São Paulo, domingo, 18 de julho de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Trem-bala
O Brasil, daqui a pouco a quinta maior economia mundial, vai investir no transporte público para melhorar o deslocamento dos seus cidadãos entre as duas maiores aglomerações urbanas.
Mas isso é escandaloso mesmo!
Por que só agora? Inacreditável que ainda milhares de pessoas viajem todos os dias de avião esses 400 quilometrozinhos. E o CO2, os paulistas em redor de Congonhas, o transporte aéreo brasileiro perto do colapso?
MARTIN STUDTE (São Paulo, SP)

Caso Bruno
A declaração da presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, de que vai demitir o goleiro Bruno por justa causa, antes de ter sido o jogador julgado e condenado, não a engrandece. É fato que o caso Bruno vem causando danos à imagem do clube, mas a medida anunciada serviria também para livrar o Flamengo, sem maiores despesas, de um fragilizado jogador de todo inconveniente no momento.
IVAN NETTO (Rio de Janeiro, RJ)

Casamento gay
Quando eu era pré-adolescente, nos anos 60, ser filho de pais desquitados era o pior dos mundos. Automaticamente eram "os filhos da desquitada", um preconceito que muitas vezes trazia consequências.
Ao ler, no "Painel do Leitor" (ontem), carta do leitor Alexandre Rogerio Bottura sobre como ficariam os filhos de pais do mesmo sexo, já que não estariam com famílias "normais", lembrei que o problema com os filhos de pais separados tem uma conotação muito diferente hoje em dia, os filhos das "desquitadas" não ficam com má fama.
Não seria melhor que crianças geradas e rejeitadas por pessoas "normais" pudessem encontrar um lar que as ampare e possam se desenvolver, e deixar o preconceito ir caindo, como ocorreu no passado? A sociedade não é imutável.
FRANCISCO XAVIER FERNANDEZ (São Paulo, SP)

Cuba
Aplausos à Espanha e à Igreja Católica de Cuba pela intermediação à liberdade de sete presos políticos nesse país.
Esses aplausos poderiam ser para o governo brasileiro, que recentemente esteve visitando a ilha e que infelizmente não se pronunciou a respeito, apenas classificando-os como criminosos comuns. É lamentável.
LICEIA LACERDA DE OLIVEIRA (Guaratinguetá, SP)

Maconha
Impressionante o espaço que a Folha dedica ao assunto "Cientistas fazem carta pró-maconha" (Cotidiano, 14/7). Quase uma página para explicar os motivos que levaram um grupo dos "mais renomados" neurocientistas brasileiros a escrever uma carta pública falando meia dúzia de nescidades a respeito de duvidosos benefícios da erva para concluir que o Brasil deveria liberar geral, comparando a alguns países desenvolvidos onde isso já ocorre.
Esses cientistas certamente não sofreram com filhos que perderam anos de escola, anos de vida, que perderam o emprego várias vezes e o respeito de colegas de trabalho, de amigos e até da família por causa dos problemas decorrentes do uso contumaz dessa droga, como a perda de laços e compromisso com a vida e as pessoas, perda da capacidade para o trabalho pela falta de concentração e perda de memória, envolvimento em acidentes de trânsito e um sem-número de dissabores pelos quais passa uma família que tem um dependente que não consegue se livrar do vício.
CARLOS ALBERTO JORGE (São Paulo, SP)

Liberdade democrática
Dois pilares da democracia devem ser livres: eleições e imprensa. Nos processos eleitorais, o eleitor deve escolher seus representantes tendo única e exclusivamente sua consciência como guia e não cabe nem aos governantes de plantão, nem ao poder econômico determinar como será essa escolha, sob pena de cairmos em regimes ditatoriais ou tirânicos, como já nos alertavam os gregos antigos. Quanto à imprensa, ela deve ser livre, inclusive para que possa alertar a sociedade sobre esses riscos.
JOSÉ CLÓVIS DE MEDEIROS LIMA (São Paulo, SP)

Copa-2014
Nosso presidente pensa que, para evitar azia, as pessoas não leem. Os dirigentes da Fifa certamente devem usar antiácidos e não têm medo de ler. Daí saberem do mar de corrupção que grassa em nosso país como erva daninha. Corrupção não só enche os bolsos dos não idiotas, mas também leva à escolha de piores projetos, pois olha a "rentabilidade" e não a competência.
GERALDO DE PAULA E SILVA (Rio de Janeiro, RJ)

Violência
Sobre o caso da bala que atingiu o garoto de 11 anos que estava na sala de aula, o colunista Fernando Rodrigues ("Tiro no peito", ontem) diz que as prioridades são outras quando os políticos estão em campanha. Discordo, as prioridades são outras sempre: começam em campanha, continuam quando são eleitos. Salve-se quem puder.
MARIA LÚCIA GUIMARÃES (São Paulo, SP)

Justiça

Parabéns ao jornal e ao advogado Marcos da Costa pela precisão com que se abordou o tema "A causa da Justiça está ausente da eleição" ("Tendências/Debates", 15/7). De fato, sem menosprezo das plataformas eleitorais -notadamente relevantes- constantes da saúde e educação, por exemplo, o fato é que "o direito à Justiça" não poderia estar de fora dos debates eleitorais, não somente pelas razões bem expostas no artigo, mas também por representar a Justiça o último esteio do qual pode se socorrer o cidadão quando está ao desamparo do Estado.
LUIS CAMARGO (Arujá, SP)

Aeroporto
O estacionamento do aeroporto de Cumbica é um lixo. Não é só vaga que falta ("Até canteiro vira vaga para carro em Cumbica", Cotidiano, ontem). Falta limpeza, organização, disciplina e vergonha na cara de quem administra aquele estacionamento.
Para onde vai o dinheiro pago para estacionarmos por lá?
ANGELO HERMOGENES DE MENEZES (Santos, SP)

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