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PAINEL DO LEITOR
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2010
"Sem dúvida, Aécio Neves odeia
José Serra e faz de tudo para prejudicar sua candidatura à Presidência
da República.
Sem a menor chance de lançar-se
candidato, Aécio não quis prestar
apoio à estratégia de Serra de somente anunciar sua candidatura
em março do próximo ano, o que
lhe evitaria os ataques de petistas e
coligados por antecipação.
Aécio anuncia agora que vai se
lançar candidato ao Senado, quando poderia perfeitamente esperar
para fazer isso futuramente, não tivesse ele a intenção de tumultuar a
candidatura de Serra.
Nem se pode comentar que o certo seria ele aceitar a Vice-presidência na chapa de Serra, mas o mineiro é turrão.
E não vai ser fácil derrotar José
Alencar para o Senado. Este poderá
ser o maior erro de Aécio."
ANTONIO DO VALE (São Paulo, SP)
Ambiente
"Traída por suas próprias convicções, Dilma confessou, em Copenhague, que considera "o meio ambiente uma ameaça ao desenvolvimento" (Ciência, 16/12). Não sei
por que todos teimam em achar
que foi um "ato falho", quando na
verdade Dilma abriu o seu coração.
Segundo Freud, criador do conceito, todo ato falho é expressão de
um desejo inconsciente."
VANDERLEI FONSECA (São Paulo, SP)
Senado
"Para o senhor José Sarney, o Senado termina 2009 "brilhantemente" (Folha Online, ontem). Sim, para os senadores e para ele, que se
safou de um impeachment.
Já para o resto da nação não há
brilho, mas decepção e desânimo.
Para que o cidadão saiba o quão
"brilhante" de fato é o nosso Senado
e o nosso governo, segue uma ideia.
Nós já temos o "impostômetro",
que recentemente estourou a marca de R$ 1 trilhão. Que tal criarmos
um "custômetro", para acompanhar
os totais de custeio de cada setor
dos governos federal, estaduais e
municipais?
Assim o contribuinte poderia saber para onde está indo a maior
parte de seu suado dinheiro, engolido pelos abusivos impostos. Deduzindo-se os valores do "custômetro"
do total do "impostômetro", saberíamos o que sobra para aplicar nos
reais objetivos dos impostos: infraestrutura, saúde, educação,
transportes, segurança etc...
Tenho certeza de que, se acompanhássemos esses cálculos, o "brilhantemente" do senhor Sarney ficaria bem mais obscurecido."
SILVANO CORRÊA (São Paulo, SP)
"Sarney diz que encerra o ano
"brilhantemente".
Mas a CPI da Petrobras é encerrada sem a oposição e sem responsabilizações, o governador e deputados do DEM são acusados de corrupção e não são afastados e em outros mais de 120 escândalos não foi
punido nenhum político.
Resumindo: "mar de lama", no
Brasil, é só quando as chuvas castigam as cidades."
CARLOS GASPAR (São paulo, SP)
Chuvas
"Um leitor desta Folha, recentemente, afirmou que o geólogo Álvaro dos Santos (artigo "Das causas às soluções", "Tendências/Debates",
13/12) se "limitou a discorrer sobre
as causas das inundações em São
Paulo, desqualificando as obras hidráulicas executadas".
Leitura mais atenta do artigo revela, sim, propostas efetivas de
combate às cheias, como: 1) melhoria nos "gargalos" ao escoamento
(vãos de pontes, galerias subdimensionadas, bueiros entupidos, calhas
estreitas etc.); 2) remoção, com rapidez, do lixo produzido pela população deseducada e desassoreamento permanente dos canais fluviais; 3) combate incessante à erosão nas vertentes declivosas da bacia hidrográfica onde se situa a cidade; 4) impedir novas ocupações e
remover aquelas que ocupam áreas
impróprias (várzeas).
Há que considerar a influência
perniciosa de empreiteiros e loteadores, que financiam os políticos
em geral, os quais nomeiam administradores de caráter e competência duvidosos e são os responsáveis
pela emissão de licenças e alvarás
que autorizam construções em
áreas de risco.
As medidas propostas são simples e relativamente baratas, mas
não proporcionam inaugurações
festivas nem percepção imediata
pela população beneficiada."
FERNANDO BETTEGA , geólogo, conselheiro do
Crea-PR (Curitiba, PR)
Bicicletas
"O leitor José Pedro Naisser
("Painel do Leitor" de ontem), talvez
tomado pelo "complexo de vira-latas", diz que, no Brasil, "não se respeitam as coisas", daí terem sido
roubadas bicicletas públicas no Rio
de Janeiro.
Ele certamente não leu, na própria Folha, em 9/11 passado, o texto "Bicicletas são alvo de vândalos
em Paris", que noticiava que 80%
das 20,6 mil bicicletas públicas de
Paris haviam sido danificadas ou
furtadas.
O Brasil tem problemas, mas os
países "desenvolvidos" não são tão
bons assim."
CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)
Pedágio
"O leitor Marcelo Cioti ("Painel
do Leitor", ontem) comete um grave
equívoco ao defender os pedágios
do PSDB em São Paulo, argumentando que em outros lugares do
Brasil não há pedágio, mas também
não há estradas.
Assim como imagino que seja o
pensamento do leitor Aguinaldo
Parreira, não critico o instituto do
pedágio por si só -ele existe no
mundo inteiro. O problema é a
quantidade e os valores dos pedágios de São Paulo. Pavorosos, sim.
Quando estava em Nova York, ao
pegar uma estrada para Nova Jersey -impecável, que deixa o sistema Anhanguera-Bandeirantes no
chinelo-, paguei escassos pedágios
de US$ 0,38.
Mas nem precisamos ir tão longe.
Os pedágios na Fernão Dias, rodovia federal, não passam de R$ 1,20,
pelo que tenho notícia, e a estrada
está melhorando gradativamente
com a concessão.
Essa miopia política de alguns
paulistas é que faz o PSDB deitar e
rolar em São Paulo, arrancando
nosso dinheiro como quer.
E ainda tem gente que acha isso
bonito."
CAIO FLÁVIO SERETTE (Campinas, SP)
Futuros dirigentes
"Rosely Sayão, no Equilíbrio de
ontem, se despede do leitor neste
final de ano e nos brinda com mais
uma precisa reflexão sobre a convivência entre pais e filhos, certamente indo na contramão do que se
vê em nossa sociedade, que tem valorizado muito mais as notas na escola do que o fortalecimento do caráter e da personalidade das crianças, futuros dirigentes deste país."
SYLVIA MANZANO (São Paulo, SP)
Boas-festas
A Folha agradece e retribui os
votos de boas-festas recebidos de:
Zaccaria Júnior, relações institucionais da Santo Antônio Energia
(Porto Velho, RO); Andrés Cardó,
diretor-executivo-geral do Grupo
Santillana (São Paulo, SP); Antonio Carlos Júnior, senador pelo
DEM-BA, e família (Brasília, DF);
José Agripino, senador pelo
DEM-RN (Brasília, DF); Mauricio
Khalil (São Paulo, SP); Diogo
Molina (Itajubá, MG); Apae de
São Paulo (São Paulo, SP); Associação Médica Brasileira e Associação Paulista de Medicina
(São Paulo, SP).
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