São Paulo, segunda-feira, 17 de novembro de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Emílio Odebrecht
"Emílio Odebrecht é empresário multidisciplinar. Provou ao integrar o Conselho Político e Social da Fiesp. Comprova em seu artigo de estréia na Folha. Nas crises é preciso priorizar os investimentos, pois disso resultarão as futuras oportunidades. Parabéns ao jornal pelo convite e ao Emílio Odebrecht pelas idéias instigantes."
RUY ALTENFELDER , presidente do Conselho Superior de Estudos Avançados da FIESP (São Paulo, SP)

 

"Quero parabenizar a Folha e cumprimentar Emílio Odebrecht pela iniciativa em contribuir para a propagação do conhecimento empresarial a respeito de gestão estratégica e empreendedora, como propõe.
Esses momentos serão de grande valia para compartilharmos uma visão futurística no que se refere a uma agenda nacional e, por meio de um pensamento sistêmico, em que as informações e saberes estejam correlacionados, conseguiremos arregimentar um excelente grupo de disseminadores."
LUCIANO TARSO (Uberlândia, MG)

Tráfico internacional
"Ao ler na Folha que "Brasil e Bolívia terão parceria antidrogas em 2009, diz Rada" (Mundo, 16/11), fiquei imaginando o motivo pelo qual esse tipo de notícia nunca é proveniente da boca de autoridades brasileiras. O ministro de Governo da Bolívia, Alfredo Rada, anunciou uma ação importantíssima para nós, brasileiros, que recebemos cocaína e crack de seu país. No entanto, há muito tempo não ouvimos o secretário nacional de Políticas sobre Drogas, o general Paulo Roberto Yog de Miranda Uchôa, anunciar nenhuma medida nessa área."
JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)

Briga na escola
"Sobre a violência nas escolas, muitas vezes já me perguntei: será que esse Estatuto da Criança e do Adolescente não deu direitos demais para essa garotada e se esqueceu de estabelecer os deveres? Ou deu deveres de menos. O professor não pode fazer nada. Eles mandam na sala, na escola. Qualquer um deles sabe invocar o ECA em sua defesa. E o que é mais lamentável é ver pais de alunos que barbarizam as escolas saírem em defesa de seus filhos. No meu tempo, se o aluno era repreendido na escola por algo errado que fez, também levava castigo em casa. Havia um profundo respeito pelos professores."
JOSÉ HENRIQUE TEIXEIRA (Jaú, SP)

Obama
"Li com interesse o artigo do sr. ex-presidente José Sarney, de 14/11 ("Obama e Fala", Opinião), intrigado por tanta convicção de que o simples fato de Barack Obama trazer bom humor e contar piadas em suas manifestações pode indicar um mau governo. Segundo o autor do artigo, haveria um grande problema no presidente eleito escolher um cachorro vira-lata em um abrigo para presentear a filha, e, ainda, referir-se a si mesmo como vira-lata, o que o desanimou e frustrou-lhe as esperanças neste líder eleito.
Divergindo do autor, entendo que tal ato demonstra altruísmo, caráter e humildade, e que, mesmo que assim não o fosse, não se presta a servir como motivo para tanta "estranheza". Com todo o respeito ao autor, que se trata de ume excelente escritor, tais análises parecem vir de uma fase política do passado.
Tempos em que os governantes eram eleitos com base em demonstrações de hábitos aristocráticos, que deixavam clara a mensagem de pertencerem à linhagem dominante, já não existem mais."
MARCELO MAGALHÃES LANA (Belo Horizonte, MG)

Aborto no Enade
"Sou aluna de história e sinceramente não entendi a posição da CNBB ("Questão sobre o aborto em prova do Enade opõe CNBB e MEC", Cotidiano, 15/11). Esse conteúdo é algo extremamente comum quando se estudam as lutas feministas ao longo do século 20. O aborto é uma bandeira de luta do movimento feminista e foi declarado pela prova do MEC como sendo uma conquista porque esse é o termo utilizado por historiadores para denominar o que é conquistado por algum movimento social.
Até quando o saber desse país se curvará aos desmandos do Vaticano?"
DONINA CIBELLE DE LEMOS ROCHA (Guarulhos, SP)

Estupro
"O Tribunal de Justiça de São Paulo acaba de decidir que estupro não é crime hediondo.
A Folha procurou a assessoria de imprensa do TJ para entender as razões de tal decisão, mas não obteve resposta. Eu, como cidadão, estou chocado. Também quero ouvir o que o TJ tem a dizer sobre isso.
Compete a todos cobrar desse órgão mais responsabilidade sobre as decisões que afetam nossas vidas.
Por favor, não deixem esse assunto cair no esquecimento, mesmo que não dê a audiência necessária."
FERNANDO CORREA DO CARMO (São Paulo, SP)

Seguranças armados
"Parabenizo Elio Gaspari por seu artigo de domingo nesta Folha ("Dedicação total a você... Bang, Bang'), é um oásis da grande mídia que merece ser publicado na primeira página. Afinal, tira-se a vida de um pai de família e cliente das Casa Bahia e a mídia, conhecida como "elite branca", limita-se a mencionar o caso como mais um fato violento, ocorrido desta vez em uma rede de departamentos."
MARCOS ROBERTO BECKER (São Bernardo do Campo, SP)

 

"Creio que armamento deve ser monopólio de instituições de segurança do país, tais como polícia civil, PMs e Exército, que representam o Estado, a nação. Outro problema é o controle psicotécnico e pedagógico dos seguranças.
O Estado deve assumir sua responsabilidade e abrir mais postos para os órgãos de segurança."
PAULO ARANTES (Nuremberg, Alemanha)

Amazônia
"O ministro Reinhold Stephanes ("O desafio da Amazônia", "Tendências/Debates", 16/11) mantém-se dentro da subjetividade tradicional de desenvolvimento, progresso, sem agressão à floresta Amazônica.
Faltam respostas diretas de como realizar esse projeto. O Estado tem sido omisso com relação ao trabalho e se posicionado abertamente pela aliança com grandes grupos econômicos nacionais e internacionais. O discurso oficial esconde a marginalização e a opressão dos grupos sociais amazônicos, principalmente os rurais."
CASSIANO BARBOSA (Marabá, PA)

Indenização
"Ainda que aparentemente justa, parece que tem alguma coisa errada com a indenização quase milionária concedida a João Goulart ("União anistia Jango e viúva e vai pagar R$ 744 mil de indenização", Brasil, 16/11). Talvez porque pareça vingança dos que perderam o poder na época. Talvez porque pareça absolvição dos erros patentes de uma pessoa que tinha responsabilidade pelo Estado.
Talvez porque não deixe claro à população quanto o patrimônio de alguém rico como ele era tenha sido afetado pelo exílio. Porque quem deu o golpe de 1964 não tenha sido o governo de hoje. Porque tanto se fala sobre punição aos sicários da ditadura, mas absolutamente nada sobre punição aos verdadeiros responsáveis, os presidentes militares, que revezaram o poder no vácuo de Goulart. Talvez porque não pareça mais que pantomima para satisfazer uma catarse coletiva e esconder o que de fato sempre ocorreu neste país: a indulgência do Estado com os erros dos poderosos."
LAURIVAL ANTONIO DE LUCA JR. (Araraquara, SP)

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