São Paulo, sexta-feira, 18 de setembro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Lixo
"Moro em Perdizes, e ao voltar do médico anteontem cedo fiquei chocada com a quantidade de lixo nos pontos de ônibus da av. Dr. Arnaldo, ao lado do metrô Clínicas. As pessoas têm de ficar perto da avenida, não dá para ficar exatamente no ponto, pois embaixo dos bancos a montanha de lixo está alta. Por enquanto só aparecem as baratas. Logo virão os ratos. Kassab insiste que há dinheiro suficiente para a limpeza, mas até agora só vimos aumento de publicidade na TV. Só anteontem à noite vi três ou quatro. Enquanto ele faz propaganda de melhorias, os jornais noticiam cortes todos os dias: agora foi na merenda das creches. Isso tudo é vergonhoso. Espero que as pessoas se lembrem disso nas próximas eleições."
ELVIRA ALVES (São Paulo, SP)

Merenda
"Foi com um misto de decepção e indignação que li na Folha de 17/9 que a Prefeitura de São Paulo pretende diminuir uma das refeições das creches. Lamento muitíssimo a falta de sensibilidade com as crianças paulistanas, que em sua maioria dependem de tais refeições para atingir o desenvolvimento físico esperado. Morei por vários anos em São Paulo e nela mantenho meu título de eleitor. Torço para que o bom senso prevaleça e que esta vergonhosa decisão seja alterada."
RAQUEL BUENO DE CAMARGO (Mogi das Cruzes, SP)

 

"Fiquei estarrecido com a notícia de que a gestão de Gilberto Kassab (DEM) decidiu cortar uma refeição do cardápio das creches de São Paulo. Será que ele, prefeito da cidade mais rica do país, precisa mesmo fazer essa economia? Será que não consegue enxergar que essa refeição a menos vai pesar no bolso dos pais das crianças? Será que ele não se preocupa com o desenvolvimento e o futuro desses jovenzinhos? Quanta falta de sensibilidade!"
FABRÍCIO ZAGO (Brasília, DF)

Soberania
"Sábias palavras do sr. Rubens Ometto, presidente da Cosan, sobre a nossa soberania nas negociações com o mundo lá fora ("Mercado Aberto", 15/9). É pena que nossos políticos estejam mais interessados em perpetuar seus contatos e amizades lá fora do que com os interesses do Brasil. Começou com o sr. Fernando Henrique Cardoso, que sempre foi "amiguinho" de todos, talvez pensando em coletar contribuições para o seu futuro instituto (que até hoje não sabemos para que serve), e agora o sr. Lula, sempre passando a mão na cabeça de todos, sei lá com que interesse. E os brasileiros, estes pobres que nunca vão ter um instituto ou conseguir um cargo de presidente da Petrobras, ficam à deriva, vendo a cada dia seu país ser mais massacrado nestas negociações. E nada podem fazer."
ANTONIO CARLOS POLATO (São Paulo, SP)

Bingos
"É um absurdo liberar bingos em nome da geração de empregos e de impostos. Famílias inteiras são destruídas por causa deste vício, que poderia ser evitado. Por que então não liberar a venda de drogas, como cocaína e crack: são vícios que também gerariam impostos e empregos! Não sabem eles que os viciados em bingos fazem qualquer coisa para manter o vício? E o cadastro para "viciados'? É uma piada! Bingos geram prostituição, roubo, corrupção! Parabéns aos que votaram contra. Se não houvesse tanta corrupção e impunidade nos meios políticos, não haveria tanto desemprego."
MARIA LUCIA PASIN ARNEIRO DE CASTRO (Guaratinguetá, SP)

Sarney
"A matéria da Folha sobre uma gravação entre o senador José Sarney e sua neta mostra mais uma vez que ele não tem nenhuma atribuição administrativa na Fundação José Sarney. A publicação confirma, apenas, que o senador Sarney, como instituidor da fundação, tem o dever de ajudá-la, pedindo doação para o funcionamento da instituição, como o tem feito para muitas instituições culturais que pedem sua ajuda e como, muitas vezes, o faz por expediente pessoal.
Nesta gravação, as referências ao Iphan e à Igreja são feitas porque o projeto da fundação, para reerguer a igreja que desmoronou, existe desde a visita do papa João Paulo 2º, que, quando passou pelo Maranhão, pediu isso na homilia que fez. A neta com quem o senador Sarney falava não tem nenhum cargo na fundação, sendo apenas advogada em uma demanda. A fundação é um grande museu e um dos maiores centros culturais do Nordeste pelo seu acervo, que é público."
FRANCISCO MENDONÇA FILHO , secretário de Imprensa da Presidência do Senado (Brasília, DF)

Bahia
"A reportagem "Bahia gasta no primeiro semestre só 21% da verba para segurança pública" e o editorial "Violência na Bahia", ambos de 15/9, trazem imprecisões a respeito da execução orçamentária da Secretaria de Segurança Pública. O editorial repete o equívoco da reportagem ao desconsiderar o detalhe técnico de que a função orçamentária "policiamento" não se refere, como o termo sugere, à atividade de policiamento propriamente dita. Análise criteriosa dos dados disponíveis indica aumento de 23,7% nos gastos efetivos com segurança pública. Em números absolutos, passamos de R$ 1.357.451.000 em 2006 para R$ 1.679.762.000 em 2008. Ampliou-se também a execução orçamentária (em 2006, executado 88% do previsto, em 2008, execução de 92%). Em 2009 foram empenhados R$ 1.195.400,01 do orçamento de 1.926.605,00 e pagos, efetivamente, R$ 1.171.228,84 -dados acumulados até 11 de setembro.
Quanto aos ataques a módulos da PM e ônibus em Salvador, foi uma reação dos traficantes de drogas à decisão da SSP-BA de transferir um de seus líderes para o presídio federal do Mato Grosso do Sul. Outros 14 detentos que ordenavam ações criminosas e faziam parte do segundo escalão da quadrilha também foram transferidos para presídios federais. Ainda foram presas 32 pessoas acusadas de participarem dos ataques e apreendidas armas e munição usadas pelos bandidos. A situação foi controlada desde a sexta-feira passada e Salvador vive uma situação de normalidade após as operações policiais que se intensificaram em toda a cidade."
ERNESTO MARQUES , assessor de Imprensa do Governo da Bahia (Salvador, BA)

Resposta do jornalista Matheus Magenta - O texto deixou claro que os 21% dos gastos referem-se ao dinheiro previsto no orçamento deste ano para o item "policiamento", que compreende os gastos com a compra de armamentos, veículos e equipamentos. Houve de fato um aumento nas despesas previstas no orçamento da Secretaria da Segurança Pública, mas a execução orçamentária da pasta apresentou queda, passando de 94% em 2007 -primeiro ano do governo Jaques Wagner (PT)- para 90% em 2008.

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