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Lixo
"Moro em Perdizes, e ao voltar do
médico anteontem cedo fiquei chocada com a quantidade de lixo nos
pontos de ônibus da av. Dr. Arnaldo,
ao lado do metrô Clínicas. As pessoas têm de ficar perto da avenida,
não dá para ficar exatamente no
ponto, pois embaixo dos bancos a
montanha de lixo está alta. Por enquanto só aparecem as baratas. Logo virão os ratos. Kassab insiste que
há dinheiro suficiente para a limpeza, mas até agora só vimos aumento
de publicidade na TV. Só anteontem à noite vi três ou quatro. Enquanto ele faz propaganda de melhorias, os jornais noticiam cortes
todos os dias: agora foi na merenda
das creches. Isso tudo é vergonhoso. Espero que as pessoas se lembrem disso nas próximas eleições."
ELVIRA ALVES (São Paulo, SP)
Merenda
"Foi com um misto de decepção e
indignação que li na Folha de 17/9
que a Prefeitura de São Paulo pretende diminuir uma das refeições
das creches. Lamento muitíssimo a
falta de sensibilidade com as crianças paulistanas, que em sua maioria
dependem de tais refeições para
atingir o desenvolvimento físico esperado. Morei por vários anos em
São Paulo e nela mantenho meu título de eleitor. Torço para que o
bom senso prevaleça e que esta vergonhosa decisão seja alterada."
RAQUEL BUENO DE CAMARGO (Mogi das Cruzes, SP)
"Fiquei estarrecido com a notícia
de que a gestão de Gilberto Kassab
(DEM) decidiu cortar uma refeição
do cardápio das creches de São Paulo. Será que ele, prefeito da cidade
mais rica do país, precisa mesmo fazer essa economia? Será que não
consegue enxergar que essa refeição a menos vai pesar no bolso dos
pais das crianças? Será que ele não
se preocupa com o desenvolvimento e o futuro desses jovenzinhos?
Quanta falta de sensibilidade!"
FABRÍCIO ZAGO (Brasília, DF)
Soberania
"Sábias palavras do sr. Rubens
Ometto, presidente da Cosan, sobre
a nossa soberania nas negociações
com o mundo lá fora ("Mercado
Aberto", 15/9). É pena que nossos
políticos estejam mais interessados
em perpetuar seus contatos e amizades lá fora do que com os interesses do Brasil. Começou com o sr.
Fernando Henrique Cardoso, que
sempre foi "amiguinho" de todos,
talvez pensando em coletar contribuições para o seu futuro instituto
(que até hoje não sabemos para que
serve), e agora o sr. Lula, sempre
passando a mão na cabeça de todos,
sei lá com que interesse. E os brasileiros, estes pobres que nunca vão
ter um instituto ou conseguir um
cargo de presidente da Petrobras,
ficam à deriva, vendo a cada dia seu
país ser mais massacrado nestas negociações. E nada podem fazer."
ANTONIO CARLOS POLATO (São Paulo, SP)
Bingos
"É um absurdo liberar bingos em
nome da geração de empregos e de
impostos. Famílias inteiras são destruídas por causa deste vício, que
poderia ser evitado. Por que então
não liberar a venda de drogas, como
cocaína e crack: são vícios que também gerariam impostos e empregos! Não sabem eles que os viciados
em bingos fazem qualquer coisa para manter o vício? E o cadastro para
"viciados'? É uma piada! Bingos geram prostituição, roubo, corrupção!
Parabéns aos que votaram contra.
Se não houvesse tanta corrupção e
impunidade nos meios políticos,
não haveria tanto desemprego."
MARIA LUCIA PASIN ARNEIRO DE CASTRO (Guaratinguetá, SP)
Sarney
"A matéria da Folha sobre uma
gravação entre o senador José Sarney e sua neta mostra mais uma vez
que ele não tem nenhuma atribuição administrativa na Fundação
José Sarney. A publicação confirma, apenas, que o senador Sarney,
como instituidor da fundação, tem
o dever de ajudá-la, pedindo doação
para o funcionamento da instituição, como o tem feito para muitas
instituições culturais que pedem
sua ajuda e como, muitas vezes, o
faz por expediente pessoal.
Nesta gravação, as referências ao
Iphan e à Igreja são feitas porque o
projeto da fundação, para reerguer
a igreja que desmoronou, existe
desde a visita do papa João Paulo
2º, que, quando passou pelo Maranhão, pediu isso na homilia que fez.
A neta com quem o senador Sarney
falava não tem nenhum cargo na
fundação, sendo apenas advogada
em uma demanda. A fundação é um
grande museu e um dos maiores
centros culturais do Nordeste pelo
seu acervo, que é público."
FRANCISCO MENDONÇA FILHO , secretário de Imprensa da Presidência do Senado (Brasília, DF)
Bahia
"A reportagem "Bahia gasta no
primeiro semestre só 21% da verba
para segurança pública" e o editorial
"Violência na Bahia", ambos de 15/9,
trazem imprecisões a respeito da
execução orçamentária da Secretaria de Segurança Pública. O editorial repete o equívoco da reportagem ao desconsiderar o detalhe técnico de que a função orçamentária
"policiamento" não se refere, como o
termo sugere, à atividade de policiamento propriamente dita.
Análise criteriosa dos dados disponíveis indica aumento de 23,7%
nos gastos efetivos com segurança
pública. Em números absolutos,
passamos de R$ 1.357.451.000 em
2006 para R$ 1.679.762.000 em
2008. Ampliou-se também a execução orçamentária (em 2006, executado 88% do previsto, em 2008,
execução de 92%). Em 2009 foram
empenhados R$ 1.195.400,01 do orçamento de 1.926.605,00 e pagos,
efetivamente, R$ 1.171.228,84 -dados acumulados até 11 de setembro.
Quanto aos ataques a módulos da
PM e ônibus em Salvador, foi uma
reação dos traficantes de drogas à
decisão da SSP-BA de transferir um
de seus líderes para o presídio federal do Mato Grosso do Sul. Outros
14 detentos que ordenavam ações
criminosas e faziam parte do segundo escalão da quadrilha também foram transferidos para presídios federais. Ainda foram presas 32 pessoas acusadas de participarem dos
ataques e apreendidas armas e munição usadas pelos bandidos. A situação foi controlada desde a sexta-feira passada e Salvador vive uma
situação de normalidade após as
operações policiais que se intensificaram em toda a cidade."
ERNESTO MARQUES , assessor de Imprensa do Governo da Bahia (Salvador, BA)
Resposta do jornalista Matheus
Magenta - O texto deixou claro
que os 21% dos gastos referem-se ao dinheiro previsto no orçamento deste ano para o item
"policiamento", que compreende os gastos com a compra de
armamentos, veículos e equipamentos. Houve de fato um aumento nas despesas previstas
no orçamento da Secretaria da
Segurança Pública, mas a execução orçamentária da pasta
apresentou queda, passando de
94% em 2007 -primeiro ano
do governo Jaques Wagner
(PT)- para 90% em 2008.
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