assaltam
lojas invadindo-as com seus veículos. Já que as autoridades não conseguem dar total proteção ao contribuinte, os lojistas se protegem
colocando estacas de ferro nas calçadas.
Aí vem a prefeitura e os obriga a
retirarem as proteções, em nome da
tal "cidade limpa".
Nós precisamos, e merecemos,
sim, uma cidade limpa, mas limpa
de assaltos e de todo o tipo de
violência."
HAROLDO LOPES (São paulo, SP)
Balé da Cidade
"Causa espanto a afirmação de
que houve corte de verba na próxima turnê do Balé da Cidade de São
Paulo (nota "Corte na sapatilha", coluna de Mônica Bergamo, Ilustrada, 8/12).
A empresa que contrata a companhia para uma turnê deve pagar à
Prefeitura de São Paulo um cachê
por cada apresentação, além de arcar com todas as despesas da viagem -por determinação legal, a
prefeitura não pode gastar com
turnês.
Assim, a empresa que promoverá
a viagem à Europa, em 2009, solicitou um desconto no preço de cada
apresentação.
O que a coluna chama de "corte de
verba" é a maneira de viabilizar as
apresentações no exterior, como
ocorre desde que se regulamentou a
cessão dos corpos artísticos do Teatro Municipal.
Além disso, é errado dizer que a
companhia receberá pelas apresentações. O valor será pago à Prefeitura de São Paulo e direcionado ao Fepac (Fundo Especial de Promoção
de Atividades Culturais)."
CIRO BONILHA , assessor de imprensa do Teatro
Municipal de São Paulo (São Paulo, SP)
Boas-festas
A Folha agradece e retribui os
votos de boas-festas recebidos de:
Sérgio Poroger e Maria José Arrojo, SPMJ Comunicações (São
Paulo, SP); Leonilda Legnini e
Germano Augusto, diretora e editor do Jornal Classe A (São Paulo,
SP); Reinaldo Canto Pereira, secretário do Centro Democrático
dos Engenheiros (São Paulo, SP);
David Neto (São Paulo, SP); Tania
Tavares (São Paulo, SP).
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