São Paulo, sábado, 18 de outubro de 2008 |
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"Agora ficou bonito para o governo de São Paulo, Estado que mais arrecada e que pior remunera os seus policiais. Agora o governador vem a público dizer que não negocia com a faca no pescoço. Digo ao governador que com a faca no pescoço estão as nossas famílias, desprovidas de melhores condições de vida por conta do péssimo salário pago pelo Estado a nós. E eleitoreira esta ação também não é, pois estamos tentando negociar com o governo desde o início do ano e sempre fomos ignorados. Agora ficou bonito na foto o Estado de São Paulo, com a intransigência deste governo sendo vista em todo o território nacional." CLÁUDIO JOSE TESSARINI GANDOLFI, policial civil (Paulicéia, SP)
"Se a greve dos policiais civis já era inaceitável, a atitude de partirem para cima do Palácio dos Bandeirantes ultrapassou todos os limites do tolerável. A quem interessa esta greve? Será que tem algo a ver com o segundo turno das eleições municipais, objetivando atingir o candidato Gilberto Kassab, apoiado pelo governador Serra? Repórteres informaram sobre a presença do deputado Paulinho, que apóia Marta Suplicy, e do líder do PT na Assembléia Legislativa, insuflando os policiais a atacarem a PM. Se isso realmente ocorreu, é mais do que lamentável. Concordo que os salários pagos pelo governo aos policiais, professores, médicos, funcionalismo em geral, são péssimos e deveriam ser reajustados, mas isso não se faz com baderna, violência e ameaças à principal autoridade do Estado, à segurança pública e à população de São Paulo." ARTUR ARMANDO INTASCHI (Ubatuba, SP)
"O confronto entre policiais civis e militares transformou as proximidades do Palácio dos Bandeirantes em praça de guerra. A pergunta que fica é: até que ponto o governador José Serra e seu governo foram inábeis na condução do processo de reivindicação salarial dos policiais civis deste Estado? Serra parece que está confundindo autoridade com autoritarismo. A história tem demonstrado que governantes do PSDB se sentem incomodados com o funcionalismo público, principalmente quando este reivindica reposição salarial. Os governantes falam muito em diálogo, mas desde que o diálogo se preste para imposições unilaterais. Os problemas salariais no Estado de São Paulo vêm se acumulando nos governos do PSDB e, se não houver sensibilidade política, a situação tende a se agravar." JAYME DE ALMEIDA ROCHA NETTO (Campinas, SP)
Marta x Kassab
Resposta do colunista Contardo
Calligaris - Claro, no meu mundo ideal, não haveria nada a esconder, mesmo; a ponto que as
opções seriam indiferentes.
Cade |
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