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Glauco
"A homenagem que a Folha fez
ontem para o cartunista Glauco,
publicando um encarte com alguns
dos seus trabalhos, foi de uma delicadeza e de uma sensibilidade a
toda prova.
Não entendo e não gosto de cartuns, mas, pelo que o noticiário diz,
esse moço Glauco era dos bons.
O seu rosto, mostrado em diversas fotos, parece dizer que ali estava
uma alma boa. Morreu estupidamente, nas mãos de um estúpido.
A Folha, com o feito de ontem,
além de homenagear o talento do
Glauco, homenageou também
aquele que foi seu funcionário por
tantos anos.
Meus respeitos a esse jornal."
LÚCIA N. KFOURI (São Paulo, SP)
Diplomacia
"Quero parabenizar o jornalista
Otavio Frias Filho pelo artigo "Uma
política ingênua e errática" (Mundo, ontem).
O texto, que mensura a política
externa errônea do governo Lula e
dá caminhos para uma atuação
mais objetiva e correta, merece elogios e reflete transparência e lucidez no momento em que o Brasil se
insere de uma forma mais atuante
no cenário global."
MÁRCIO BAESSO, publicitário (São José do Rio Preto, SP)
"Esperemos que, para tentar corrigir o que Otavio Frias Filho chamou em seu artigo de ontem de "distorções seletivas em matéria de direitos humanos", o presidente Lula
se lembre de condenar o governo israelense a respeito dos 11 mil presos
políticos palestinos."
FABRIZIO WROLLI (São Paulo, SP)
"O senhor Otavio Frias Filho tachou nossa diplomacia de ingênua e
chamou o presidente Lula de simplório e o chanceler Celso Amorim
de trêfego.
À parte a deselegância com que se
dirigiu a autoridades brasileiras, o
articulista desconhece o prestígio
no exterior tanto do Brasil como de
nosso presidente e de seu chanceler. Isso é fato reconhecido e explica
a razão de hoje o país ser considerado parte importante em todos os fóruns globais. A inserção global do
Brasil não é obra do acaso. É resultado do trabalho conjunto desenvolvido internamente pelo Executivo e externamente pelo Ministério
das Relações Exteriores.
O enfoque dado pelo diretor de
Redação da Folha é equivocado
historicamente e não analisa os erros e acertos de nossa diplomacia,
preferindo a crítica pela crítica.
FERNANDO MAZZUCCHELLI (São Paulo, SP)
"O estadista Luiz Inácio Lula da
Silva conseguiu algo extremamente
difícil em Israel. Uniu o governo e a
oposição... contra si."
HUMBERTO DE LUNA FREIRE FILHO (São Paulo, SP)
Laranja
"Gostaria que fossem transmitidos às jornalistas Fátima Fernandes e Claudia Rolli os meus parabéns pela reportagem sobre a revelação do cartel da laranja ("Ex-fabricante de suco de laranja revela ação
de cartel", Dinheiro, 15/3).
Sem dúvida é uma atitude de coragem, tanto das jornalistas como
do jornal, fazer uma reportagem
dessas contra gente tão poderosa e
inescrupulosa.
Digo isso como ex-citricultor e
ex-consultor em citricultura, mas
ainda conselheiro da Associtrus.
Temos batido nessa tecla há anos
e, quase sem apoio da imprensa, os
resultados das denúncias pouco andavam. Enquanto isso, milhares de
pequenos e médios produtores foram sendo aniquilados, deixando
de ser geradores de empregos para
serem desempregados.
Agora, esperamos poder contar
com a Folha para que se vá até o
fundo dessa história para ver se a
situação muda.
Parabéns novamente."
MARCOS ANTONIO ROSOLEN, engenheiro agrônomo, conselheiro da Associtrus, secretário municipal de Agricultura (Matinhas, PB)
Eleições
"A propósito do editorial "Maquetes e comícios" (Opinião, 12/3), é
preciso esclarecer o que segue:
1) O governador José Serra não
foi inaugurar maquete na Baixada
Santista, mas, sim, anunciar que se
havia chegado, depois de meses, a
um entendimento com as prefeituras de Santos e do Guarujá a respeito da ponte que ligará os dois municípios, o que permitirá fazer a licitação em poucas semanas. Reportagem da Folha, aliás, noticiou corretamente o evento. Uma simples
pesquisa no próprio jornal mostraria que a quase totalidade das visitas do governador a diferentes lugares do Estado envolve inaugurações físicas de obras;
2) Ocorre que as obras mais numerosas entre as inauguradas estão
na área da saúde e educação, precisamente o contrário do que insinua
o editorial. Desde 2007, já foram
inaugurados 22 AMEs, que fazem 3
milhões de consultas e 10 milhões
de exames por ano, mas são raramente noticiados. Nem mesmo a
inauguração do AME Heliópolis, o
maior do Estado, mereceu menção
na Folha. Foram também inaugurados vários hospitais, como o Instituto do Câncer Octavio Frias de
Oliveira, o Hospital Lucy Montoro,
o Hospital Regional de Presidente
Prudente ou o Centro de Referência do Homem, junto ao Hospital
Brigadeiro. O mesmo acontece com
as escolas técnicas e faculdades de
tecnologia. Desde 2007, são 57
Etecs e 23 Fatecs novas. Ao contrário do que afirma o editorial, são as
ações nas áreas da saúde e educação as que ocupam a maior parte
das campanhas informativas do governo."
BRUNO CAETANO, secretário de Comunicação do
Estado (São Paulo, SP)
Rodoanel
"A reportagem "Rodoanel não vai
aplacar tráfego lento, aponta estudo" (Cotidiano, 13/3), não dá aos
leitores uma visão adequada da
obra, mas apenas o ponto de vista
de um entrevistado.
O texto sugere que o Rodoanel foi
concebido para ter uma função de
via urbana, o que não é verdade. É
uma rodovia que interliga diretamente as dez principais rodovias
que cortam a região metropolitana.
É preciso deixar claro que o estudo citado não aponta para essa conclusão. A projeção para 2013 descreve que o impacto do Rodoanel se
dará principalmente para o tráfego
de mais de 400 mil veículos que circulam pelas sub-regiões da região
metropolitana, incluindo o de passagem. Imagine todo o volume de
tráfego circulando pelas marginais,
avenida dos Bandeirantes e Salim
Farah Maluf sem o Rodoanel.
Os trechos sul e leste facilitarão o
tráfego entre as regiões do ABC e
Osasco e entre o ABC, o Vale do Paraíba, o Rio de Janeiro e o sul de
Minas para o porto de Santos. O
trecho norte irá absorver 50% dos
caminhões da marginal Tietê.
O Rodoanel é parte integrante do
Sistema Viário Metropolitano."
PATRÍCIA REIS GUEDES, assessora de imprensa da
Secretaria Estadual dos Transportes (São Paulo, SP)
Resposta do jornalista José Ernesto Credendio - A reportagem
não trata do "ponto de vista do
entrevistado", mas de um relatório oficial elaborado pela Artesp. A reportagem também
deixa claro, em dois textos, que
o Rodoanel não foi concebido
para reduzir o tráfego na Grande São Paulo.
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