São Paulo, domingo, 18 de março de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Bonde das letras
"Vou reunir meus amigos de farra e pleitear uma grana da Lei Rouanet. Foi isso o que Rodrigo Teixeira e o escritor João Paulo Cuenca fizeram -e conseguiram R$ 1,2 milhão ("Bonde das letras", Ilustrada, 17/ 3). E, pra coisa não ficar tão ostensivamente chapa-branca, incluirei -além de mim- um ou dois figurões acima de qualquer suspeita no cardápio. Depois, basta procurar um editor generoso e idealista. Se for sócio de um banco, melhor. Só faltou um dado à reportagem: cada "escritor" embolsará R$ 10 mil, além de estadia, passagens e traslados ao redor desse mundão de Deus. Um mês de vida boa. Espero que escrevam grandes livros e relatem suas experiências na festa de Paraty do próximo ano. Assim é que se faz literatura no Brasil."
MARCELO MIRISOLA , escritor (São Paulo, SP)

Ministério
"Como leitora da Folha, gostaria de expressar minha indignação em relação ao que disse o presidente da República: "Nos ministérios da Saúde e da Educação não podemos brincar...". Isso só pode ser brincadeira. E quanto ao resto? Os outros ministérios podem ser sucateados, repartidos, leiloados e gerenciados por incompetentes, porque, segundo o nosso presidente, na saúde e na educação, devemos colocar pessoas "competentes". Até quando iremos suportar esse descaso? E se a saúde e a educação são prioridades, como explicar o caos em que se encontram hoje em dia?"
MARIA LÚCIA PAIVA (Taubaté, SP)

 

"É simplesmente lamentável e inacreditável que Lula, tendo sob suas ordens o Ministério da Justiça, a PF e outros órgãos de segurança, não faça uso deles antes da nomeação de qualquer ministro. Isso poderia evitar o constrangimento que acontece quando se nomeia alguém com problemas sérios nas diversas áreas judiciais e policiais."
DOUGLAS JORGE (São Paulo, SP)

Maranhão do Sul
"Brilhante a iniciativa do senador Edison Lobão (PFL-MA) para a criação do Maranhão do Sul. Como o país está nadando em dinheiro e a economia maranhense é a mais expressiva entre os Estados da União, um Estado novo não afetará os cofres de quem realmente produz -e a oligarquia local não perderá sua boquinha. Quando surgem idéias separatistas, dizem que é discriminação dos sulistas contra os nordestinos. Este país é uma comédia."
ISAC CESAR SANTOS (São Paulo,SP)

Página 2
Só a página A2 da Folha de 15/3 já nos deu muito o que refletir. A inépcia do presidente faz-nos tremer ante a possibilidade de explosão da bolha à que se refere Clóvis Rossi. O imoral troca-troca partidário apontado por Eliane Cantanhêde é o retrato da falta de ética e da promiscuidade dos políticos. Mas o melhor estava no primeiro editorial e na coluna de Maria Sylvia Carvalho Franco -visões sóbrias sobre a situação em que se encontram a nossa educação e a nossa violência, respectivamente. Só essa página A2 já ensejaria um sem-número de protestos, mas nada fazemos. Somos cidadãos enrustidos, não assumimos a nossa cidadania. Talvez por causa do pecado capital delineado por Cony."
JOÃO WESLEY DE QUEIROZ (São Paulo, SP)

Avião na Bahia
"Em relação à reportagem "PMs são acusados de invadir casas após avião ser saqueado" (Cotidiano, 16/3), faltou a Folha descobrir se e quanto as seguradoras estão pagando para ter 190 policiais atrás do dinheiro. É incrível como a polícia sempre trabalha "mais duro" para atender quem tem mais dinheiro."
LUIZ CARLOS ZALAF CASEIRO (São Paulo, SP)

Hip hop
"Parabenizo Barbara Garcia pelo texto "Cultura de bacilos" (Cotidiano, 16/3). Sua denúncia sobre o apoio governamental à "não-cultura" do hip hop, do rap e do funk, disseminada em nossas capitais, é totalmente oportuna e digna de reflexão pela sociedade, que vive acossada entre as balas perdidas do dia-a-dia, o tráfico de drogas e outras expressões de crimes que são, de forma explícita ou não, descritos nas letras de tais gêneros musicais. É uma pena nossas elites políticas verem somente cifras e oportunidades de negócio em vez de alternativas para o desenvolvimento de nossa cultura, com inclusão social sustentável e sadia."
RINALDO S. COELHO (Rio de Janeiro, RJ)

 

"Manifesto minha preocupação com o artigo de Barbara Gancia de ontem. Soou-me estranha uma manifestação como essa em nosso estado de acepção cultural. Julga ela uma cultura machadiana superior. Não devemos supô-la inferior, mas negar os fatores culturais do hip hop ou da música sertaneja pareceu-me exagerado e agressivo ao pensamento jurídico ou filosófico que atingiu a modernidade. O artigo encerra uma medievalidade que agride os olhos do bom senso."
MARCOS ANTONIO MARTON FILHO (Uchoa, SP)

Collor
"Fico feliz por ler ontem o artigo de Marco Antonio Villa sobre Collor (Brasil, A12) . Resgatou a verdade da história e demonstrou a estupidez a que senadores, principalmente do PSDB, nos submeteram com tristes e vergonhosos apartes."
LUIZ FERNANDO ÁVILA (Rio de Janeiro, RJ)

Voto distrital
"O advogado Fábio Ulhoa Coelho, no artigo "Voto distrital: devagar com o andor" ("Tendências/Debates", 16/ 3), criticou a possibilidade de adoção do voto distrital argumentando que o Brasil é muito grande para esse sistema e comparando nossa população com a de Portugal e a da Alemanha. Ele parece desconhecer que nos EUA, onde a população é maior que a nossa, o voto também é distrital. Considera também que não se conseguirá a proximidade eleitor/ eleito pelo grande número de votantes de cada distrito. Ora, o que se almeja não é a proximidade física, mas a possibilidade de acompanhar e cobrar do deputado do distrito, que todos saberão quem é, ao contrário do que acontece com o voto proporcional, onde as pesquisas mostram que, um ano depois, só 45% lembram em quem votaram."
MARIO ERNESTO HUMBERG , presidente do Instituto PNBE de Desenvolvimento Social (São Paulo, SP)

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