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Denúncias
"Aqueles que se diziam detentores da ética na política, há tempos,
demonstram o legado de sua formação. Refiro-me aos acontecimentos
recentes sobre compra de dossiê
sem provas contra Serra. O tiro saiu
pela culatra e transtornou os partidos interessados, que, agora, esmeram-se para escapar e evidenciam
suas armas: a baixaria."
CRISTINA IKONOMIDIS (São Paulo, SP)
"As denúncias do sr. Vedoin contra os ex-ministros do governo Fernando Henrique, José Serra e Barjas Negri, devem ser investigadas
sem paixões partidárias, assim como aquelas contra o ex-ministro
Humberto Costa, do governo Lula,
sob pena da aceitação e perpetuação da credibilidade da acusação
para uns e não para todos, o que traduz na parcialidade, característica
nefasta dos fatos e combustível das
versões que somente encobrem interesses muitas vezes inconfessáveis, manchando a nossa incipiente
democracia."
NICOLA MANNA PIRAINO (Rio de Janeiro, RJ)
CRISTINA IKONOMIDIS (São Paulo, SP)
"A tentativa de enlamear José
Serra foi um golpe frustrado por tão
sórdido ser. Não fosse a ação do
aparelho judicial e policial isento
-que ainda existe-, a imprensa estaria destruindo uma das reputações mais corretas que existe no
meio político brasileiro. Merece um
ato de desagravo de todos os brasileiros de bem a nefasta atitude de
pessoas sem a menor moral cívica e
cristã, que parecem infestar essa
nação."
JORGE HENRIQUE SINGH (São Paulo,SP)
CRISTINA IKONOMIDIS (São Paulo, SP)
"Se, de fato, os Vedoin fizeram
negócios com o Ministério da Saúde
na gestão de Serra, por mais boa
vontade que se tenha, é difícil acreditar que eram honestos e só começaram a fazer falcatruas de quatro
anos para cá. Parece-me que a Planam é uma quadrilha, e todos os negócios em que está metida, seja de
que governo for, estão sob suspeita
e devem ser investigados."
LICA CINTRA (Rio de Janeiro, RJ)
Disputa eleitoral
"Simplesmente maravilhoso o artigo "Mulheres que choram", da editora-executiva da Folha, Eleonora
de Lucena (Opinião, pág. A2, 16/9).
Ao mesmo tempo em que mostrou o quadro pífio da mídia eleitoral (mostrar mulheres chorando
agradecendo a meras obrigações
dos governantes) e que a disputa
eleitoral se dá entre iguais, Lula e
Alckmin -ambos com medo de tocarem no poderio financeiro dos
bancos e dos rentistas-, ela traçou
o perfil exato do nosso país. Quem
realmente manda neste pedaço de
terra chamado Brasil são os banqueiros. O resto é conversa fiada."
RAUL REINALDO MORALES CASSEBE (Parapuã, SP)
Diferencial
"A edição da Folha de 16/9 traz
duas reportagens que mostram
bem o porquê da boa avaliação do
governo Lula, e que o fazem um diferencial em relação a governos anteriores:
O elogio do diretor-gerente do
FMI, o espanhol Rodrigo de Rato,
ao Brasil, segundo o qual a "redução
da pobreza no Brasil está avançando, e é um exemplo".
A divulgação, pelo IBGE, de que,
pela 1ª. vez desde 1996, a renda do
trabalhador subiu, e também o nível de ocupação teve o seu maior
percentual, o que mostra os benefícios da estabilidade econômica do
país conseguida graças à direção
com mãos firmes do ex-ministro
Antonio Palocci nos seus 39 meses
de ação no Ministério da Fazenda."
LUIZ GONZAGA CATELLI JUNIOR (Ribeirão Preto, SP)
Pressão
"O FMI e o Banco Mundial, duas
instituições bem conhecidas por
nós, sempre fazem esse tipo de
pressão para garantir o pagamento
da dívida. Não importa a maioria
das pessoas de nosso povo. Que fiquem com educação e saúde de pior
qualidade, as quais já são sofríveis.
Para parecerem sensatos ou razoáveis, falam que sobrará dinheiro para investir em infra-estrutura
("FMI cobra do Brasil Orçamento
"flexível", Dinheiro, 16/9). Provavelmente teremos anos de degeneração, penúria e sofrimento pela
frente, enquanto os banqueiros e
investidores internacionais se divertem com seus fabulosos lucros."
MARCUS VINICIUS VERNUCCI DE ALVARENGA CAMPOS (São José do Rio Preto, SP)
"Nacionalistas"
"Além de entreguistas, hipócritas. FHC, José Serra, Tasso Jereissati e outros, revoltados, falam que
o Brasil precisa "defender seus interesses de qualquer maneira" no caso
boliviano. Mas, onde estavam esses
"nacionalistas" quando o governo
FHC doou quase todo nosso patrimônio a multinacionais? Siderúrgicas, telecomunicações, energia, o
que tínhamos de mais valioso? Se
calaram, enquanto nossas riquezas
eram roubadas."
CAMILO JUNQUEIRA (São Lourenço, MG)
Cotas
"O meu colega Otávio Velho, por
quem nutro respeito intelectual e
pessoal que estão para além do debate, escreveu na Folha de 15/9 ("O
rei nu", "Tendências/Debates') uma
das mais contundentes e persuasivas defesas para a adoção de cotas
para afrodescendentes nas universidades públicas brasileiras. Em
meio a tanta algazarra retórica e argumentos falsos ou vazios de ambos os lados, o texto é um convite
para o aprofundamento do debate
em suas dimensões éticas mais
complexas, tal qual realizou recente artigo do prof. Sérgio Pena publicado no mesmo espaço.
Chegou a hora, entretanto, de a
ciência social brasileira realizar o
seu dever cívico (e de ofício!) que,
neste caso, consiste em analisar as
conseqüências, positivas e/ou negativas, da adoção destas políticas
públicas.
Conhecemos os argumentos; é
hora de alimentar o debate com fatos empíricos."
JOSÉ EISENBERG , professor de ciência política do
Iuperj (Instituto Universitário de Pesquisas do
Rio de Janeiro) (Rio de Janeiro, RJ)
Pobreza
"Sempre que surge uma atitude
para erradicação da pobreza, os
conservadores, que lutam para
manter o "status quo" eternamente,
sempre são contra, apresentando
argumentos inteligentes, mas falsos. Leio que há pessoas indignadas
com as medidas tomadas pela presidente do Chile, dra. Bachelet, para
combater a pobreza no seu país,
com a distribuição de "pílulas do dia
seguinte" entre as adolescentes, alegando "a destruição dos pobres em
vez da pobreza". Muitas vezes, para
salvar uma vida, o médico é obrigado a amputar um membro ou um
órgão. A distribuição dessas pílulas,
sem dúvida, ainda é um pequeno
passo na caminhada pela erradicação da pobreza."
MURILO CABRAL (Salvador, BA)
Timemania
"Corretíssima a análise feita por
Juca Kfouri ("Lula, o cartola", Esporte, 17/9) sobre o discurso do
presidente ao sancionar a Timemania: quando se alega não saber de
nada(?), é mesmo mais fácil culpar
os outros, quaisquer outros. O pior
é usar bons exemplos (como a Itália
e Espanha, que ele próprio citou)
para reforçar sua tese (como se não
tivesse jeito), em vez de usá-los como referências...a partir de agora!"
SÍLVIO SAM (São Paulo, SP)
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