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Emílio Odebrecht
"Emílio Odebrecht é empresário
multidisciplinar. Provou ao integrar o Conselho Político e Social da
Fiesp. Comprova em seu artigo de
estréia na Folha. Nas crises é preciso priorizar os investimentos, pois
disso resultarão as futuras oportunidades. Parabéns ao jornal pelo
convite e ao Emílio Odebrecht pelas idéias instigantes."
RUY ALTENFELDER , presidente do Conselho Superior de Estudos Avançados da FIESP (São Paulo,
SP)
"Quero parabenizar a Folha e
cumprimentar Emílio Odebrecht
pela iniciativa em contribuir para a
propagação do conhecimento empresarial a respeito de gestão estratégica e empreendedora, como propõe.
Esses momentos serão de
grande valia para compartilharmos
uma visão futurística no que se refere a uma agenda nacional e, por
meio de um pensamento sistêmico,
em que as informações e saberes
estejam correlacionados, conseguiremos arregimentar um excelente
grupo de disseminadores."
LUCIANO TARSO (Uberlândia, MG)
Tráfico internacional
"Ao ler na Folha que "Brasil e Bolívia terão parceria antidrogas em
2009, diz Rada" (Mundo, 16/11), fiquei imaginando o motivo pelo
qual esse tipo de notícia nunca é
proveniente da boca de autoridades
brasileiras. O ministro de Governo
da Bolívia, Alfredo Rada, anunciou
uma ação importantíssima para
nós, brasileiros, que recebemos cocaína e crack de seu país. No entanto, há muito tempo não ouvimos o
secretário nacional de Políticas sobre Drogas, o general Paulo Roberto Yog de Miranda Uchôa, anunciar
nenhuma medida nessa área."
JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)
Briga na escola
"Sobre a violência nas escolas,
muitas vezes já me perguntei: será
que esse Estatuto da Criança e do
Adolescente não deu direitos demais para essa garotada e se esqueceu de estabelecer os deveres? Ou
deu deveres de menos. O professor
não pode fazer nada. Eles mandam
na sala, na escola. Qualquer um deles sabe invocar o ECA em sua defesa. E o que é mais lamentável é ver
pais de alunos que barbarizam as
escolas saírem em defesa de seus filhos. No meu tempo, se o aluno era
repreendido na escola por algo errado que fez, também levava castigo
em casa. Havia um profundo respeito pelos professores."
JOSÉ HENRIQUE TEIXEIRA (Jaú, SP)
Obama
"Li com interesse o artigo do sr.
ex-presidente José Sarney, de 14/11
("Obama e Fala", Opinião), intrigado por tanta convicção de que o
simples fato de Barack Obama trazer bom humor e contar piadas em
suas manifestações pode indicar
um mau governo. Segundo o autor
do artigo, haveria um grande problema no presidente eleito escolher
um cachorro vira-lata em um abrigo para presentear a filha, e, ainda,
referir-se a si mesmo como vira-lata, o que o desanimou e frustrou-lhe as esperanças neste líder eleito.
Divergindo do autor, entendo
que tal ato demonstra altruísmo,
caráter e humildade, e que, mesmo
que assim não o fosse, não se presta
a servir como motivo para tanta "estranheza". Com todo o respeito ao
autor, que se trata de ume excelente escritor, tais análises parecem
vir de uma fase política do passado.
Tempos em que os governantes
eram eleitos com base em demonstrações de hábitos aristocráticos,
que deixavam clara a mensagem de
pertencerem à linhagem dominante, já não existem mais."
MARCELO MAGALHÃES LANA (Belo Horizonte, MG)
Aborto no Enade
"Sou aluna de história e sinceramente não entendi a posição da
CNBB ("Questão sobre o aborto em
prova do Enade opõe CNBB e
MEC", Cotidiano, 15/11). Esse conteúdo é algo extremamente comum
quando se estudam as lutas feministas ao longo do século 20. O
aborto é uma bandeira de luta do
movimento feminista e foi declarado pela prova do MEC como sendo
uma conquista porque esse é o termo utilizado por historiadores para
denominar o que é conquistado por
algum movimento social.
Até quando o saber desse país se
curvará aos desmandos do Vaticano?"
DONINA CIBELLE DE LEMOS ROCHA (Guarulhos, SP)
Estupro
"O Tribunal de Justiça de São
Paulo acaba de decidir que estupro
não é crime hediondo.
A Folha procurou a assessoria de
imprensa do TJ para entender as
razões de tal decisão, mas não obteve resposta. Eu, como cidadão, estou chocado. Também quero ouvir
o que o TJ tem a dizer sobre isso.
Compete a todos cobrar desse órgão mais responsabilidade sobre as
decisões que afetam nossas vidas.
Por favor, não deixem esse assunto
cair no esquecimento, mesmo que
não dê a audiência necessária."
FERNANDO CORREA DO CARMO (São Paulo, SP)
Seguranças armados
"Parabenizo Elio Gaspari por seu
artigo de domingo nesta Folha
("Dedicação total a você... Bang,
Bang'), é um oásis da grande mídia
que merece ser publicado na primeira página. Afinal, tira-se a vida
de um pai de família e cliente das
Casa Bahia e a mídia, conhecida como "elite branca", limita-se a mencionar o caso como mais um fato
violento, ocorrido desta vez em
uma rede de departamentos."
MARCOS ROBERTO BECKER (São Bernardo do Campo, SP)
"Creio que armamento deve ser
monopólio de instituições de segurança do país, tais como polícia civil, PMs e Exército, que representam o Estado, a nação. Outro problema é o controle psicotécnico e
pedagógico dos seguranças.
O Estado deve assumir sua responsabilidade e abrir mais postos
para os órgãos de segurança."
PAULO ARANTES (Nuremberg, Alemanha)
Amazônia
"O ministro Reinhold Stephanes
("O desafio da Amazônia", "Tendências/Debates", 16/11) mantém-se
dentro da subjetividade tradicional
de desenvolvimento, progresso,
sem agressão à floresta Amazônica.
Faltam respostas diretas de como
realizar esse projeto. O Estado tem
sido omisso com relação ao trabalho e se posicionado abertamente
pela aliança com grandes grupos
econômicos nacionais e internacionais. O discurso oficial esconde a
marginalização e a opressão dos
grupos sociais amazônicos, principalmente os rurais."
CASSIANO BARBOSA (Marabá, PA)
Indenização
"Ainda que aparentemente justa,
parece que tem alguma coisa errada
com a indenização quase milionária
concedida a João Goulart ("União
anistia Jango e viúva e vai pagar R$
744 mil de indenização", Brasil,
16/11). Talvez porque pareça vingança dos que perderam o poder na
época. Talvez porque pareça absolvição dos erros patentes de uma
pessoa que tinha responsabilidade
pelo Estado.
Talvez porque não deixe claro à
população quanto o patrimônio de
alguém rico como ele era tenha sido
afetado pelo exílio. Porque quem
deu o golpe de 1964 não tenha sido
o governo de hoje. Porque tanto se
fala sobre punição aos sicários da
ditadura, mas absolutamente nada
sobre punição aos verdadeiros responsáveis, os presidentes militares,
que revezaram o poder no vácuo de
Goulart. Talvez porque não pareça
mais que pantomima para satisfazer uma catarse coletiva e esconder
o que de fato sempre ocorreu neste
país: a indulgência do Estado com
os erros dos poderosos."
LAURIVAL ANTONIO DE LUCA JR. (Araraquara, SP)
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