São Paulo, terça-feira, 16 de dezembro de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Sapato em Bagdá
"O repórter iraquiano que atirou o sapato em Bush demonstrou o desejo dos milhares de parentes mortos nessa guerra sem sentido."
LEONARDO INÁCIO MARTINS DE SOUZA LIMA (Curitiba, PR)

 

"Se a moda pega..., haja sapato no Brasil.
Se começarmos a jogar sapatos a cada atitude ou fala demagógica -e principalmente mentiras e negligências- de nossos políticos, estaremos contribuindo, pelo menos, para o aquecimento da indústria calçadista do nosso país.
E, como sugestão aos maus políticos, comecem a treinar esquiva."
LUIZ NUSBAUM (São paulo, SP)

Fim da história
"As ponderações de Ronaldo Vainfas no artigo "Horas de desespero" (caderno Mais!, 14/12), sobre a redução da carga horária de história no ensino médio em razão das aulas de sociologia e filosofia, merecem ser levadas a um debate mais aprofundado.
Realmente os ataques que a história tem sofrido nos últimos anos nos levam a pensar que agora, de fato, estão querendo o fim da história."
JOSÉ EDUARDO DE OLIVEIRA (Patos de Minas, MG)

 

"Tenho acompanhado as discussões sobre a inserção de sociologia no currículo escolar e me pergunto se existe alguém que defenda a inclusão e expansão de tal disciplina, pois, desde declarações do governador até a publicação do artigo no Mais! de ontem, só li opiniões contrárias ao ensino de tal disciplina.
Acabei de concluir a minha graduação em ciências sociais e não a vejo como esse bicho-papão que tanto parece ser pintado nas páginas da Folha.
Concordo que é lamentável que ela suprima aulas de história e de geografia e que o buraco é bem mais embaixo. Mas também é muito triste ler linhas como a de Ronaldo Vainfas, que parece não se lembrar como foram suas aulas de sociologia ao colocá-la como "disciplina muito específica no campo das ciências sociais"."
ROGÉRIO RODRIGUES DA ROCHA (São Paulo, SP)

 

"Ao ler a notícia deste sábado sobre os 40 anos do AI-5 e ver os dados da pesquisa do Datafolha ("Oito em cada dez brasileiros nunca ouviram falar do AI-5", Brasil) e os comentários dos professores da USP e da UFF, não pude deixar de lembrar da decisão do governador José Serra de reduzir o número de aulas de história para viabilizar a inserção de sociologia e filosofia à carga horária do ensino médio.
Num país onde mais de 80% da população não sabe de algo que ocorreu há menos de meio século e mudou completamente a vida de todos os brasileiros, me dá vontade de perguntar ao governador: "Por que não diminuir português e matemática?"."
PEDRO OLIVEIRA MASCARENHAS (Belo Horizonte, MG)

Ditadura
"A última ditadura militar não começou em 1964, mas, sim, em 1969, quando alguns militares de alto escalão, sedentos por poder, aproveitaram a oportunidade dada por estudantes "massa de manobra" e terroristas mal-informados, que tumultuavam o país.
Em 1964, foi necessária a intervenção do Exército Brasileiro para acabar com a balbúrdia que os políticos brasileiros instalavam aqui, com sua total irresponsabilidade e incompetência para gerenciar as coisas do país -entre eles, Tancredo Neves, cantado em prosa e verso hoje em dia.
Em 1964, o que aconteceu pode ser chamado de revolução, sim, porque era do interesse do povo organizar o país -coisa que os nossos políticos não conseguiam fazer, porque muitos se achavam importantes demais e donos da verdade."
MÁRIO NOGUEIRA NETO (Ponta Grossa, PR)

Leis antigas
"A propósito da reportagem "Polícias militares ainda adotam leis da ditadura" (Cotidiano, ontem), lembro que em 1990 eu integrava o Conselho Estadual da Condição Feminina, que foi o primeiro a questionar tais regulamentos e "diretrizes", quando cinco policiais militares femininas foram presas pela PM por terem engravidado sendo solteiras.
O regulamento interno proibia pessoas solteiras de "contraírem encargos familiares", ou seja, não podiam ter filhos.
O então comando do policiamento da capital mandou prender as moças -que tinham fichas excelentes como policiais. O caso ganhou notoriedade nacional e internacional. Depois de quatro meses de mobilização, o então governador Álvaro Dias determinou a anulação das punições às policiais.
O então comandante-geral da PM, coronel Wantuil Borges, era categórico ao afirmar que "o problema não era o fato de elas estarem grávidas, e sim "como" elas engravidaram."
VALÉRIA PROCHMANN (Curitiba, PR)

Cidade limpa
"Bandidos motorizados assaltam lojas invadindo-as com seus veículos. Já que as autoridades não conseguem dar total proteção ao contribuinte, os lojistas se protegem colocando estacas de ferro nas calçadas. Aí vem a prefeitura e os obriga a retirarem as proteções, em nome da tal "cidade limpa".
Nós precisamos, e merecemos, sim, uma cidade limpa, mas limpa de assaltos e de todo o tipo de violência."
HAROLDO LOPES (São paulo, SP)

Balé da Cidade
"Causa espanto a afirmação de que houve corte de verba na próxima turnê do Balé da Cidade de São Paulo (nota "Corte na sapatilha", coluna de Mônica Bergamo, Ilustrada, 8/12). A empresa que contrata a companhia para uma turnê deve pagar à Prefeitura de São Paulo um cachê por cada apresentação, além de arcar com todas as despesas da viagem -por determinação legal, a prefeitura não pode gastar com turnês.
Assim, a empresa que promoverá a viagem à Europa, em 2009, solicitou um desconto no preço de cada apresentação.
O que a coluna chama de "corte de verba" é a maneira de viabilizar as apresentações no exterior, como ocorre desde que se regulamentou a cessão dos corpos artísticos do Teatro Municipal.
Além disso, é errado dizer que a companhia receberá pelas apresentações. O valor será pago à Prefeitura de São Paulo e direcionado ao Fepac (Fundo Especial de Promoção de Atividades Culturais)."
CIRO BONILHA , assessor de imprensa do Teatro Municipal de São Paulo (São Paulo, SP)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Sérgio Poroger e Maria José Arrojo, SPMJ Comunicações (São Paulo, SP); Leonilda Legnini e Germano Augusto, diretora e editor do Jornal Classe A (São Paulo, SP); Reinaldo Canto Pereira, secretário do Centro Democrático dos Engenheiros (São Paulo, SP); David Neto (São Paulo, SP); Tania Tavares (São Paulo, SP).

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