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PAINEL DO LEITOR
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Coisa pública
"Na excelente charge de ontem
de Angeli (Opinião, pág. A2), só faltou a matilha oposicionista em volta, aguardando as sobras do banquete deixado pelas hienas."
ISMAR NERY FILHO (Goiânia, GO)
Escola pública
"Considero lamentável a afirmação feita pela diretora da escola municipal Minas Gerais, no Rio de Janeiro, de que "é muito fácil trabalhar apenas com diamantes. Nosso
desafio é juntar diamantes e cascalhos e fazer isso dar resultado"
("Mistura" melhora ensino, dizem
diretores", Cotidiano, 16/3).
Quando se trata de avaliar os benefícios trazidos pela diversidade
social na educação escolar, quem
são os "diamantes" e quem são os
"cascalhos"?
Como é possível pensar em educação e diversidade a partir de estereótipos assim?"
ELIANE FROSSARD BITTENCOURT COUTO
(São Paulo, SP)
Fórmula 1
"O novo regulamento da F-1 sagrará campeão o piloto que tiver
mais vitórias, ou seja, nada de regularidade e eficiência, sem falar de
justiça.
Se um piloto for o segundo colocado em todas as provas da temporada, perderá o título para aquele
que venceu uma única prova.
A inteligência também está longe
da Fórmula 1."
MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)
Imprensa
"A Sociedade Interamericana de
Imprensa é conhecida por suas posições conservadoras em relação
aos temas da comunicação, mas é
reveladora a sua manifestação de
que vê com preocupação a iniciativa
da Conferência Nacional de Comunicação ("Lula faz "críticas desmedidas" à imprensa, afirma entidade",
Brasil, ontem).
A conferência é uma conquista
democrática, um espaço de debate e
de apresentação de propostas sobre
políticas de comunicação que historicamente são discutidas a portas
fechadas entre o governo e o empresariado, sem transparência.
Nesse campo, o Brasil segue sendo terra sem lei, convivendo com
um grau de concentração dos meios
de comunicação que países como
Reino Unido, Estados Unidos e
França não enfrentam justamente
por terem adotado políticas de limite de propriedade.
Tenho certeza de que quem defende de fato a ampla liberdade de
expressão vê com bons olhos o fato
de esse debate ganhar, pela primeira vez, o espaço público."
JOÃO CALDEIRA BRANT MONTEIRO DE CASTRO , radialista, membro do Intervozes - Coletivo Brasil
de Comunicação Social (São Paulo, SP)
MST
"O choro político de Zander Navarro ("Painel do Leitor" de ontem),
ao sugerir que o MST não pode ser
exemplo para a esquerda dos Estados Unidos, como sustentou Immanuel Wallerstein em seu artigo
"Aprendendo com o Brasil" (Brasil,
15/3), é demonstrativo da miopia
de alguns pesquisadores visitantes
quando escrevem sobre o Brasil.
Ouvem falar, superficialmente, de
um tema e então escrevem coisas
inomináveis.
Navarro desconhece que a classe
fundiária brasileira, que manipulou
e dominou de forma secular a estrutura política nacional e não tem
legitimidade política, vive, em
grande parte, da sonegação de recursos e das "benesses" do Estado e
defende a manutenção desse status. Mas está perdendo o seu lugar
na história brasileira.
Com teóricos assim, a direita
apenas acelera a sua rápida agonia."
EDUARDO N. S. TOLEDO , economista, ex-organizador de sistemas de produção cooperada de pequenas unidades agrícolas (Campinas, SP)
"Diferentemente do que foi publicado na reportagem "PF investiga aliança entre madeireiros e sem-terra" (Brasil, 16/3), a Liga dos
Camponeses Pobres não é e nunca
foi dissidência do Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra
(MST).
Não há nenhum registro de ex-integrante do MST em Rondônia
que participe do referido movimento. Exigimos, assim, a devida
correção."
MARIA MELLO , assessoria de comunicação do escritório nacional do MST (Brasília, DF)
Resposta do jornalista Eduardo
Scolese - Em 1996, em Rondônia,
um grupo de sem-terra que havia deixado o MST criou o MCC
(Movimento Camponês Corumbiara), pedindo radicalização nas ações. Em 2003, o LCP
surgiu do MCC pelo mesmo
motivo.
Maluf
"A emissão de precatórios durante a administração Paulo Maluf, objeto da reportagem "Dívida de SP
com a União vai a R$ 42 bi e fere teto da lei fiscal" (Cotidiano, 14/3),
foi autorizada pelo Senado e aprovada pelo Banco Central.
Paulo Maluf não foi ouvido na reportagem, conforme determina o
"Manual da Redação" da Folha.
Os títulos emitidos na ocasião foram custodiados pelo Banco do
Brasil e, portanto, não poderiam
ser usados a não ser para o pagamento de precatórios.
Até a saída de Paulo Maluf da
prefeitura, em 31/12/96, o pagamento dos precatórios, autorizados
pela Justiça em ordem cronológica,
estava rigorosamente em dia."
ADILSON LARANJEIRA , assessor de imprensa de
Paulo Maluf (São Paulo, SP)
Resposta do jornalista Conrado
Corsalette - A gestão Paulo Maluf (1993-1996) emitiu títulos
para o pagamento de precatórios, mas acabou usando o dinheiro para outros fins, numa
operação considerada irregular.
A afirmação não é do repórter, e
sim de integrantes da CPI dos
Precatórios, realizada no Congresso Nacional, conforme deixou claro o texto em questão.
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