São Paulo, sexta-feira, 18 de junho de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Copa
A exemplo do que acontece com o estádio do Morumbi e a cidade de São Paulo (vide o "Painel" de ontem), Curitiba também sofre com os embates e conchavos políticos na escolha do estádio para a Copa-2014. Qual será o valor? R$ 1 bilhão ou R$ 2 bilhões? Para as reformas? Para nova construção? Para infraestrutura? Não vejo onde e como esse gasto em um estádio poderá melhorar as duas cidades.
É um jogo de cartas marcadas, em que uns poucos vão ganhar muito e cada um dos moradores das duas capitais, através da verba pública, vai arcar individualmente com R$ 1.000 ou com R$ 2.000. Para muitos, bem mais do que o salário.
RICARDO POSSAGNO (São Paulo, SP)

Embaixada em Paris
A Folha informou, em sua edição de ontem, que "dirigente do PT sem cargo no governo, Valter Pomar cumpriu agenda partidária em Paris com carro oficial" (Poder). O texto trata de algo que teria acontecido em 17, 18 e 19 de maio. Há um mês.
A Folha também publicou, como reportagem secundária, assunto ocorrido em 16 de junho: o encontro entre Dilma Rousseff e Nicolas Sarkozy. Ou seja, para o jornal, algo que não aconteceu há 30 dias é muito mais importante que o recente encontro do presidente francês com a candidata à Presidência pelo PT.
O fato é que não houve tratamento VIP nem de autoridade. Eu não cumpri "agenda partidária com carro oficial". Todos os meus deslocamentos na capital francesa, para ir a reuniões com partidos amigos do PT e para uma reunião com o núcleo do PT, foram feitos de metrô.
A Folha diz que "não conseguiu confirmar" se recebi "apoio nas outras capitais". Claro que não conseguiu confirmar, pois não existiu nada que pudesse ser confirmado.
Não estive com ninguém das embaixadas do Brasil na Suécia e na Espanha. Na Inglaterra, meu único contato com o pessoal da embaixada foi durante um debate promovido pela Casa Brasil. Fui secretário de relações internacionais do PT por quase cinco anos. Sugiro que a Folha pesquise para ver se eu realmente posso ser acusado de receber tratamento VIP. Com ou sem aspas.
VALTER POMAR, membro do Diretório Nacional do PT (São Paulo, SP)

Nosso espaço
Adoro a Folha, mas não sei por que, ao abrir a Ilustrada, sou obrigada a suportar notas como as publicadas no dia 15, fartamente documentadas, com fotos e detalhes de festas como a dessa senhora Lucilia Diniz. Sinto-me desrespeitada!
Será que nada aconteceu de mais interessante na cidade de São Paulo naquele dia além de tal desperdício de dinheiro e também da nossa paciência?
Que tipo de gente é essa, pobre de espírito, que não respeita o dinheiro? Por que a Folha usa o nosso espaço para isso? De que adianta um novo projeto de jornal se o ocupam com esse tipo de conteúdo? Ora, por favor!
TEREZA RODRIGUES (São Paulo, SP)

7,7%
Eu estou precisando da ajuda de alguém que entenda mais de finanças do que eu. Eu não sei como aplicar os 7,7% de aumento da minha aposentadoria. Devo comprar ações?
Ou moeda estrangeira? De Cuba ou do Irã? Ôpa, meu problema já foi resolvido. Acabo de ver que o meu plano de saúde também vai aumentar acima da inflação.
HELGA SZMUK, aposentada (Florianópolis, SC)

USP
Os alunos e funcionários/vândalos da Universidade de São Paulo continuam fazendo o que bem entendem naquele estabelecimento de ensino. E o inoperante governo estadual assiste a tudo sem tomar enérgicas providências.
Vale ressaltar que a maioria dos alunos que lá estudam, de graça, são "filhinhos de papai", portanto, inconsequentes e irresponsáveis, e os salários dos funcionários, conforme divulgado, não estão abaixo do mercado.
Está na hora de o governador Serra sair de cima do muro e tomar uma atitude. Afinal, ele não quer ser presidente?
HAROLDO LOPES (São Paulo, SP)

Favas contadas
Não é a notória popularidade de Lula que proporcionou a perspectiva real e cada vez mais provável de um terceiro mandato de fato. A recorrente falta de compostura presidencial como chefe de Estado, cada dia mais agindo como um líder sindical inconteste e despótico -gestando um espectro de nação sindicalista autoritária- remete à indigência moral e intelectual da oposição e de instituições de Estado, que não impõem limites às diatribes do nosso guia.
No Brasil, a oposição praticamente não existe e, quando age, via de regra o faz com o mesmo ranço amoral do governo que aí está.
Com a iminente eleição da "criatura" e a consequente e ancestral virada contra o "criador", as crises políticas serão favas contadas.
NELSON GOMES AFFONSECA JÚNIOR (Cordeirópolis, SP)

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