São Paulo, sábado, 18 de junho de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Sigilos
Sobre o sigilo eterno, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse que qualquer barreira contra o direito ao acesso a documentos públicos é inconstitucional. Se é assim, por que então ele arquivou o pedido de investigação sobre o ex-ministro Palocci? Afinal, ele não era funcionário público quando ganhou aquela bolada de R$ 20 milhões? Por que dois pesos e duas medidas?
SÉRGIO APARECIDO NARDELLI (São Paulo, SP)

 

Não bastasse o sigilo eterno para documentos do governo, temos agora o sigilo relativo aos orçamentos da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016. Essa medida provisória do sigilo orçamentário representa o "AI-5" da Dilma.
Isso porque a ditadura se escancarou. Já não vivemos apenas o regime da autocensura decorrente do controle da imprensa por meio de verbas publicitárias, que é pior e mais perverso do que a censura explícita.
Esse controle não foi suficiente, por isso vem a lei draconiana, que é mais abrangente e não deixa brechas. Além disso, as entidades da sociedade civil encontram-se totalmente cooptadas por meio de verbas públicas assistencialistas.
Não se vê nenhum movimento organizado de contestação ao sistema social injusto e excludente nem ao sistema político degenerado e corrupto.
JOSÉ LOIOLA CARNEIRO (São Paulo, SP)

Maconha
Liberar manifestações a favor do uso de drogas não é algo tão singelo como querem nos fazer crer. Tal atitude significa que o primeiro degrau para a inexorável liberação total da venda e do consumo de entorpecentes foi transposto e aprovado pelo Supremo Tribunal Federal.
JORGE DERVICHE FILHO (Curitiba, PR)

 

Gostaria de parabenizar a cobertura da Folha desde o ato da Marcha da Maconha até a análise da legalização de atos pró-maconha. Os textos sobre a liberação foram imparciais, dando ao leitor a possibilidade de tomar decisões com base no conjunto de informações dadas pelo jornal.
PEDRO BARCHI (São Paulo, SP)

 

Embora eu seja absolutamente a favor da total liberdade responsável de expressão, estranha-me o voto absoluto dos integrantes do STF em favor da liberação da Marcha da Maconha. Os votos foram embasados na liberdade de expressão, excluindo-se outras considerações pertinentes, o que me pareceu algo simplista.
O consumo de maconha é livre e defensável a quaisquer cidadãos. É preciso, contudo, não esquecer que a maconha pode ter um papel de "escada" para drogas mais danosas. Seria o caso de marcha também para essas drogas?
LUIZ ROBERTO SALGADO (São Paulo, SP)

Combustível
A imprensa alardeou que a decisão do Senado dos EUA de eliminar o subsídio ao álcool americano beneficia o Brasil. Beneficia uma ova! Beneficia, sim, os produtores de cana, que agora têm mais um motivo para aumentar os preços. O Brasil dos consumidores torce para que a decisão do Senado não passe pelos deputados americanos.
TONICARLO R. VELASCO (Ribeirão Preto, SP)

Patrimônio
Um país que tem uma "Excelência" na lista de procurados da Interpol, onde Ronald Biggs viveu tranquilo e onde Batistti também gozará de liberdade, certamente merece um "patrimônio nacional" como José Dirceu.
CELSO FRANCISCO ALVARES LEITE (Limeira, SP)

Ciclistas
Não entendo como as pessoas não percebem que uma cidade como São Paulo é inviável para as bicicletas. No mundo todo, as cidades que têm ciclovias são planejadas, planas, com distâncias curtas, com motoristas que não conseguem comprar a habilitação, com inspeção veicular real e populações que não chegam a 20% da de São Paulo.
MARCOS VILLELA HOCHREITER (São Paulo, SP)

 

É muito arriscado usar a bicicleta como meio de transporte em São Paulo. Durante a semana, não há faixas exclusivas, não há apoio da CET, e os carros andam a mil. Enquanto a malha cicloviária não for verdadeiramente implantada, restará o consolo de pedalar no domingo.
MARCOS ABRÃO (São Paulo, SP)

Eutanásia
Em "Santo dr. Kevorkian", Barbara Gancia (Cotidiano, ontem) dá boa mostra de sua opinião sobre o verdadeiro valor da vida, coisa que nem Hipócrates, com toda a sua conduta ética, conseguiu entender com precisão.
Penso que entender de saúde e de vida é mais complicado do que parece. Requer definir termos que exigem senso de racionalismo e de espiritualidade, coisas que nem sempre estão equilibradas em nossas mentes. Fala-se hoje em qualidade de vida e as nações mais avançadas já respondem com mais precisão sobre o que está inserido nesse conceito. Fazem prevalecer o respeito e a dignidade pela vida humana e dão ao paciente o conforto e a oportunidade do encontro com a paz, sem agonia, no momento da morte.
SANDRA MENEGHETTI (São Paulo, SP)

Religião
Parabéns à missionária Lanna Holder e à pastora Rosania Rocha, que assumiram a vida conjugal ("Lésbicas de Cristo", Cotidiano, 16/6). A recém-fundada igreja Comunidade Cidade de Refúgio é um passo de gigante em defesa de todas as liberdades e um golpe nas instituições religiosas ultraconservadoras.
SÉRGIO MORADEI DE GOUVÊA (Ubatuba, SP)

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