São Paulo, quarta-feira, 17 de março de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Glauco
"A homenagem que a Folha fez ontem para o cartunista Glauco, publicando um encarte com alguns dos seus trabalhos, foi de uma delicadeza e de uma sensibilidade a toda prova.
Não entendo e não gosto de cartuns, mas, pelo que o noticiário diz, esse moço Glauco era dos bons. O seu rosto, mostrado em diversas fotos, parece dizer que ali estava uma alma boa. Morreu estupidamente, nas mãos de um estúpido.
A Folha, com o feito de ontem, além de homenagear o talento do Glauco, homenageou também aquele que foi seu funcionário por tantos anos.
Meus respeitos a esse jornal."
LÚCIA N. KFOURI (São Paulo, SP)

Diplomacia
"Quero parabenizar o jornalista Otavio Frias Filho pelo artigo "Uma política ingênua e errática" (Mundo, ontem). O texto, que mensura a política externa errônea do governo Lula e dá caminhos para uma atuação mais objetiva e correta, merece elogios e reflete transparência e lucidez no momento em que o Brasil se insere de uma forma mais atuante no cenário global."
MÁRCIO BAESSO, publicitário (São José do Rio Preto, SP)

 

"Esperemos que, para tentar corrigir o que Otavio Frias Filho chamou em seu artigo de ontem de "distorções seletivas em matéria de direitos humanos", o presidente Lula se lembre de condenar o governo israelense a respeito dos 11 mil presos políticos palestinos."
FABRIZIO WROLLI (São Paulo, SP)

 

"O senhor Otavio Frias Filho tachou nossa diplomacia de ingênua e chamou o presidente Lula de simplório e o chanceler Celso Amorim de trêfego.
À parte a deselegância com que se dirigiu a autoridades brasileiras, o articulista desconhece o prestígio no exterior tanto do Brasil como de nosso presidente e de seu chanceler. Isso é fato reconhecido e explica a razão de hoje o país ser considerado parte importante em todos os fóruns globais. A inserção global do Brasil não é obra do acaso. É resultado do trabalho conjunto desenvolvido internamente pelo Executivo e externamente pelo Ministério das Relações Exteriores.
O enfoque dado pelo diretor de Redação da Folha é equivocado historicamente e não analisa os erros e acertos de nossa diplomacia, preferindo a crítica pela crítica.
FERNANDO MAZZUCCHELLI (São Paulo, SP)

 

"O estadista Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu algo extremamente difícil em Israel. Uniu o governo e a oposição... contra si."
HUMBERTO DE LUNA FREIRE FILHO (São Paulo, SP)

Laranja
"Gostaria que fossem transmitidos às jornalistas Fátima Fernandes e Claudia Rolli os meus parabéns pela reportagem sobre a revelação do cartel da laranja ("Ex-fabricante de suco de laranja revela ação de cartel", Dinheiro, 15/3). Sem dúvida é uma atitude de coragem, tanto das jornalistas como do jornal, fazer uma reportagem dessas contra gente tão poderosa e inescrupulosa.
Digo isso como ex-citricultor e ex-consultor em citricultura, mas ainda conselheiro da Associtrus.
Temos batido nessa tecla há anos e, quase sem apoio da imprensa, os resultados das denúncias pouco andavam. Enquanto isso, milhares de pequenos e médios produtores foram sendo aniquilados, deixando de ser geradores de empregos para serem desempregados.
Agora, esperamos poder contar com a Folha para que se vá até o fundo dessa história para ver se a situação muda.
Parabéns novamente."
MARCOS ANTONIO ROSOLEN, engenheiro agrônomo, conselheiro da Associtrus, secretário municipal de Agricultura (Matinhas, PB)

Eleições
"A propósito do editorial "Maquetes e comícios" (Opinião, 12/3), é preciso esclarecer o que segue: 1) O governador José Serra não foi inaugurar maquete na Baixada Santista, mas, sim, anunciar que se havia chegado, depois de meses, a um entendimento com as prefeituras de Santos e do Guarujá a respeito da ponte que ligará os dois municípios, o que permitirá fazer a licitação em poucas semanas. Reportagem da Folha, aliás, noticiou corretamente o evento. Uma simples pesquisa no próprio jornal mostraria que a quase totalidade das visitas do governador a diferentes lugares do Estado envolve inaugurações físicas de obras; 2) Ocorre que as obras mais numerosas entre as inauguradas estão na área da saúde e educação, precisamente o contrário do que insinua o editorial. Desde 2007, já foram inaugurados 22 AMEs, que fazem 3 milhões de consultas e 10 milhões de exames por ano, mas são raramente noticiados. Nem mesmo a inauguração do AME Heliópolis, o maior do Estado, mereceu menção na Folha. Foram também inaugurados vários hospitais, como o Instituto do Câncer Octavio Frias de Oliveira, o Hospital Lucy Montoro, o Hospital Regional de Presidente Prudente ou o Centro de Referência do Homem, junto ao Hospital Brigadeiro. O mesmo acontece com as escolas técnicas e faculdades de tecnologia. Desde 2007, são 57 Etecs e 23 Fatecs novas. Ao contrário do que afirma o editorial, são as ações nas áreas da saúde e educação as que ocupam a maior parte das campanhas informativas do governo."
BRUNO CAETANO, secretário de Comunicação do Estado (São Paulo, SP)

Rodoanel
"A reportagem "Rodoanel não vai aplacar tráfego lento, aponta estudo" (Cotidiano, 13/3), não dá aos leitores uma visão adequada da obra, mas apenas o ponto de vista de um entrevistado.
O texto sugere que o Rodoanel foi concebido para ter uma função de via urbana, o que não é verdade. É uma rodovia que interliga diretamente as dez principais rodovias que cortam a região metropolitana.
É preciso deixar claro que o estudo citado não aponta para essa conclusão. A projeção para 2013 descreve que o impacto do Rodoanel se dará principalmente para o tráfego de mais de 400 mil veículos que circulam pelas sub-regiões da região metropolitana, incluindo o de passagem. Imagine todo o volume de tráfego circulando pelas marginais, avenida dos Bandeirantes e Salim Farah Maluf sem o Rodoanel.
Os trechos sul e leste facilitarão o tráfego entre as regiões do ABC e Osasco e entre o ABC, o Vale do Paraíba, o Rio de Janeiro e o sul de Minas para o porto de Santos. O trecho norte irá absorver 50% dos caminhões da marginal Tietê.
O Rodoanel é parte integrante do Sistema Viário Metropolitano."
PATRÍCIA REIS GUEDES, assessora de imprensa da Secretaria Estadual dos Transportes (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista José Ernesto Credendio - A reportagem não trata do "ponto de vista do entrevistado", mas de um relatório oficial elaborado pela Artesp. A reportagem também deixa claro, em dois textos, que o Rodoanel não foi concebido para reduzir o tráfego na Grande São Paulo.

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