São Paulo, sexta-feira, 18 de abril de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Verba de deputados
"Nós, estudantes do ensino superior público, nos indignamos com o reajuste da verba de gabinete aos deputados federais (de R$ 50,8 mil para R$ 60 mil mensais).
Dias atrás, vimos que foi vetado o reajuste de 20% na bolsa para estudantes. O motivo, segundo o ministério competente, é que o orçamento não seria suficiente.
A comunidade estudantil está muito calada diante destes acontecimentos. Lamentavelmente, a sociedade brasileira depara com mais este caso de desleixo com a educação pública superior. Enquanto uns reformam apartamento, outros ganham R$ 60 mil e deixam de melhorar a educação."
MARCOS VINICIUS MORO e GUSTAVO MATARAZZO REZENDE, estudantes da Universidade Estadual de Maringá (Maringá, PR)

"Quero parabenizar o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), por sua preocupação com uma classe tão injustiçada: os deputados federais.
Sugiro também socorrer os mensaleiros e os aloprados e disponibilizar euros, e não dólar, para serem transportados nas devidas cuecas."
AROLDO MIRANDA (São Paulo, SP)

Indenizações
"As indenizações políticas ocorridas ou que venham a ocorrer são reparações transitadas em julgado de um Estado democrático de Direito.
São brasileiros que tiveram a coragem de lutar por um ideal, ajudando a construir a história deste pais, apesar da repressão e das torturas sofridas."
ÂNGELO SCHOENACKER (São Paulo, SP)

"Quanto vale a vida de um jovem jornalista assassinado de forma brutal pelos representantes do Estado brasileiro? Claro que não há dinheiro que pague.
A lei 10.559, de 2002, sancionada pelo presidente FHC, prevê duas formas de reparação, de caráter indenizatório. A primeira é a prestação única, para os que não possuíam vínculo laboral. A segunda é a prestação mensal, para os que foram demitidos ou impedidos de exercer as atividades profissionais.
Ou seja, tudo o que a comissão tem feito está fundado na Constituição e na lei. Portanto qualquer crítica ao instituto da anistia política deve ser dirigida não à Comissão de Anistia ou aos anistiados, e sim ao texto da lei."
EGMAR JOSÉ DE OLIVEIRA, advogado criminalista, conselheiro da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça (Goiânia, GO)

Navio negreiro
"Nem entro na questão de se o Bope é o "SBP" da sociedade fluminense, como afirmou o coronel Marcus Jardim (Cotidiano, 16/4).
Mas que as fotos que a Folha publicou dos "insetos" capturados pela polícia poderiam muito bem vir com a legenda "navio negreiro", isso poderiam.
Castro Alves soa hoje mais atual do que nunca."
DANIEL DALMORO (Campinas, SP)

Abadía e cia.
"Solicito a divulgação dos locais e datas dos brechós com os bens dos criminosos detidos na Operação Pasárgada."
JOÃO ALVES DE LIMA JUNIOR (Ubatuba, SP)

Olimpíada
"Uma situação não justifica a outra, mas chegam a ser de uma hipocrisia interessante as agressões que franceses, ingleses e americanos vêm fazendo contra o evento olímpico chinês.
Quem são eles para se manifestarem sobre direitos humanos? Antes de fomentar a violência e o boicote, deveriam ser exemplos de transparência e dignidade no tratamento a imigrantes ou a iraquianos.
Lamentável que a única maneira de resolver um problema seja apontando o do outro."
ORLANDO DE MACEDO JÚNIOR (Curitiba, PR)

Confusão
"Assim como a ex-ministra da Igualdade Racial, o reitor da Unifesp "se equivocou" no uso do cartão corporativo.
Ao que parece, esses malditos cartões, todos da mesma cor, da mesma bandeira, do "mesmo tudo", só servem para confundir o usuário.
Ainda bem que eu não tenho cartão corporativo. Se tivesse, decerto também me confundiria. Está justificado."
PIER GIORGIO SENESI FILHO (Belo Horizonte, MG)

Juros
"Não tenho palavras para descrever o desapontamento com o Banco Central no aumento dos juros. Não agüento mais o servilismo dessa instituição.
Isso é o que chamo de atender ao mercado especulador."
WILLIAN PEREIRA (São Paulo, SP)

Energia
"A reportagem "ONS dispensa licitação de energia em SP" (Dinheiro, 17/4) contém imprecisões em relação às atribuições do Operador Nacional do Sistema Elétrico.
Não é papel do ONS "dispensar" licitações, como está na reportagem. O ONS propõe estudos de avaliação das ampliações e reforços do sistema de transmissão.
Cabe à Aneel -e não ao ONS- incluir as novas obras nos leilões de transmissão ou conceder autorização para sua construção com dispensa de licitação.
Quando as obras são reforços de instalações existentes, a agência reguladora concede autorização para sua construção sem que essas obras sejam incluídas nos leilões de transmissão. Esse é o processo que a regulação vigente estabelece sobre a definição das ampliações e reforços da rede de transmissão.
A concessão de autorização para este tipo de obra não caracteriza nenhuma excepcionalidade regulatória."
HERMES J. CHIPP, diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (Rio de Janeiro, RJ)

Resposta do repórter Agnaldo Brito - O diretor-geral do ONS disse, em entrevista gravada, que o operador já havia pedido a dispensa de licitação para 8 das 14 obras por considerá-las prioritárias para o sistema de transmissão de São Paulo. A frase dita pelo diretor-geral foi a seguinte: "As [obras] que estão no leilão não serão tiradas.
Isso daria um ganho de dois ou três meses, mas não compensaria. As demais obras receberão com certeza a autorização para serem executadas. Aliás, o ONS já recomendou que sejam autorizadas".

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