|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PAINEL DO LEITOR
O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.
Verba de deputados
"Nós, estudantes do ensino superior público, nos indignamos com o
reajuste da verba de gabinete aos
deputados federais (de R$ 50,8 mil
para R$ 60 mil mensais).
Dias atrás, vimos que foi vetado o
reajuste de 20% na bolsa para estudantes. O motivo, segundo o ministério competente, é que o orçamento não seria suficiente.
A comunidade estudantil está
muito calada diante destes acontecimentos. Lamentavelmente, a sociedade brasileira depara com mais
este caso de desleixo com a educação pública superior.
Enquanto uns reformam apartamento, outros ganham R$ 60 mil e
deixam de melhorar a educação."
MARCOS VINICIUS MORO e GUSTAVO MATARAZZO
REZENDE, estudantes da Universidade Estadual
de Maringá (Maringá, PR)
"Quero parabenizar o presidente
da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), por sua preocupação com uma
classe tão injustiçada: os deputados
federais.
Sugiro também socorrer os mensaleiros e os aloprados e disponibilizar euros, e não dólar, para serem
transportados nas devidas cuecas."
AROLDO MIRANDA (São Paulo, SP)
Indenizações
"As indenizações políticas ocorridas ou que venham a ocorrer são reparações transitadas em julgado de
um Estado democrático de Direito.
São brasileiros que tiveram a coragem de lutar por um ideal, ajudando a construir a história deste
pais, apesar da repressão e das torturas sofridas."
ÂNGELO SCHOENACKER (São Paulo, SP)
"Quanto vale a vida de um jovem
jornalista assassinado de forma
brutal pelos representantes do Estado brasileiro? Claro que não há
dinheiro que pague.
A lei 10.559, de 2002, sancionada
pelo presidente FHC, prevê duas
formas de reparação, de caráter indenizatório. A primeira é a prestação única, para os que não possuíam vínculo laboral. A segunda é a
prestação mensal, para os que foram demitidos ou impedidos de
exercer as atividades profissionais.
Ou seja, tudo o que a comissão
tem feito está fundado na Constituição e na lei. Portanto qualquer
crítica ao instituto da anistia política deve ser dirigida não à Comissão
de Anistia ou aos anistiados, e sim
ao texto da lei."
EGMAR JOSÉ DE OLIVEIRA, advogado criminalista,
conselheiro da Comissão de Anistia do Ministério
da Justiça (Goiânia, GO)
Navio negreiro
"Nem entro na questão de se o
Bope é o "SBP" da sociedade fluminense, como afirmou o coronel
Marcus Jardim (Cotidiano, 16/4).
Mas que as fotos que a Folha publicou dos "insetos" capturados pela
polícia poderiam muito bem vir
com a legenda "navio negreiro", isso
poderiam.
Castro Alves soa hoje mais atual
do que nunca."
DANIEL DALMORO (Campinas, SP)
Abadía e cia.
"Solicito a divulgação dos locais e
datas dos brechós com os bens dos
criminosos detidos na Operação
Pasárgada."
JOÃO ALVES DE LIMA JUNIOR (Ubatuba, SP)
Olimpíada
"Uma situação não justifica a outra, mas chegam a ser de uma hipocrisia interessante as agressões que
franceses, ingleses e americanos
vêm fazendo contra o evento olímpico chinês.
Quem são eles para se manifestarem sobre direitos humanos? Antes
de fomentar a violência e o boicote,
deveriam ser exemplos de transparência e dignidade no tratamento a
imigrantes ou a iraquianos.
Lamentável que a única maneira
de resolver um problema seja apontando o do outro."
ORLANDO DE MACEDO JÚNIOR (Curitiba, PR)
Confusão
"Assim como a ex-ministra da
Igualdade Racial, o reitor da Unifesp "se equivocou" no uso do cartão
corporativo.
Ao que parece, esses malditos
cartões, todos da mesma cor, da
mesma bandeira, do "mesmo tudo",
só servem para confundir o usuário.
Ainda bem que eu não tenho cartão corporativo. Se tivesse, decerto
também me confundiria.
Está justificado."
PIER GIORGIO SENESI FILHO (Belo Horizonte, MG)
Juros
"Não tenho palavras para descrever o desapontamento com o Banco
Central no aumento dos juros. Não
agüento mais o servilismo dessa
instituição.
Isso é o que chamo de atender ao
mercado especulador."
WILLIAN PEREIRA (São Paulo, SP)
Energia
"A reportagem "ONS dispensa licitação de energia em SP" (Dinheiro, 17/4) contém imprecisões em
relação às atribuições do Operador
Nacional do Sistema Elétrico.
Não é papel do ONS "dispensar" licitações, como está na reportagem.
O ONS propõe estudos de avaliação
das ampliações e reforços do sistema de transmissão.
Cabe à Aneel -e não ao ONS- incluir as novas obras nos leilões de
transmissão ou conceder autorização para sua construção com dispensa de licitação.
Quando as obras são reforços de
instalações existentes, a agência reguladora concede autorização para
sua construção sem que essas obras
sejam incluídas nos leilões de
transmissão. Esse é o processo que
a regulação vigente estabelece sobre a definição das ampliações e reforços da rede de transmissão.
A concessão de autorização para
este tipo de obra não caracteriza
nenhuma excepcionalidade regulatória."
HERMES J. CHIPP, diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (Rio de Janeiro, RJ)
Resposta do repórter Agnaldo
Brito - O diretor-geral do ONS
disse, em entrevista gravada,
que o operador já havia pedido
a dispensa de licitação para 8
das 14 obras por considerá-las
prioritárias para o sistema de
transmissão de São Paulo. A
frase dita pelo diretor-geral foi
a seguinte: "As [obras] que estão no leilão não serão tiradas.
Isso daria um ganho de dois ou
três meses, mas não compensaria. As demais obras receberão
com certeza a autorização para
serem executadas. Aliás, o ONS
já recomendou que sejam autorizadas".
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br
Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman
Texto Anterior: César Augusto Minto, Ciro T. Correia e Pedro Estevam da Rocha Pomar: Crise da UnB, fundações "de apoio" e o MEC
Próximo Texto: Erramos Índice
|