São Paulo, quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Leão americano
"Que o artigo "Mais engenheiros para o Brasil " ("Tendências/Debates", 14/12) seja distribuído para todos os alunos do ensino médio em fase de escolha da sua profissão.
O professor Roberto Lobo toca nos principais pontos que podem inviabilizar vários projetos nacionais devido à falta de recursos humanos qualificados em engenharia.
A solução proposta para resolver esse problema, aliada a ações para melhorar o ensino das disciplinas de caráter tecnológico no ensino médio, nos tornará um "leão americano" em um década e meia."
JOSÉ ROBERTO CARDOSO , vice-diretor da Escola Politécnica da USP (São Paulo, SP)

Antenados
"Ontem tive uma prova definitiva de que todos os políticos ficam antenados no que a Folha publica sobre eles, haja vista a manifestação imediata do deputado ACM Neto em relação ao artigo "Como nasce um coronel", do jornalista Fernando Rodrigues.
Parabéns, Folha, e continue de olho neles."
ANTONIO AUGUSTO DE CASTRO OLIVEIRA (Osasco, SP)

Crescimentos
"Tenho visto várias reportagens elogiando o crescimento da China e comparando-o ao brasileiro e ao de outros países. Mas acho que está faltando uma reflexão sobre as condições desse crescimento.
Talvez seja mais fácil crescer num regime ditatorial e que usa trabalho escravo."
AFONSO FARIA (Campinas, SP)

Segurança e educação
"Espero que o empenho do ministro em melhorar o salário dos policiais ("Tarso defende piso de R$ 3.200 para policiais", Cotidiano) se estenda aos professores.
Numa democracia verdadeira, quando o povo tem acesso à educação e os seus direitos civis são plenamente atendidos, a necessidade de repressão tende a diminuir.
Só para lembrar, o piso nacional salarial dos professores foi recentemente aprovado: R$ 950."
MAGALI APARECIDA LOVATTO NASCIMENTO (Manduri, SP)

Cão de guarda
"O presidente da República, no exercício do mandato, apoiou a preparação e participa dos lançamentos de um filme sobre si mesmo.
Na ponta da produção estão empresas que mantêm contratos com o seu governo; na ponta da distribuição estão os recursos do imposto sindical. Há quem considere isso normal. Não é o meu caso. Se o presidente, qualquer presidente, pode isso, então a República está a caminho de deixar de existir. E o endeusamento de um indivíduo, qualquer indivíduo, é sempre a contraface da infantilização dos demais.
Escrevi sobre isso dois artigos que agradaram a alguns e desagradaram a outros, como é normal ocorrer. Ponto final, vida que segue.
Qualquer polêmica que se prolonga demais torna-se estéril e cansativa.
Ontem, porém, a Folha publicou uma carta entre dura e irônica de Sílvio Tendler, um mitômano que só em espírito esteve presente em uma das cenas que narrei. Viu no episódio uma chance de aparecer.
Que o cineasta coloque suas performances no currículo e no portfólio dos seus projetos. Assim terá mais chance de ganhar patrocínios estatais. Não perco tempo com gente vira-lata que vive de abanar o rabo para o poder.
Tendler e os demais esquerdistas raivosos não prestaram a menor atenção à história daqueles que chamei de "filhos do Brasil", os mais excluídos, colocados assim no plural para destacar a mistificação que começa no título do filme.
O que lhes importa é Lula, provedor de cargos e verbas."
CÉSAR BENJAMIN (São Paulo, SP)

Chuvas
"Quando pensamos que já vimos de tudo em matéria de demagogia política, somos surpreendidos.
As declarações do prefeito Kassab de que vai providenciar a retirada imediata de cerca de 35 mil pessoas que habitam o malfadado bairro Pantanal (Cotidiano, ontem), agora tomado por águas pútridas de esgoto, tentam nos passar a impressão de que o fato é novo. Mas como, se as ruas foram nominadas e receberam números cívicos da prefeitura e a administração instalou por lá equipamentos públicos -luz, água e até um CEU? Por que a retirada não foi providenciada quando o problema ainda era menor e de mais fácil solução? Afinal, esse "bairro" semiclandestino existe há pelo menos 20 anos."
LUIZ CARLOS HUMMEL MANZIONE (São Paulo, SP)

Pedágio
"Ao fazermos uma viagem de São Bernardo do Campo a Lins (470 km), sentimo-nos assaltados pela espantosa quantidade de praças de pedágio, tanto na Castello Branco como na Marechal Rondon. Estão em meu poder 17 (!!) tíquetes de pedágio pagos -total de R$ 105,60.
É pavoroso o que o PSDB fez no governo de São Paulo.
É vergonhoso que os governadores que se sucederam no Estado tenham utilizado o pedágio como moeda de troca com os prefeitos, pois o município abocanha uma boa fatia do valor arrecadado sem fazer nada. É preciso proibir os municípios de receberem parte do pedágio arrecadado."
AGUINALDO PARREIRA (São Bernardo do Campo, SP)

Clima e população
"Uma questão que deveria ter sido incluída na pauta de discussões de Copenhague, que talvez fosse o início de uma solução, é a de uma imposição rigorosa e corajosa de crescimento zero para a população humana mundial.
Hoje já temos muitos problemas e muitos sinais de que a situação está se agravando. E nós, seres humanos, racionais que somos, devemos garantir uma melhor qualidade de vida para todos. Isso fatalmente não conseguiremos se a população continuar crescendo.
Não se trata de utopia, mas, sim, de necessidade imperiosa para que tenhamos qualidade de vida."
HENRIQUE FERNANDES BRAGA (São Paulo, SP)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Nico Geide, cônsul - assuntos políticos e de imprensa do Consulado-Geral da República Federal da Alemanha (São Paulo, SP); Antonio Bias Bueno Guillon, diretor-presidente da Fundação Armando Álvares Penteado (São Paulo, SP); Celita Procópio de Carvalho, presidente do Conselho de Curadores da Fundação Armando Álvares Penteado (São Paulo, SP); Casillo Advogados (Curitiba, PR); Francisca Rodrigues, diretora de Comunicação da Afrobras/Revista Afirmativa Plural (São Paulo, SP); Tree Comunicação (São Paulo, SP).

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