São Paulo, terça-feira, 18 de março de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Imigração
"Em relação à nota "Tarso Genro deve chamar os espanhóis" (Brasil, 16/3), do colunista Elio Gaspari, a Coordenação Geral de Polícia de Imigração do Departamento de Polícia Federal esclarece que não há necessidade de recall, pois não houve defeito de confecção dos passaportes. E a eventual falha do status de validade ocorre unicamente no sistema do departamento.
Além disso, o cidadão não tem nenhum tipo de prejuízo ou impedimento de trânsito no Brasil ou no exterior."
GILSE LANDGRAF, coordenadora-geral de Polícia de Imigração (Brasília, DF)

Imposto no cigarro
"Como membro de comissão de prevenção de acidentes e doenças em uma entidade médica, faço algumas perguntas em relação ao tema "Receita veta elevação de tributo sobre cigarros", Primeira Página de ontem).
Até quando nossa sociedade vai ser covarde e omissa em relação aos prejuízos causados pelo cigarro e pelas bebidas alcoólicas? Até quando o lucro dos fabricantes e dos anunciantes vai se sobrepor à saúde de toda a população?
Basta verificar nos hospitais do país quantas desgraças são causadas por estes produtos. Está na hora de proibir a exibição desses comerciais em horário nobre -dirigidos a adolescentes-, a venda a menores de idade e também limitar locais e horários de venda. Embora não vá acabar com o mau uso, a elevação do preço inibirá o consumo.
A Receita Federal, "estranhamente", reproduz os argumentos dos fabricantes e dos anunciantes. Basta de hipocrisia!
Afinal, já que os recursos da CPMF eram tão necessários, por que não aumentar os tributos e usá-los num fundo para o tratamento das centenas de milhares de vítimas das várias doenças, acidentes e violência causados pelo cigarro e pelo álcool?"
EDILSON FORLIN (Curitiba, PR)

"Enquanto setores produtivos são punidos por conta da política tributária, a Receita encontra uma justificativa ridícula -o aumento do contrabando- para barrar o aumento de impostos no cigarro.
Parece que a Receita está mais preocupada em defender o seu espaço político do que a saúde dos cidadãos."
RENATO ASSEF (Ribeirão Preto, SP)

Calvário
"Definitivamente, estamos na Semana da Paixão.
Iniciar a semana com dois artigos como os de Aloizio Mercadante e Oscar Niemeyer é fazer o leitor passar pelo Calvário.
Um parece não querer ver; o outro parece que vê coisas.
Oh semana curta e sofrida!"
NELSON HEIN, professor da Universidade Regional de Blumenau (Blumenau, SC)

Cavernas
"O fechamento das cavernas do vale do Ribeira para visitação pública tem causado uma imensa tragédia social na região mais pobre do Estado. São mais de mil desempregados, entre empregos diretos e indiretos.
O mesmo Ibama que tomou essa decisão para "proteger" as cavernas deu sinal verde para a construção de hidrelétricas que irão inundar cavernas "protegidas". Cadê a coerência neste ato? Por que só as cavernas do vale foram fechadas? E as outras? Devem envolver grandes interesses.
O pensamento parece ser: "o vale é pobre, que se dane!". Assim o Ibama mostra serviço.
Há que ressaltar a incompetência das secretarias estaduais do Turismo e do Meio Ambiente, que foram as responsáveis diretas para que isso acontecesse."
JOSÉ MILTON GALINDO (Eldorado, SP)

Atentado e ditadura
"O leitor Celso Lungaretti criticou ontem neste "Painel do Leitor" o artigo de Elio Gaspari. E, em suas considerações finais, alega o direito de resistência a tirania. De fato, esse é um direito inquestionável, desde que não se ampute a perna de terceiros que nada têm a ver com isso.
Fui um ativista contra a ditadura militar, assim como tantos outros anônimos que nunca pegaram em armas ou colocaram em perigo a vida de inocentes em nome de sua luta.
Aliás, nestes tempos que correm, parece haver um monopólio pelas glórias da vitória sobre os militares sendo reivindicado pelos ex-integrantes dos grupos armados, pleito este bastante discutível, uma vez que não foi a luta armada que derrubou o regime militar. Aliás, pelo contrário. Foi a resistência civil e, reconheçamos, o esgotamento da fórmula que acabaram com a ditadura no Brasil."
MARCIO PALACIOS (São Paulo, SP)

Social
"Em relação à nota "Claque" ("Painel", Brasil, 13/3), sobre evento de quatro anos do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, esclarecemos que os beneficiários dos programas sociais não eram a maioria dos participantes na solenidade, que contou com um público aproximado de 1.300 pessoas. Os beneficiários somavam cerca de 300 pessoas."
ÂNGELA CARRATO, coordenadora do comunicação social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (Brasília, DF)

Resposta da jornalista Renata Lo Prete, editora do "Painel" - A nota não informou que beneficiários dos programas sociais eram maioria na solenidade, mas, sim, que mais da metade dos cerca de 1.200 presentes trajava camiseta de programa conjunto dos governos federal e do DF.

Convênio
"Em relação ao convênio desta entidade com a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca, todas as prestações de contas com o respectivo convênio foram entregues no prazo solicitado. E ainda não obtivemos nenhuma resposta negativa.
No entanto, a nota "Ministros do PT irrigam entidades ligadas ao PT-SC" (Brasil, 10/3) refere-se a administrações anteriores, sendo que a atual administração tem em mãos a cópia da prestação de contas relacionada ao convênio citado.
Em relação às palavras do senhor Zulamar Gomes da Silva, ex-presidente da Associação da Casa Familiar do Mar, o que temos a dizer é que ele, como presidente, tinha o dever e a obrigação de estar por dentro de tudo o que estava acontecendo.
Se não o fez, foi pura irresponsabilidade de sua parte."
MARIA DAS DORES SIQUEIRA, presidente da Associação da Casa Familiar do Mar (Laguna, SC)

Publicidade
"Achei lamentável a edição gráfica das páginas A11, A12 e A13 (caderno Brasil) da edição de ontem.
As notícias ficaram totalmente subordinadas ao estilo gráfico irreverente da publicidade. Era impossível concentrar-se na informação por causa do impacto visual do anúncio. Se foi um sucesso publicitário, a edição foi um fracasso jornalístico.
Como estudante de jornalismo, não é a primeira vez que comentamos, até mesmo em sala de aula, a tendência da Folha de abusar do espaço para a veiculação de publicidade."
ALINE LEAL BARBOSA (Rio de Janeiro, RJ)

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