São Paulo, segunda-feira, 18 de setembro de 2006

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PAINEL DO LEITOR

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Denúncias
"Aqueles que se diziam detentores da ética na política, há tempos, demonstram o legado de sua formação. Refiro-me aos acontecimentos recentes sobre compra de dossiê sem provas contra Serra. O tiro saiu pela culatra e transtornou os partidos interessados, que, agora, esmeram-se para escapar e evidenciam suas armas: a baixaria."
CRISTINA IKONOMIDIS (São Paulo, SP)
 

"As denúncias do sr. Vedoin contra os ex-ministros do governo Fernando Henrique, José Serra e Barjas Negri, devem ser investigadas sem paixões partidárias, assim como aquelas contra o ex-ministro Humberto Costa, do governo Lula, sob pena da aceitação e perpetuação da credibilidade da acusação para uns e não para todos, o que traduz na parcialidade, característica nefasta dos fatos e combustível das versões que somente encobrem interesses muitas vezes inconfessáveis, manchando a nossa incipiente democracia."
NICOLA MANNA PIRAINO (Rio de Janeiro, RJ)
CRISTINA IKONOMIDIS (São Paulo, SP)
 

"A tentativa de enlamear José Serra foi um golpe frustrado por tão sórdido ser. Não fosse a ação do aparelho judicial e policial isento -que ainda existe-, a imprensa estaria destruindo uma das reputações mais corretas que existe no meio político brasileiro. Merece um ato de desagravo de todos os brasileiros de bem a nefasta atitude de pessoas sem a menor moral cívica e cristã, que parecem infestar essa nação."
JORGE HENRIQUE SINGH (São Paulo,SP)
CRISTINA IKONOMIDIS (São Paulo, SP)
 

"Se, de fato, os Vedoin fizeram negócios com o Ministério da Saúde na gestão de Serra, por mais boa vontade que se tenha, é difícil acreditar que eram honestos e só começaram a fazer falcatruas de quatro anos para cá. Parece-me que a Planam é uma quadrilha, e todos os negócios em que está metida, seja de que governo for, estão sob suspeita e devem ser investigados."
LICA CINTRA (Rio de Janeiro, RJ)

Disputa eleitoral
"Simplesmente maravilhoso o artigo "Mulheres que choram", da editora-executiva da Folha, Eleonora de Lucena (Opinião, pág. A2, 16/9). Ao mesmo tempo em que mostrou o quadro pífio da mídia eleitoral (mostrar mulheres chorando agradecendo a meras obrigações dos governantes) e que a disputa eleitoral se dá entre iguais, Lula e Alckmin -ambos com medo de tocarem no poderio financeiro dos bancos e dos rentistas-, ela traçou o perfil exato do nosso país. Quem realmente manda neste pedaço de terra chamado Brasil são os banqueiros. O resto é conversa fiada."
RAUL REINALDO MORALES CASSEBE (Parapuã, SP)

Diferencial
"A edição da Folha de 16/9 traz duas reportagens que mostram bem o porquê da boa avaliação do governo Lula, e que o fazem um diferencial em relação a governos anteriores: O elogio do diretor-gerente do FMI, o espanhol Rodrigo de Rato, ao Brasil, segundo o qual a "redução da pobreza no Brasil está avançando, e é um exemplo". A divulgação, pelo IBGE, de que, pela 1ª. vez desde 1996, a renda do trabalhador subiu, e também o nível de ocupação teve o seu maior percentual, o que mostra os benefícios da estabilidade econômica do país conseguida graças à direção com mãos firmes do ex-ministro Antonio Palocci nos seus 39 meses de ação no Ministério da Fazenda."
LUIZ GONZAGA CATELLI JUNIOR (Ribeirão Preto, SP)

Pressão
"O FMI e o Banco Mundial, duas instituições bem conhecidas por nós, sempre fazem esse tipo de pressão para garantir o pagamento da dívida. Não importa a maioria das pessoas de nosso povo. Que fiquem com educação e saúde de pior qualidade, as quais já são sofríveis. Para parecerem sensatos ou razoáveis, falam que sobrará dinheiro para investir em infra-estrutura ("FMI cobra do Brasil Orçamento "flexível", Dinheiro, 16/9). Provavelmente teremos anos de degeneração, penúria e sofrimento pela frente, enquanto os banqueiros e investidores internacionais se divertem com seus fabulosos lucros."
MARCUS VINICIUS VERNUCCI DE ALVARENGA CAMPOS (São José do Rio Preto, SP)

"Nacionalistas"
"Além de entreguistas, hipócritas. FHC, José Serra, Tasso Jereissati e outros, revoltados, falam que o Brasil precisa "defender seus interesses de qualquer maneira" no caso boliviano. Mas, onde estavam esses "nacionalistas" quando o governo FHC doou quase todo nosso patrimônio a multinacionais? Siderúrgicas, telecomunicações, energia, o que tínhamos de mais valioso? Se calaram, enquanto nossas riquezas eram roubadas."
CAMILO JUNQUEIRA (São Lourenço, MG)

Cotas
"O meu colega Otávio Velho, por quem nutro respeito intelectual e pessoal que estão para além do debate, escreveu na Folha de 15/9 ("O rei nu", "Tendências/Debates') uma das mais contundentes e persuasivas defesas para a adoção de cotas para afrodescendentes nas universidades públicas brasileiras. Em meio a tanta algazarra retórica e argumentos falsos ou vazios de ambos os lados, o texto é um convite para o aprofundamento do debate em suas dimensões éticas mais complexas, tal qual realizou recente artigo do prof. Sérgio Pena publicado no mesmo espaço. Chegou a hora, entretanto, de a ciência social brasileira realizar o seu dever cívico (e de ofício!) que, neste caso, consiste em analisar as conseqüências, positivas e/ou negativas, da adoção destas políticas públicas. Conhecemos os argumentos; é hora de alimentar o debate com fatos empíricos."
JOSÉ EISENBERG , professor de ciência política do Iuperj (Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro) (Rio de Janeiro, RJ)

Pobreza
"Sempre que surge uma atitude para erradicação da pobreza, os conservadores, que lutam para manter o "status quo" eternamente, sempre são contra, apresentando argumentos inteligentes, mas falsos. Leio que há pessoas indignadas com as medidas tomadas pela presidente do Chile, dra. Bachelet, para combater a pobreza no seu país, com a distribuição de "pílulas do dia seguinte" entre as adolescentes, alegando "a destruição dos pobres em vez da pobreza". Muitas vezes, para salvar uma vida, o médico é obrigado a amputar um membro ou um órgão. A distribuição dessas pílulas, sem dúvida, ainda é um pequeno passo na caminhada pela erradicação da pobreza."
MURILO CABRAL (Salvador, BA)

Timemania
"Corretíssima a análise feita por Juca Kfouri ("Lula, o cartola", Esporte, 17/9) sobre o discurso do presidente ao sancionar a Timemania: quando se alega não saber de nada(?), é mesmo mais fácil culpar os outros, quaisquer outros. O pior é usar bons exemplos (como a Itália e Espanha, que ele próprio citou) para reforçar sua tese (como se não tivesse jeito), em vez de usá-los como referências...a partir de agora!"
SÍLVIO SAM (São Paulo, SP)

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