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Copa
A exemplo do que acontece
com o estádio do Morumbi e a cidade de São Paulo (vide o "Painel" de ontem), Curitiba também
sofre com os embates e conchavos políticos na escolha do estádio para a Copa-2014.
Qual será o valor? R$ 1 bilhão
ou R$ 2 bilhões? Para as reformas? Para nova construção? Para infraestrutura?
Não vejo onde e como esse
gasto em um estádio poderá melhorar as duas cidades.
É um jogo de cartas marcadas,
em que uns poucos vão ganhar
muito e cada um dos moradores
das duas capitais, através da verba pública, vai arcar individualmente com R$ 1.000 ou com R$
2.000.
Para muitos, bem mais do que
o salário.
RICARDO POSSAGNO (São Paulo, SP)
Embaixada em Paris
A Folha informou, em sua edição de ontem, que "dirigente do
PT sem cargo no governo, Valter
Pomar cumpriu agenda partidária em Paris com carro oficial"
(Poder). O texto trata de algo que
teria acontecido em 17, 18 e 19 de
maio. Há um mês.
A Folha também publicou, como reportagem secundária, assunto ocorrido em 16 de junho: o
encontro entre Dilma Rousseff e
Nicolas Sarkozy. Ou seja, para o
jornal, algo que não aconteceu há
30 dias é muito mais importante
que o recente encontro do presidente francês com a candidata à
Presidência pelo PT.
O fato é que não houve tratamento VIP nem de autoridade. Eu
não cumpri "agenda partidária
com carro oficial". Todos os meus
deslocamentos na capital francesa, para ir a reuniões com partidos
amigos do PT e para uma reunião
com o núcleo do PT, foram feitos
de metrô.
A Folha diz que "não conseguiu confirmar" se recebi "apoio
nas outras capitais". Claro que
não conseguiu confirmar, pois
não existiu nada que pudesse ser
confirmado.
Não estive com ninguém das
embaixadas do Brasil na Suécia e
na Espanha. Na Inglaterra, meu
único contato com o pessoal da
embaixada foi durante um debate
promovido pela Casa Brasil.
Fui secretário de relações internacionais do PT por quase cinco
anos. Sugiro que a Folha pesquise
para ver se eu realmente posso ser
acusado de receber tratamento
VIP. Com ou sem aspas.
VALTER POMAR, membro do Diretório Nacional do
PT (São Paulo, SP)
Nosso espaço
Adoro a Folha, mas não sei por
que, ao abrir a Ilustrada, sou
obrigada a suportar notas como as
publicadas no dia 15, fartamente
documentadas, com fotos e detalhes de festas como a dessa senhora Lucilia Diniz. Sinto-me desrespeitada!
Será que nada aconteceu de
mais interessante na cidade de
São Paulo naquele dia além de tal
desperdício de dinheiro e também
da nossa paciência?
Que tipo de gente é essa, pobre
de espírito, que não respeita o dinheiro? Por que a Folha usa o nosso espaço para isso? De que adianta um novo projeto de jornal se o
ocupam com esse tipo de conteúdo? Ora, por favor!
TEREZA RODRIGUES (São Paulo, SP)
7,7%
Eu estou precisando da ajuda
de alguém que entenda mais de
finanças do que eu.
Eu não sei como aplicar os
7,7% de aumento da minha aposentadoria. Devo comprar ações?
Ou moeda estrangeira? De Cuba
ou do Irã?
Ôpa, meu problema já foi resolvido. Acabo de ver que o meu
plano de saúde também vai aumentar acima da inflação.
HELGA SZMUK, aposentada (Florianópolis, SC)
USP
Os alunos e funcionários/vândalos da Universidade de São
Paulo continuam fazendo o que
bem entendem naquele estabelecimento de ensino.
E o inoperante governo estadual assiste a tudo sem tomar
enérgicas providências.
Vale ressaltar que a maioria
dos alunos que lá estudam, de
graça, são "filhinhos de papai",
portanto, inconsequentes e irresponsáveis, e os salários dos funcionários, conforme divulgado,
não estão abaixo do mercado.
Está na hora de o governador
Serra sair de cima do muro e tomar uma atitude. Afinal, ele não
quer ser presidente?
HAROLDO LOPES (São Paulo, SP)
Favas contadas
Não é a notória popularidade
de Lula que proporcionou a perspectiva real e cada vez mais provável de um terceiro mandato de
fato. A recorrente falta de compostura presidencial como chefe
de Estado, cada dia mais agindo
como um líder sindical inconteste e despótico -gestando um espectro de nação sindicalista autoritária- remete à indigência
moral e intelectual da oposição e
de instituições de Estado, que
não impõem limites às diatribes
do nosso guia.
No Brasil, a oposição praticamente não existe e, quando age,
via de regra o faz com o mesmo
ranço amoral do governo que aí
está.
Com a iminente eleição da
"criatura" e a consequente e ancestral virada contra o "criador",
as crises políticas serão favas
contadas.
NELSON GOMES AFFONSECA JÚNIOR
(Cordeirópolis, SP)
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