 São Paulo, segunda-feira, 17 de setembro de 2007 |
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LUIZ ANTONIO BERNARDES DA SILVA (São Carlos, SP) Renan "Eu, cidadã brasileira e eleitora, convoco as entidades que historicamente falam em nome da sociedade civil, especialmente a CNBB e a OAB, a liderarem a coleta de assinaturas pela anulação da sessão secreta do Senado e a favor da cassação de Renan Calheiros. Conclamo também o presidente do TSE, que afirmou repetidas vezes que nós, eleitores, somos os patrões, a, com o abaixo-assinado em mãos, fazer cumprir a vontade dos eleitores -ou resultará desmoralizada a democracia representativa." MARIA INÊS REINERT AZAMBUJA (Porto Alegre, RS)  "Não vejo analistas políticos, incluindo articulistas da Folha, avaliarem a questão Renan com equilíbrio. Se a situação fosse invertida, com o PSDB e o Democratas (PFL!) no poder e o senador em julgamento fosse um comparsa, esses "santinhos" que votaram pela cassação fariam tudo para livrá-lo do cadafalso político. E os senadores do PT e do PMDB assumiriam o papel de políticos "dignos e honestos". Não se consegue contar os senadores com vergonha na cara nos dedos de uma só mão." PEDRO ERNESTO ERICHSEN PEREIRA BOMPEIXE (Curitiba, PR) "Segundo o colunista José Simão, do qual sou fã, político agora não é mais "farinha do mesmo saco", mas "esterco do mesmo pasto". Discordo. Esterco, ao menos, serve para adubar..." MAURÍCIO LUÍS SILVA (São João da Boa Vista, SP) Artigo "O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Cezar Britto, merece os parabéns de todos aqueles que ainda sonham com uma mudança substancial no modelo de democracia que prospera no Brasil. Em "O caso Renan e a reforma política" ("Tendências/Debates", 16/9), Britto vai fundo no diagnóstico e nas soluções necessárias para tentarmos criar uma nova realidade, na qual os políticos respeitem os seus representados, os eleitores. As propostas da OAB merecem o nosso apoio, principalmente se criar mecanismos como o que seu presidente chamou de "recall" dos políticos." JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR) Sarney "Eleito com margem apertadíssima pelo Estado do Amapá, e não por seu Maranhão natal, que o projetou no cenário político, mas no qual não goza mais do prestígio de outrora que possa levá-lo a se eleger para o Senado, o sr. José Sarney, um dia após a tragédia encenada no Senado Federal e que teve participação decisiva sua, escreveu artigo publicado nesta Folha sobre o ocorrido em 11 de setembro de 2001 nos EUA, demonstrando total desprezo pelo sentimento de repugnância e reprovação do povo brasileiro pela falta de vergonha orquestrada por ele e seus compadres de poder no dia anterior. Não entendo como esse senhor ainda desfruta de tanto poder político para manobrar e aliciar tantos parlamentares, uma vez que muito pouco contribuiu para o desenvolvimento da nossa nação, apesar de tantas oportunidades de que dispôs até o momento. Filhote da ditadura, deve ter sido dessa fonte que ele se fartou para arquitetar tamanha covardia contra o nosso povo." RENATO G. DE BESSA COUTO (Belo Horizonte, MG) Mercadante "Votei no Mercadante, que era implacável no tempo do Collor. Que via tudo o que havia de mais errado no governo do Fernando Henrique. Que denunciava o Serra pela omissão no combate à dengue. Agora ele sumiu, não o vejo mais nos canais de TV. Por acaso mudou de opinião? Onde está a coerência? Ele já não conta mais com o meu voto ou de qualquer pessoa que eu possa influenciar." SEBASTIÃO LUIZ GUERRA (São Paulo, SP) Na Itália "Brilhante a citação do comediante italiano Beppe Grillo em reportagem publicada em Mundo (16/9): "Os partidos são o câncer da democracia; somos nós que devemos nos apropriar da política", diz ele. Tomara que nossos humoristas promovam movimento igual ao que Grillo desencadeou do outro lado do Atlântico -e com total êxito. Já passou da hora de deixarmos de viver sob esse regime de agiotagem legalizada que nos sufoca a todos." PAULO DE TARSO PORRELLI (São Paulo, SP) "Made in China" "Uma coisa tem me intrigado muito ultimamente. Todos os dias, vejo aumentar no comércio o número de produtos "made in China", dos quais temos centenas de fabricantes similares no Brasil. Já encontrei de furador de coco a embalagem de plástico endurecido ou comum, saca-rolhas, quebra-nozes, facas e uma infinidade de outros produtos. Eletroeletrônicos nem se fala. Será que isso não prejudica a indústria nacional? Claro que prejudica. Então, por que o governo não toma nenhuma iniciativa para controlar a entrada desses produtos? Ou será que nosso governo está de acordo com a destruição de nossa pequena e média indústria? Será que vamos continuar exportando minérios e produtos "in natura" para a China e de lá importando produtos acabados e suas "bugigangas'? Será que a CPMF prejudica mais as indústrias do que essas importações desnecessárias? Por que os empresários não promovem um protesto contra os importados em defesa da nossa indústria?" ELCIO PEÇANHA (Piracicaba, SP) Cultura "A Folha mostrou duas facetas da cultura mundial, o escritor Philip Roth, cuja visibilidade se dá pelos livros, e Yoko Ono, excepcional artista plástica contemporânea que utiliza as novas tecnologias, muitas em alto som e que, oba!, estará em São Paulo proximamente. Parabéns ao jornal, pelo editor da Ilustrada e pelo jornalista Sérgio Dávila, autor de ambas as reportagens!" RICARDO OHTAKE (São Paulo, SP)
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