São Paulo, segunda-feira, 18 de abril de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Povão
Sobre o artigo do senador petista Walter Pinheiro ("O príncipe e os pobres", "Tendências/ Debates", ontem), há momentos em que eu não sei se os petistas são ignorantes ou usam de má-fé ou as duas coisas. Será que meu conterrâneo não sabe interpretar textos? O que FHC disse foi que não adianta disputar o "povão" com o PT, porque o partido promoveu o aparelhamento de sindicatos e movimentos sociais.
ALEX ESTEVES DA ROCHA SOUSA (Salvador, BA)

 

É forçoso notar que, apesar de toda a sua alegada intelectualidade, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fala bobagens devido a sua presunção. Essa de desprezar o "povão" é irmã gêmea daquela em que chamou os aposentados de vagabundos.
Lula percebeu o escorregão e carimbou um general-presidente, o "inesquecível" João Baptista Figueiredo, na testa de FHC. Os argumentos de FHC no "Painel" de ontem calam apenas 4% da população brasileira.
SERGIO SARAIVA (São Paulo, SP)

Lobato
A Folhinha deste sábado devolveu a este octogenário um dos mais belos pedaços da infância, "vividos" no Sítio do Picapau Amarelo. A genialidade de Monteiro Lobato -que faria aniversário hoje- coloriu e marcou a infância de muitos brasileiros. As tolas acusações de racismo feitas contra Monteiro Lobato não percebem que foi das mãos mágicas da cozinheira (mãe negra da nacionalidade?) que saíram o sábio Visconde de Sabugosa e a combativa boneca Emília, dois lados ensolarados do brasileiro Lobato.
HELIO BRASIL (Rio de Janeiro, RJ)

Bichos
Espero que a coluna "Fábrica de cães", de Vivien Lando (Cotidiano, 16/4), sirva de alerta e que cada um que deseje comprar um bichinho, seja cão ou gato, fique atento aos problemas da criação e ao sofrimento infligido aos filhotes e aos outros animais que servem só para o lucro dos criadores.
CARMEM SILVA (São Paulo)

Futebol
Na reportagem "Mundial esvazia Paulista feminino" (Esporte, ontem), a Folha afirma que "mesmo ostentando as principais atletas do país, o torneio começou quase despercebido". Sintam-se corresponsáveis por esse cenário, afinal alguém já havia encontrado alguma notícia sobre esse evento neste ou em outro jornal?
OSMAR MOREIRA DE SOUZA JÚNIOR (Rio Claro, SP)

Estradas
Se São Paulo justifica a farra dos pedágios dizendo que tem as melhores rodovias, por que omitir dados sobre as mortes? ("Estado de SP omite locais de acidentes", Cotidiano, ontem).
ANTONIO RIBEIRO BATISTA JR. (São Vicente, SP)

Multas
A Prefeitura de São Paulo pretende protestar as multas de trânsito não pagas. Justo. Agora pergunto: e quanto aos débitos vencidos -alguns há mais de 30 anos- da prefeitura com os milhares de cidadãos? Como os credores devem proceder?
SÉRGIO PENHA FERREIRA (São Paulo, SP)

Orquestra
Em resposta à missivista Eugênia Sarah Paesani ("Painel do Leitor", 16/4), assinante da Orquestra Sinfônica Brasileira, que tanto deseja uma "orquestra de alto nível" no Rio de Janeiro, cumpre dizer que:
1) Os músicos de qualquer orquestra sinfônica (incluindo a OSB) já foram submetidos a uma detalhada avaliação, seguida de um extenso período probatório quando ingressaram aos corpos orquestrais. Por que submetê-los a uma segunda "avaliação"?
2) Cada vez que uma orquestra se apresenta, cada músico está sendo avaliado: pelos colegas, pelo público e, sobretudo, pelo maestro. Por que submetê-los a uma segunda "avaliação"?
3) Cada instrumentista se aprofunda em seu instrumento e tenta extrair dele a melhor sonoridade possível. Se os músicos agem dessa forma em relação a seus instrumentos inanimados, por que não agem assim os maestros em relação a seus instrumentos vivos, que são as orquestras? Por que submetê-los a uma segunda "avaliação"?
Na verdade, uma "avaliação de músicos" como a imposta pela OSB é uma redundância imperdoável, pois o exercício do ofício de um regente constitui-se numa contínua avaliação de seus músicos, e o exercício da vida de um músico constitui-se num infindo "deixar-se avaliar".
MARCELO BOMFIM, primeiro flautista da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e primeiro flautista da Orquestra Petrobras Sinfônica (Rio de Janeiro, RJ)

Portugal
O professor Boaventura de Sousa Santos, em seu artigo "Portugal precisa de ajuda" ("Tendências/Debates", ontem), faz ecoar o desejo de milhares de irmãos portugueses que têm protestado nas ruas de Lisboa contra a intervenção do FMI (Fundo Monetário Internacional).
Portugal precisa de ajuda, mas antes precisa recuperar a sua autoestima e a certeza de que a única coisa que pode tirar o país da crise é a força de seu povo e a vontade de produzir, gerando emprego e renda.
RENATO AFONSO THELÊ GONÇALVES (São Paulo, SP)

 

O professor Boaventura de Sousa Santos afirmou em seu artigo que Portugal precisa de ajuda. Mais do que ajuda, o país precisa cair na real e aprender a viver por conta própria. Durante séculos, Portugal vampirizou suas colônias. Depois, extorquiu fortunas para conceder-lhes a independência.
Em seguida, explorou seu próprio povo, pobres emigrantes que trabalhavam no exterior e remetiam dinheiro ao país. Por último, viveu à tripa-forra com subsídios da União Europeia. Agora ainda quer mais?
ALDO PORTOLANO (São Paulo, SP)

Ecochato
Infantil, preconceituoso e alienado o texto "Diário de um ecochato" (Cotidiano, ontem). O relato parece ter sido escrito por uma criança. Para ele, parece que a alimentação vegana (frutas, legumes, verduras, tofu, grãos etc.) é radical enquanto comer cadáver é natural.
CRISTINA BONAGAMBA (São Bernardo do Campo, SP)

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