São Paulo, domingo, 17 de maio de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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CPI da Petrobras
"Eu achava que o senador Cristovam Buarque era uma espécie de sonhador quando pregava que a educação é o caminho para o desenvolvimento de um país. Depois de algum tempo, percebi que ele tinha razão, que a educação traria desenvolvimento intelectual, ético etc.
Ao saber que ele retirou sua assinatura para a abertura da CPI da Petrobras ("Governo perde, e oposição cria CPI sobre a Petrobras", Brasil, ontem), a qual Lula e seus aliados estão defendendo com unhas e dentes para que não ocorra, chego à conclusão de que não sobra ninguém no Congresso interessado em defender o povo brasileiro."
LUIS FERNANDO P. SANTOS (São Paulo, SP)

 

"Sinceramente, não sei por que o governo está fazendo tanta polêmica contrária à criação da CPI da Petrobras. Será que não basta o exemplo de tantas CPIs anteriores e que acabaram em pizza? Por que esta deveria ser diferente? Pois, no final, todos sairão satisfeitos e ninguém será punido, como deu a entender, indiretamente, Fernando Rodrigues em seu artigo ("Senado à deriva", Opinião, ontem): "A Casa virou uma espécie de império do baixo clero bem remunerado"."
RICHARD ZAJACZKOWSKI (Francisco Beltrão, PR)

Ronaldo x educação "Causou-me espécie duas declarações de Ronaldo em sua sabatina na Folha ("Não vou voltar para a Europa, quero ficar no Brasil", Esporte, ontem): que faz propagandas de cerveja há 15 anos, como se atleta combinasse com cerveja, e que não quer que seu filho seja criado entre crianças brasileiras, pois as europeias têm mais educação.
Quantas crianças de ontem e jovens de hoje esse senhor não induziu ao alcoolismo? Se ele quer que as crianças brasileiras sejam exemplos de educação, por que não faz algo por elas, deixando de ser esse péssimo exemplo no binômio bebida alcoólica x atletas? Isso não se combina. Que ídolo de papel!"
NELI APARECIDA DE FARIA (São Paulo, SP)

 

Como sempre, brilhante a coluna do sr. Clóvis Rossi ("Brasileiro desiste, sim", Opinião, ontem). É claro, surgirão muitos querendo crucificar Ronaldo por declarar preferir educar os filhos na Europa a fazê-lo no Brasil. Muitos o farão por pura maldade, uma vez que não conseguem digerir o sucesso alheio.
Acredito, embora não concorde com muita coisa, que o atual ministro da Educação tenha o firme propósito de melhorar a educação em nosso país. Acontece que politiqueiros, encastelados em mordomias imorais, em vez de contribuir com projetos aperfeiçoados para a educação, só pensam destruir o que está sendo proposto.
Se olharmos o atual Congresso, jamais poderemos vislumbrar melhoras na educação, porquanto um povo mais bem educado jamais permitirá esse atual lixo político que está acabando com nossa esperança de um dia figurarmos entre os países com melhor educação."
SIDNEI DA SILVA ARRUDA (Rio de Janeiro, RJ)

Enchentes no Nordeste
"Ouvi nos telejornais que o Brasil vai receber ajuda internacional, inclusive dos Estados Unidos, para poder socorrer os desabrigados do Norte e do Nordeste que, sob temporais torrenciais, estão sobrevivendo Deus sabe como. E não pude deixar de questionar: "Por que é que um país que doa R$ 4,5 bilhões para o FMI como forma de ajudar a resolver a crise econômica internacional precisa receber ajuda dessa mesma comunidade internacional para salvar os seus habitantes?"
Se você doa algo, é porque tem em excesso. Se há em disponibilidade, por que é que o governo federal não repassa o dinheiro necessário para socorrer aquelas populações?"
NINA CARDOSO (Londrina, PR)

Segurança pública
"Não é verdade que o ex-secretário Ronaldo Marzagão tenha sido "afastado pelo governador José Serra por não conter a escalada de corrupção" na segurança pública, como publicado pela Folha (Cotidiano, 15/5). O secretário não "foi afastado': pediu para sair. Ademais, trata-se de um homem medularmente íntegro, que se empenhou, com êxito e sem esmorecimento, a combater os desvios de conduta, de toda natureza, em sua administração.
ALOYSIO NUNES FERREIRA FILHO, secretário-chefe da Casa Civil do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

Homofobia
É louvável que a Folha divulgue a pesquisa sobre homofobia realizada pela Fundação Perseu Abramo e pelo Instituto Rosa Luxemburgo ("Homossexuais dizem em pesquisa que parentes são os que mais discriminam", Cotidiano, 15/5).
No entanto, causa estranhamento o fato de a matéria ter se focado na pesquisa, que já vem sendo divulgada desde fevereiro, e não no lançamento do Plano Nacional de Promoção da Cidadania LGBT, ocorrido em Brasília na quinta-feira, 14/ 5, no Palácio do Itamaraty.
O plano, elaborado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos, da Presidência da República, prevê a implantação de 137 medidas capazes de promover cidadania e visibilidade homossexual no país.
As propostas foram analisadas por 18 ministérios. Considerando as dimensões, o ineditismo e a atualidade do plano, creio que teria sido mais adequado noticiá-lo.
FERDINANDO MARTINS (São Paulo, SP)

Cinema
A reportagem da Folha "Retrato de cientistas é estereotipado", de Rafael Garcia, (Ilustrada, 15/5), trata do filme "Anjos e Demônios".
Eu adoro cinema, mas, mesmo não sendo especialista, o que me dói o coração é ver que o autor do artigo faz uma crítica sem sentido, querendo explicar ao leitor que o dispositivo utilizado no filme para causar uma grande explosão na verdade pode não funcionar.
Por um acaso alguém vai ao cinema para analisar se o roteiro do filme tem bases científicas?
Cinema é diversão para a maioria das pessoas. E diversão significa não estar preocupado se o roteiro é real e cientificamente comprovado.
Aliás, se tudo no cinema fosse verdade, seria jornalismo. Já tenho minha dose de realidade diária lendo e assistindo aos jornais.
JÚLIA MARIA T. BELLINI (São José dos Campos, SP)

Justiça trabalhista
Como jurista, gostaria de expressar minha opinião a respeito da polêmica da criação de cargos para os Tribunais Regionais do Trabalho.
É exatamente neste período de crise, com número acentuado de demissões, que precisamos repensar a estrutura do Judiciário trabalhista.
Na teoria, estudamos que ela deve ser célere, até mais do que os outros ramos, por tratar de verbas de natureza alimentar. Na prática, não é o que tem se verificado, infelizmente. De fato, sem servidores, a Justiça não tem como ser rápida -e as demandas crescem a cada dia.
Já vi comentários de pessoas desinformadas dizendo que é um con-luio do Lula, que no Judiciário trabalhista o trabalhador sempre ganha e bobagens do gênero. Ouvi até que o Judiciário é improdutivo e que deveria ser deixado para segundo plano nos investimentos.
Façamos então um retorno aos primórdios: a volta do império da força. É bom, assim a sociedade economiza. Ora, por favor. Muitos jornalistas pensam que já existem funcionários suficientes e que os processos não andam porque os servidores não trabalham. Peço a eles que passem uma semana acompanhando o trabalho de uma vara trabalhista de uma grande cidade. Acho que é o que está faltando a eles, ironicamente: informação.
MARIA LUIZA GARCIA (São Paulo, SP)

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