São Paulo, quinta-feira, 17 de agosto de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice PAINEL DO LEITOR O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Farsa "Adequado o editorial "Farsa da politização" (Opinião, 16/8), que descaracteriza o PCC como grupo político. Trata-se de um grupo de criminosos e nada mais. Vale dizer também que São Paulo é o único Estado onde todos os índices de violência caíram na última década. A segurança do Estado não piorou com os "atentados" do PCC, apesar da sensação geral que isso pode estar passando. Ao contrário, o grupo de criminosos reage porque está sendo pressionado." FLAVIO ROCHA (São Paulo, SP) Ações afirmativas "Mantendo a linguagem dos mares iniciada no editorial "Avanço afirmativo" (Opinião, 14/8), seguida brilhantemente pelo professor Leandro R. Tessler ("Cota não é sinônimo de ação afirmativa", "Tendências/Debates", 16/8), percebo que "bons ventos" sopram em favor da discussão sobre cotas e ações afirmativas, confirmando as reflexões de Milton Santos: "As idéias, quando genuínas, unicamente triunfam após um caminho espinhoso". Parabéns à Folha pelo debate iniciado. Nós, da UniPalmares, irmanados aos múltiplos e diversos atores envolvidos, desejamos mais luz, mais luz, mais luz..." RONILSON DE SOUZA LUIZ , doutorando em educação na PUC-SP e colaborador da Universidade da Cidadania Zumbi dos Palmares (São Paulo, SP)   "Extremamente lúcidas e ricas as palavras do senhor Leandro R. Tessler sobre as ações afirmativas e o ingresso em universidades públicas. Isso só corrobora o que deveria ser óbvio: em vez de nos perdermos em discussões apaixonadas sobre racismo e outras mazelas, seria muito mais inteligente seguir o bom exemplo das ações que já estão produzindo resultados concretos. Parabéns ao autor! Espero que nossos políticos e autoridades tenham discernimento." CARLOS AUGUSTO TEIXEIRA DE MOURA (Brasília, DF) Contas no exterior "Em relação à reportagem "PF apura suposta abertura de contas em paraíso fiscal por Daniel Dantas" (Dinheiro, 16/8), da jornalista Andréa Michael, quero esclarecer que não fui consultado pela jornalista, não sou fonte da jornalista e nunca conversei com ela sobre esse assunto ou sobre qualquer outro. Quanto às declarações difamatórias proferidas ao jornal pelo senhor Nélio Machado, advogado dos Dantas, tomarei todas as medidas legais cabíveis contra ambos." LUÍS ROBERTO DEMARCO (São Paulo, SP) Educação "Em relação à reportagem "Escola municipal terá carga horária maior" (Cotidiano, 14/8), cabem alguns esclarecimentos: 1. A redução do número de turnos nas escolas municipais e o aumento da carga horária em uma hora em todas as escolas que funcionarem em dois turnos não se darão à custa de um aumento no número de alunos por sala de aula. Hoje as escolas municipais funcionam com uma média de 35 alunos por sala. Essa média não mudará em 2007. 2. As 58 escolas que passarão a ter dois turnos em lugar de três, permitindo que 260 mil alunos da rede tenham uma hora a mais na escola, são conseqüência de medidas sucessivas que estamos processando na estrutura organizacional da rede. 3. Com a nova grade, será possível uma melhor organização das unidades escolares e mais conforto aos alunos e a seus pais. 4. Embora a Secretaria Municipal de Educação tenha feito grande esforço na redução de seus custos, a renegociação dos valores contratuais dos cinco CEUs citados foi conduzida em 2005 pela Secretaria Municipal de Finanças. 5. Até o final de 2008, num esforço conjunto da prefeitura e do governo do Estado, assegurando a construção de novas salas, o terceiro turno diurno será eliminado e todos os alunos do ensino fundamental na rede pública de São Paulo terão cinco horas de aula por dia." ALEXANDRE SCHNEIDER , secretário municipal de Educação (São Paulo, SP) Resposta da jornalista Daniela Tófoli - Documentos da própria secretaria informam que o funcionamento das escolas em dois turnos será possível por causa, entre outras providências, da "formação de classes com no máximo 40 alunos". Quanto à redução dos custos, o dado foi checado com a própria pasta, que em nenhum momento fez referência à Secretaria de Finanças. Distribuição de renda "Como pode haver melhor distribuição de renda entre a população se o governo fica com 40% do PIB por meio de impostos? Impostos que, por sinal, são os maiores do mundo." JOSÉ DOMINGOS BOSNARDO (Campinas, SP) Oriente Médio "É irritante e provocativa a discussão sobre "quem ganhou a guerra" entre Israel e o Hizbollah. Essa é uma guerra em que, sempre se soube, não pode existir vencedores. A pergunta deveria ser: "Quem mais perdeu com essa guerra?". A resposta certamente seria unânime: o Líbano. A segunda pergunta deveria ser: "Quais foram os maiores culpados pelo conflito?". Responder a essa segunda pergunta é imprescindível para orientar as ações futuras em benefício da paz e do desenvolvimento saudável." THYRSO DE CARVALHO JÚNIOR (Pereira Barreto, SP)   "Após o acordo de cessar-fogo no Líbano, passou-se a discutir quem saiu vencendo. Israel diz que é o vencedor, pois afastou os terroristas de sua fronteira e destruiu boa parte de seus arsenais, mas esquece que sofreu grandes perdas civis e militares e teve suas ações contestadas até na ONU. O Hizbollah alardeia que venceu, pois atingiu Israel com seus foguetes e enfrentou o mais poderoso Exército da região sem capitular, porém não menciona que o Líbano teve sua infra-estrutura totalmente destruída e que sua população foi punida pelos ataques israelenses. Assim, estão ambos errados. O único vencedor foi o Irã, que forneceu armas e homens ao Hizbollah para atacar o seu maior inimigo, não foi atacado nem censurado e, para completar, conseguiu desviar a atenção do mundo de seu belicoso programa nuclear." JOSUÉ LUIZ HENTZ (São João da Boa Vista, SP) Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080 Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090 www.cliquefolha.com.br Ombudsman: 0800-15-9000 ombudsman@uol.com.br www.folha.com.br/ombudsman Texto Anterior: Ricardo Antunes: O populismo e o lulismo Próximo Texto: Erramos Índice

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