São Paulo, terça-feira, 18 de outubro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Esporte
As denúncias de irregularidades em órgãos do governo federal parecem ter se tornado mensais. No último sábado, 15/10, completou um mês que o ex-ministro do Turismo Pedro Novais teve que pedir demissão após o aparecimento de diversas suspeitas de fraude na pasta.
Para comemorar a data, foi a vez de Orlando Silva, ministro do Esporte. No governo petista, o assunto "faxina" morreu, a pedido da própria presidente Dilma, mas ela não está conseguindo mais enganar a população ao dizer que está tudo bem.
A reforma ministerial da presidente, prevista para o fim do ano, deveria ser antecipada, antes que não haja mais ministros.
PAULO MARCELO REIS (São Paulo, SP)

 

A presidente Dilma Rousseff deve afastar o ministro do Esporte, Orlando Silva, até que sejam apuradas todas as denúncias feitas contra ele ou, em último caso, demiti-lo, como fez com outros ministros que foram denunciados por suspeita de corrupção. A presidente tem mostrado firmeza quanto ao seu ministério.
Aliás, Orlando Silva vem do governo anterior, de Lula. Outro que deve sair do cargo é o presidente da CBF, Ricardo Teixeira.
ANTÔNIO SÉRGIO RIBEIRO SILVA (Catanduva, SP)

PC do B
A charge "Ferramentas do comunismo" (Opinião, ontem), que ironiza o ministro do Esporte como um "picareta", sugere precipitadamente que Orlando Silva recebeu propina antes mesmo de se instaurar o devido processo legal para apurar os fatos relatados pela imprensa. Uma acusação dessa gravidade deveria ser apurada antes de um jornal do porte da Folha emitir juízo de valor.
Afinal, segundo informa a própria reportagem publicada no jornal, o acusador já está sob investigação por irregularidades. Portanto não se pode descartar que ele tenha motivos para querer prejudicar o ministro.
ADIR CLAUDIO CAMPOS (Uberlândia, MG)

 

Inexcedível em espirituosidade a charge de Benett de ontem. Colocando as ferramentas do comunismo como sendo o martelo, a foice e, na base, a picareta, o artista expressou magnificamente bem os atuais comunistas. Tenho algum respeito pelos antigos idealistas, não pelos atuais picaretas. A presidente deve, de imediato, defenestrar o ministro, antes que a nossa Copa do Mundo se desmoralize sem nem mesmo ter começado.
RUI AMARAL (Campinas, SP)

Igualdade
O texto de Danuza Leão "Falando de igualdade" (Cotidiano, 16/10) teve como mote que "a humanidade não pode ser divida em homens e mulheres, ela é constituída de pessoas". Com isso, acho que todos estão de acordo. E é justamente por concordar com isso que não somente a presidente Dilma como diversos líderes políticos -homens e mulheres-, em diversos lugares do mundo, implementam mecanismos de promoção de igualdade entre os sexos na ocupação de lugares representativos e de poder.
Se a presidente do Brasil, hoje, conta com uma lista em que só constam nomes de mulheres, entre as quais escolherá a futura ministra do Supremo Tribunal Federal, não é porque não haja homens competentes. É porque, durante muito tempo, só havia homens nessas listas, a despeito da existência de diversas mulheres competentes na área jurídica (e não me lembro de a mesma articulista ter se indignado com isso).
MARIA APARECIDA ABREU (Brasília, DF)

Lixo hospitalar
Sobre o lixo hospitalar dos EUA, é isso que os americanos chamam de "fair trade"? É essa a consideração que nós, brasileiros, recebemos? Ano que vem, no Rio+20, os Estados Unidos vão dizer que nosso ambiente é muito importante para o mundo... Por que não fiscalizam o que sai de seus portos?
SANDRA M. K. ABIB (Votorantim, SP)

Jovens e HIV
Sobre a coluna de Jairo Bouer "O jovem não tem mais o mesmo medo do HIV" (Folhateen, ontem), é um diagnóstico evidenciando que o HIV é ainda um mal a ser combatido com a mesma velocidade do seu alastramento.
O vírus está aí, e os jovens estão caminhando em direção à infecção por falta de trabalhos precisos de informação. Banalizar a doença é esquecer que o adolescente está em formação física, psíquica e social, necessitando de informações e orientações que não o transformem em vítima ou em um "novo grupo de risco".
EDER ADRIANO PEREIRA (Assis, SP)

Religião nas escolas
Sobre o artigo "Procissão da alegria", de Hélio Schwartsman (Opinião, 16/10), acerca do ensino religioso em escolas do Rio de Janeiro, digo que a maior crise que o mundo enfrenta atualmente não é a econômico-financeira, mas, sim, a moral.
A crise que vivenciamos não está baseada na falta de recursos, mas na inconsistência de caráter. As crianças precisam aprender muito mais que matemática e português.
PABLO NERUDA FREITAS SANTOS (Ariquemes, RO)

 

Não poderia ter sido mais feliz e oportuno o colunista Hélio Schwartsman ao chamar de "pequeno crime" contra as crianças do Rio de Janeiro a provável contratação de 600 professores para o ensino religioso em escolas municipais. Só discordo da quantificação desse crime: não é pequeno, é grande e perverso.
Os argumentos do notável colunista são impecáveis: o Estado é laico e, se os pais querem abarrotar com lendas e mitos as cabecinhas de seus filhos, que o façam na intimidade dos lares ou deixem por conta de padres a tarefa de fazê-lo nos seus templos. As escolas, públicas ou privadas, devem ensinar matérias úteis para a vida, devidamente sancionadas pelo rigor científico de séculos de pesquisas.
ELISABETO RIBEIRO GONÇALVES (São Bento, MG)

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