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PAINEL DO LEITOR
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Imigração
"Em relação à nota "Tarso Genro
deve chamar os espanhóis" (Brasil,
16/3), do colunista Elio Gaspari, a
Coordenação Geral de Polícia de
Imigração do Departamento de Polícia Federal esclarece que não há
necessidade de recall, pois não houve defeito de confecção dos passaportes. E a eventual falha do status
de validade ocorre unicamente no
sistema do departamento.
Além disso, o cidadão não tem
nenhum tipo de prejuízo ou impedimento de trânsito no Brasil ou no
exterior."
GILSE LANDGRAF, coordenadora-geral de Polícia
de Imigração (Brasília, DF)
Imposto no cigarro
"Como membro de comissão de
prevenção de acidentes e doenças
em uma entidade médica, faço algumas perguntas em relação ao tema
"Receita veta elevação de tributo sobre cigarros", Primeira Página de
ontem).
Até quando nossa sociedade vai
ser covarde e omissa em relação aos
prejuízos causados pelo cigarro e
pelas bebidas alcoólicas? Até quando o lucro dos fabricantes e dos
anunciantes vai se sobrepor à saúde de toda a população?
Basta verificar nos hospitais do
país quantas desgraças são causadas por estes produtos. Está na hora de proibir a exibição desses comerciais em horário nobre -dirigidos a adolescentes-, a venda a menores de idade e também limitar locais e horários de venda.
Embora não vá acabar com o
mau uso, a elevação do preço inibirá o consumo.
A Receita Federal, "estranhamente", reproduz os argumentos
dos fabricantes e dos anunciantes.
Basta de hipocrisia!
Afinal, já que os recursos da
CPMF eram tão necessários, por
que não aumentar os tributos e
usá-los num fundo para o tratamento das centenas de milhares de
vítimas das várias doenças, acidentes e violência causados pelo cigarro e pelo álcool?"
EDILSON FORLIN (Curitiba, PR)
"Enquanto setores produtivos
são punidos por conta da política
tributária, a Receita encontra uma
justificativa ridícula -o aumento
do contrabando- para barrar o aumento de impostos no cigarro.
Parece que a Receita está mais
preocupada em defender o seu espaço político do que a saúde dos
cidadãos."
RENATO ASSEF (Ribeirão Preto, SP)
Calvário
"Definitivamente, estamos na Semana da Paixão.
Iniciar a semana com dois artigos
como os de Aloizio Mercadante e
Oscar Niemeyer é fazer o leitor passar pelo Calvário.
Um parece não querer ver; o outro parece que vê coisas.
Oh semana curta e sofrida!"
NELSON HEIN, professor da Universidade Regional
de Blumenau (Blumenau, SC)
Cavernas
"O fechamento das cavernas do
vale do Ribeira para visitação pública tem causado uma imensa tragédia social na região mais pobre do
Estado. São mais de mil desempregados, entre empregos diretos e indiretos.
O mesmo Ibama que tomou essa
decisão para "proteger" as cavernas
deu sinal verde para a construção
de hidrelétricas que irão inundar
cavernas "protegidas". Cadê a coerência neste ato? Por que só as cavernas do vale foram fechadas? E as
outras? Devem envolver grandes
interesses.
O pensamento parece ser: "o vale
é pobre, que se dane!". Assim o Ibama mostra serviço.
Há que ressaltar a incompetência
das secretarias estaduais do Turismo e do Meio Ambiente, que foram
as responsáveis diretas para que isso acontecesse."
JOSÉ MILTON GALINDO (Eldorado, SP)
Atentado e ditadura
"O leitor Celso Lungaretti criticou ontem neste "Painel do Leitor" o
artigo de Elio Gaspari. E, em suas
considerações finais, alega o direito
de resistência a tirania.
De fato, esse é um direito inquestionável, desde que não se ampute a
perna de terceiros que nada têm a
ver com isso.
Fui um ativista contra a ditadura
militar, assim como tantos outros
anônimos que nunca pegaram em
armas ou colocaram em perigo a vida de inocentes em nome de sua
luta.
Aliás, nestes tempos que correm,
parece haver um monopólio pelas
glórias da vitória sobre os militares
sendo reivindicado pelos ex-integrantes dos grupos armados, pleito
este bastante discutível, uma vez
que não foi a luta armada que derrubou o regime militar. Aliás, pelo
contrário. Foi a resistência civil e,
reconheçamos, o esgotamento da
fórmula que acabaram com a ditadura no Brasil."
MARCIO PALACIOS (São Paulo, SP)
Social
"Em relação à nota "Claque" ("Painel", Brasil, 13/3), sobre evento de
quatro anos do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à
Fome, esclarecemos que os beneficiários dos programas sociais não
eram a maioria dos participantes
na solenidade, que contou com um
público aproximado de 1.300 pessoas. Os beneficiários somavam
cerca de 300 pessoas."
ÂNGELA CARRATO, coordenadora do comunicação
social do Ministério do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome (Brasília, DF)
Resposta da jornalista Renata
Lo Prete, editora do "Painel" -
A nota não informou que beneficiários dos programas sociais
eram maioria na solenidade,
mas, sim, que mais da metade
dos cerca de 1.200 presentes
trajava camiseta de programa
conjunto dos governos federal e
do DF.
Convênio
"Em relação ao convênio desta
entidade com a Secretaria Especial
de Aqüicultura e Pesca, todas as
prestações de contas com o respectivo convênio foram entregues no
prazo solicitado. E ainda não obtivemos nenhuma resposta negativa.
No entanto, a nota "Ministros do
PT irrigam entidades ligadas ao PT-SC" (Brasil, 10/3) refere-se a administrações anteriores, sendo que a
atual administração tem em mãos a
cópia da prestação de contas relacionada ao convênio citado.
Em relação às palavras do senhor
Zulamar Gomes da Silva, ex-presidente da Associação da Casa Familiar do Mar, o que temos a dizer é
que ele, como presidente, tinha o
dever e a obrigação de estar por
dentro de tudo o que estava acontecendo.
Se não o fez, foi pura irresponsabilidade de sua parte."
MARIA DAS DORES SIQUEIRA, presidente da Associação da Casa Familiar do Mar (Laguna, SC)
Publicidade
"Achei lamentável a edição gráfica das páginas A11, A12 e A13 (caderno Brasil) da edição de ontem.
As notícias ficaram totalmente
subordinadas ao estilo gráfico irreverente da publicidade. Era impossível concentrar-se na informação
por causa do impacto visual do
anúncio. Se foi um sucesso publicitário, a edição foi um fracasso jornalístico.
Como estudante de jornalismo,
não é a primeira vez que comentamos, até mesmo em sala de aula, a
tendência da Folha de abusar do
espaço para a veiculação de publicidade."
ALINE LEAL BARBOSA (Rio de Janeiro, RJ)
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