São Paulo, sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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2010
"Sem dúvida, Aécio Neves odeia José Serra e faz de tudo para prejudicar sua candidatura à Presidência da República.
Sem a menor chance de lançar-se candidato, Aécio não quis prestar apoio à estratégia de Serra de somente anunciar sua candidatura em março do próximo ano, o que lhe evitaria os ataques de petistas e coligados por antecipação.
Aécio anuncia agora que vai se lançar candidato ao Senado, quando poderia perfeitamente esperar para fazer isso futuramente, não tivesse ele a intenção de tumultuar a candidatura de Serra.
Nem se pode comentar que o certo seria ele aceitar a Vice-presidência na chapa de Serra, mas o mineiro é turrão.
E não vai ser fácil derrotar José Alencar para o Senado. Este poderá ser o maior erro de Aécio."
ANTONIO DO VALE (São Paulo, SP)

Ambiente
"Traída por suas próprias convicções, Dilma confessou, em Copenhague, que considera "o meio ambiente uma ameaça ao desenvolvimento" (Ciência, 16/12). Não sei por que todos teimam em achar que foi um "ato falho", quando na verdade Dilma abriu o seu coração.
Segundo Freud, criador do conceito, todo ato falho é expressão de um desejo inconsciente."
VANDERLEI FONSECA (São Paulo, SP)

Senado
"Para o senhor José Sarney, o Senado termina 2009 "brilhantemente" (Folha Online, ontem). Sim, para os senadores e para ele, que se safou de um impeachment.
Já para o resto da nação não há brilho, mas decepção e desânimo. Para que o cidadão saiba o quão "brilhante" de fato é o nosso Senado e o nosso governo, segue uma ideia.
Nós já temos o "impostômetro", que recentemente estourou a marca de R$ 1 trilhão. Que tal criarmos um "custômetro", para acompanhar os totais de custeio de cada setor dos governos federal, estaduais e municipais?
Assim o contribuinte poderia saber para onde está indo a maior parte de seu suado dinheiro, engolido pelos abusivos impostos. Deduzindo-se os valores do "custômetro" do total do "impostômetro", saberíamos o que sobra para aplicar nos reais objetivos dos impostos: infraestrutura, saúde, educação, transportes, segurança etc...
Tenho certeza de que, se acompanhássemos esses cálculos, o "brilhantemente" do senhor Sarney ficaria bem mais obscurecido."
SILVANO CORRÊA (São Paulo, SP)

 

"Sarney diz que encerra o ano "brilhantemente".
Mas a CPI da Petrobras é encerrada sem a oposição e sem responsabilizações, o governador e deputados do DEM são acusados de corrupção e não são afastados e em outros mais de 120 escândalos não foi punido nenhum político.
Resumindo: "mar de lama", no Brasil, é só quando as chuvas castigam as cidades."
CARLOS GASPAR (São paulo, SP)

Chuvas
"Um leitor desta Folha, recentemente, afirmou que o geólogo Álvaro dos Santos (artigo "Das causas às soluções", "Tendências/Debates", 13/12) se "limitou a discorrer sobre as causas das inundações em São Paulo, desqualificando as obras hidráulicas executadas".
Leitura mais atenta do artigo revela, sim, propostas efetivas de combate às cheias, como: 1) melhoria nos "gargalos" ao escoamento (vãos de pontes, galerias subdimensionadas, bueiros entupidos, calhas estreitas etc.); 2) remoção, com rapidez, do lixo produzido pela população deseducada e desassoreamento permanente dos canais fluviais; 3) combate incessante à erosão nas vertentes declivosas da bacia hidrográfica onde se situa a cidade; 4) impedir novas ocupações e remover aquelas que ocupam áreas impróprias (várzeas).
Há que considerar a influência perniciosa de empreiteiros e loteadores, que financiam os políticos em geral, os quais nomeiam administradores de caráter e competência duvidosos e são os responsáveis pela emissão de licenças e alvarás que autorizam construções em áreas de risco.
As medidas propostas são simples e relativamente baratas, mas não proporcionam inaugurações festivas nem percepção imediata pela população beneficiada."
FERNANDO BETTEGA , geólogo, conselheiro do Crea-PR (Curitiba, PR)

Bicicletas
"O leitor José Pedro Naisser ("Painel do Leitor" de ontem), talvez tomado pelo "complexo de vira-latas", diz que, no Brasil, "não se respeitam as coisas", daí terem sido roubadas bicicletas públicas no Rio de Janeiro.
Ele certamente não leu, na própria Folha, em 9/11 passado, o texto "Bicicletas são alvo de vândalos em Paris", que noticiava que 80% das 20,6 mil bicicletas públicas de Paris haviam sido danificadas ou furtadas.
O Brasil tem problemas, mas os países "desenvolvidos" não são tão bons assim."
CARLOS BRISOLA MARCONDES (Florianópolis, SC)

Pedágio
"O leitor Marcelo Cioti ("Painel do Leitor", ontem) comete um grave equívoco ao defender os pedágios do PSDB em São Paulo, argumentando que em outros lugares do Brasil não há pedágio, mas também não há estradas.
Assim como imagino que seja o pensamento do leitor Aguinaldo Parreira, não critico o instituto do pedágio por si só -ele existe no mundo inteiro. O problema é a quantidade e os valores dos pedágios de São Paulo. Pavorosos, sim. Quando estava em Nova York, ao pegar uma estrada para Nova Jersey -impecável, que deixa o sistema Anhanguera-Bandeirantes no chinelo-, paguei escassos pedágios de US$ 0,38.
Mas nem precisamos ir tão longe. Os pedágios na Fernão Dias, rodovia federal, não passam de R$ 1,20, pelo que tenho notícia, e a estrada está melhorando gradativamente com a concessão.
Essa miopia política de alguns paulistas é que faz o PSDB deitar e rolar em São Paulo, arrancando nosso dinheiro como quer.
E ainda tem gente que acha isso bonito."
CAIO FLÁVIO SERETTE (Campinas, SP)

Futuros dirigentes
"Rosely Sayão, no Equilíbrio de ontem, se despede do leitor neste final de ano e nos brinda com mais uma precisa reflexão sobre a convivência entre pais e filhos, certamente indo na contramão do que se vê em nossa sociedade, que tem valorizado muito mais as notas na escola do que o fortalecimento do caráter e da personalidade das crianças, futuros dirigentes deste país."
SYLVIA MANZANO (São Paulo, SP)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Zaccaria Júnior, relações institucionais da Santo Antônio Energia (Porto Velho, RO); Andrés Cardó, diretor-executivo-geral do Grupo Santillana (São Paulo, SP); Antonio Carlos Júnior, senador pelo DEM-BA, e família (Brasília, DF); José Agripino, senador pelo DEM-RN (Brasília, DF); Mauricio Khalil (São Paulo, SP); Diogo Molina (Itajubá, MG); Apae de São Paulo (São Paulo, SP); Associação Médica Brasileira e Associação Paulista de Medicina (São Paulo, SP).

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