São Paulo, sábado, 18 de outubro de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Polícias
"À margem de possíveis interpretações de cunho político da manifestação dos policiais civis em São Paulo, opinião propagada pelo governador Serra à imprensa, há que se ater ao cerne da questão: o Estado mais rico do Brasil paga um dos menores salários para policiais civis de toda a federação.
O episódio de 16/10 poderia ter sido evitado se o governo do Estado descesse de seu pedestal e recebesse a comissão formada pelos policiais civis para negociar as merecidas melhorias salariais."
PAULO RENATO MARTINS VIEIRA (Guareí, SP)

 

"Agora ficou bonito para o governo de São Paulo, Estado que mais arrecada e que pior remunera os seus policiais.
Agora o governador vem a público dizer que não negocia com a faca no pescoço. Digo ao governador que com a faca no pescoço estão as nossas famílias, desprovidas de melhores condições de vida por conta do péssimo salário pago pelo Estado a nós.
E eleitoreira esta ação também não é, pois estamos tentando negociar com o governo desde o início do ano e sempre fomos ignorados.
Agora ficou bonito na foto o Estado de São Paulo, com a intransigência deste governo sendo vista em todo o território nacional."
CLÁUDIO JOSE TESSARINI GANDOLFI, policial civil (Paulicéia, SP)

 

"Se a greve dos policiais civis já era inaceitável, a atitude de partirem para cima do Palácio dos Bandeirantes ultrapassou todos os limites do tolerável.
A quem interessa esta greve? Será que tem algo a ver com o segundo turno das eleições municipais, objetivando atingir o candidato Gilberto Kassab, apoiado pelo governador Serra?
Repórteres informaram sobre a presença do deputado Paulinho, que apóia Marta Suplicy, e do líder do PT na Assembléia Legislativa, insuflando os policiais a atacarem a PM. Se isso realmente ocorreu, é mais do que lamentável.
Concordo que os salários pagos pelo governo aos policiais, professores, médicos, funcionalismo em geral, são péssimos e deveriam ser reajustados, mas isso não se faz com baderna, violência e ameaças à principal autoridade do Estado, à segurança pública e à população de São Paulo."
ARTUR ARMANDO INTASCHI (Ubatuba, SP)

 

"O confronto entre policiais civis e militares transformou as proximidades do Palácio dos Bandeirantes em praça de guerra. A pergunta que fica é: até que ponto o governador José Serra e seu governo foram inábeis na condução do processo de reivindicação salarial dos policiais civis deste Estado?
Serra parece que está confundindo autoridade com autoritarismo.
A história tem demonstrado que governantes do PSDB se sentem incomodados com o funcionalismo público, principalmente quando este reivindica reposição salarial. Os governantes falam muito em diálogo, mas desde que o diálogo se preste para imposições unilaterais.
Os problemas salariais no Estado de São Paulo vêm se acumulando nos governos do PSDB e, se não houver sensibilidade política, a situação tende a se agravar."
JAYME DE ALMEIDA ROCHA NETTO (Campinas, SP)

Marta x Kassab
"Sugiro um tema para o próximo artigo do psicanalista Contardo Calligaris: hipocrisia.
No artigo "Marta com McCain" (Ilustrada, 16/10), ele classifica como sórdida a tentativa de Marta Suplicy de atacar, de forma sub-reptícia, a opção sexual do prefeito Gilberto Kassab.
O texto indignado na Folha nem parece ser da mesma lavra do homem que, dois meses atrás, disse à revista "Imprensa" (edição número 237, agosto de 2008) que concordava com a lógica de expor, durante as campanhas eleitorais, a vida privada dos candidatos: "Não estamos falando apenas da divulgação do imposto de renda, mas inclusive com quem ele transa. Isso interessa a todos a partir do momento que é candidato. (...) Nesse sentido, acho relevante saber se o cara transa com o ascensorista no 17º andar"."
EVALDO NOVELINI, jornalista (Mogi das Cruzes, SP)

Resposta do colunista Contardo Calligaris - Claro, no meu mundo ideal, não haveria nada a esconder, mesmo; a ponto que as opções seriam indiferentes.
Agora, a campanha de Marta agiu contando com o fato de que estamos em outro mundo, em que a sexualidade poderia ser fonte de vergonha e descrédito. Isso, sim, é vergonhoso.

Armas
"Sobre o recadastramento de armas, gostaria de dizer que, apesar de ter uma arma comprada num shopping center de São Paulo, com nota fiscal, registro e todos os documentos, tentei inúmeras vezes recadastrá-la e não consegui.
O site do Sinarm não funciona.
Também não consegui tirar o porte da arma no site da Polícia Federal (direito meu assegurado pelo referendo). Será que os 11 assaltos e roubos que sofri foram praticados com armas registradas e com seus devidos portes?"
EDMUR HEBTER (São Paulo, SP)

Cade
"Sobre a nota "Indicado à presidência falta a dez reuniões" (Dinheiro, 16/10), esclareço que na 431ª sessão ordinária de julgamento, realizada em 15/10, a ausência do procurador-geral Arthur Badin se justificou em razão de estar em viagem oficial a Recife (PE), onde realizou reunião com o presidente da OAB-PE, presidente da Associação de Defesa do Consumidor (Adecon), audiência com o presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), visita institucional aos desembargadores federais Manoel Ehardt e Francisco Cavalcanti e reunião com o procurador-regional federal da 5ª região, procurador federal Miguel Longman."
PATRÍCIA DE PAULA GOMES, assessora de comunicação social do Cade -Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Brasília, DF)

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