São Paulo, segunda-feira, 17 de outubro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Luta contra a corrupção
Parabenizo o doutor Miguel Srougi pelo artigo "Presidente: sonhar e não ceder" ("Tendências/Debates", ontem).
O texto me emocionou, levando-me às lágrimas. Está ficando insuportável ver, diariamente, nas páginas da Folha, os desmandos e a falta de vergonha de algumas autoridades com a maneira de tratar o dinheiro público. Algo tem que ser feito.
O texto de Srougi e as manifestações que tivemos no último feriado são um ótimo começo. Quem sabe, a exemplo das "Diretas-Já", venhamos a ter, muito em breve e com grande intensidade, o "Moralidade-Já".
FÁBIO ROMEU DE CARVALHO (São Paulo, SP)

 

O professor Miguel Srougi, mais uma vez, com sua objetividade e inspirada manifestação, propôs a erradicação cirúrgica do invasivo tumor moral que permeia a administração pública.
A sociedade deve reconhecer nas palavras do eminente médico o seu próprio apelo para extirpar o câncer o que ameaça a nação brasileira; professor Miguel Srougi: parabéns! Que brotem as flores do impossível chão.
LUIZ PANTALEÃO, desembargador do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

 

A carta aberta do dr. Miguel Srougi, em "Tendências/Debates de ontem, faz uma exortação, um apelo à presidente, para combater corruptos da área da saúde. Por ser o autor um nome respeitabilíssimo, o texto assume importância inaudita e é mais do que oportuno e bem-vindo, nesse momento em que a sociedade parece reagir contra a apatia, com manifestações por todo o país.
MARÍLIA LINDOIA ROLLO DUARTE (Tupã, SP)

Igualdade
Na coluna "Falando de Igualdade, Danuza Leão manifesta sua irritação com o que considera "proteção exagerada" da presidente Dilma às mulheres.
Quando é que leremos uma coluna tão brilhante assim assinada por um negro bem-sucedido (e resolvido) pedindo um "basta!" por um hipotético exagero das políticas afirmativas, considerando-se que os negros já ocupam muitos cargos de relevo dentro e fora do governo e, portanto, dispensam tal "proteção", que já teria cumprido sua finalidade de construção de um país que pode falar em igualdade?
JONAS NUNES DOS SANTOS (Juiz de Fora, MG)

 

Danuza Leão, como sempre, merece aplausos. E não só os homens deveriam se rebelar contra a discriminação na escolha para ocupar a cadeira do STF; as mulheres também, porque isso nada mais é que autodiscriminação!
A escolha deveria ser entre os mais competentes (leia-se currículo), e não apenas entre mulheres, competência à parte.
A presidente Dilma transformou o indisfarçável intuito de autopromoção com as mulheres em verdadeira obsessão.
MIRNA CIANCI, procuradora do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

Perfil do leitor
Para consolidar ainda mais o resultado estimulante da pesquisa que festeja ser a Folha o mais nacional dos grandes jornais ("Sua excelência, o leitor", Poder, ontem), sugiro que o jornal faça maior cobertura das demais regiões brasileiras.
Os correspondentes nos Estados em geral só aparecem quando chamados para trazer notícias ruins, especialmente das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
O Brasil é grande, e a trinca de regiões anteriormente citadas, iguais ao Sul e ao Sudeste, oferece à Folha a adjetivação de "jornal nacional", mas nem sempre se vê nele representada, uma vez que está longe do universo paulista. Merece, portanto, uma revisão no conceito.
DORALICE ARAÚJO (Curitiba, PR)

Amazônia
Infelizmente, é falsa a manchete de ontem ("Amazônia vira motor de desenvolvimento").
A reportagem indica, sobretudo, a construção de hidroelétricas, cuja energia é destinada ao Centro-Sul e ao crescimento econômico dessa região.
Os demais investimentos são destinados a facilitar o escoamento da soja do Centro-Oeste. Faltou à manchete a pergunta: "desenvolvimento para quem?" Para a Amazônia não é. Não obstante o conhecimento acumulado, continuamos ziguezagueando à procura de um destino, movidos apenas pelas conjunturas internacionais.
À esquerda e à direita, nossas elites continuam sendo predatórias e imediatistas, e não conseguem animar um projeto sustentado e mais justo para a nação.
ZANDER NAVARRO (Brasília, DF)

Lixo hospitalar
O papel investigativo da Folha sobre importação de lixo hospitalar dos EUA foi essencial para chamar a atenção dos que têm a obrigação de fiscalizar e que, por desídia e incapacidade, não o fazem. É proibida a importação de resíduos perigosos. Até quando teremos que passar por esse tipo de constrangimento?
Deverão ser punidos o importador do lixo e também os que têm a obrigação de fiscalizar.
RÔMULO GOBBI, delegado de polícia e professor de direito ambiental (Santa Bárbara d' Oeste, SP)

Política
Ao ler o texto "Política sem sonhos", de Ferreira Gullar (Ilustrada, ontem), finalmente entendi o significado do partido criado por Gilberto Kassab.
PSD não é "Partido Social Democrático", como querem, mas "Partido sem Definição". É por isso que tanta gente está indo para lá, pois não há qualquer compromisso, o que interessa é uma boquinha.Esse novo partido representa, com fidelidade absoluta, o que é o político brasileiro. Parabéns ao Kassab, que é um exemplar raro dessa fauna e que está sabendo agrupar em torno de si tantos semelhantes.
ANTONIO CARLOS CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE FRANCO (São Paulo, SP)

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