São Paulo, sábado, 18 de dezembro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Pedofilia
Após se arrastar por três anos e percorrer 20 mil léguas, a CPI da Pedofilia concluiu seus ingentes "trabalhos" com resultados absolutamente pífios, sem nem mesmo ter elementos para pedir o indiciamento de alguém.
Tudo o que os participantes de mais essa farsa apontam como fruto "grandioso" não dependia da CPI para se concretizar, como a aprovação de leis e pedidos de providências e esclarecimentos.
A Constituição estabelece que as CPIs serão criadas para apurar "fato determinado e por prazo certo". A da pedofilia, apesar da importância do assunto, não teve nem um nem outro.
ANTONIO CARLOS AUGUSTO GAMA , advogado e professor de direito (Ribeirão Preto, SP)

Educação
Ontem, em Cotidiano: "Juiz derruba exigência do exame da OAB". E noutra página: "68% dos formandos são reprovados em exame do Cremesp". Ambos os exames refletem a mesma coisa: bacharéis que não fazem jus ao seu diploma.
ELCIO SOUZA , professor (São Paulo, SP)

Discos
Foi comovente a coluna de Ruy Castro de ontem ("Política suicida"). A derrocada das lojas de discos começou em 1988, quando a Polygram colocou como seu chefe de vendas alguém da área de RH. Ali se iniciou uma política de vendas massificadas para lojas de departamentos, supermercados etc. Estávamos no começo da era dos CDs, e lembro-me de um episódio que seria cômico se não fosse grotesco.
Foi lançada uma coleção de CDs com música clássica de vanguarda -discos de venda difícil até na Brenno Rossi. E não é que toda a produção foi parar nas Lojas Americanas e nem sequer foi oferecida à Brenno Rossi ou a lojas congêneres?
A partir daquela data, como salientou Ruy, os grandes magazines foram sufocando o comércio de discos até chegarmos à triste notícia do fim da Modern Sound. Depois viriam a pirataria massificada (que não existia na época do LP), a internet etc.
HENRIQUE SVERNER , ex-dono da loja Brenno Rossi (São Paulo, SP)

Chuvas
Ao contrário do que afirmou Fernando de Barros e Silva em "Virada das águas" (15/12), a prefeitura realiza um grande conjunto de obras e ações de combate a enchentes. Basta ver os investimentos em drenagem, multiplicados por cinco desde 2004 (R$ 421 milhões em 2010).
São 88 intervenções em áreas de risco e dezenas de obras nos córregos, além da limpeza e manutenção do sistema. Um exemplo é a construção do dique e do canal de escoamento na região do Jardim Romano, em parceria com o governo do Estado. Estimam-se em R$ 700 milhões os investimentos do Estado e do município na região das várzeas do Tietê. O resultado pôde ser visto na madrugada de 13/12.
Mesmo com volume de chuvas em torno de 65 mm, foram 43 pontos de alagamento a menos do que em 8/12/2009, quando a chuva foi semelhante e houve 124 pontos de alagamento.
SÉRGIO RONDINO , assessoria de imprensa da prefeitura (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO COLUNISTA FERNANDO DE BARROS E SILVA - O assessor confunde o leitor ao misturar intervenções em áreas de risco de deslizamento com obras estruturais contra enchentes. A prefeitura, no entanto, não concluiu nenhum piscinão neste ano. O missivista parece comemorar que só 81 pontos da cidade ficaram alagados na primeira chuva forte da temporada. E o verão nem começou.

Bienal
Eu nunca disse as frases atribuídas a mim, entre aspas, na reportagem "Hora de reflexão" (Ilustrada, 14/12). Não acho que uma exposição de arte seja exatamente um local para "visitantes ficarem à vontade", tampouco que o artista de uma Bienal deva "permitir" que sua obra seja destruída.
Eu havia dito que, se havia tantas justificativas para aquele esquema de segurança/policiamento na 29ª Bienal, seria interessante um dia existir uma Bienal sem todo esse policiamento e os artistas toparem assumir o risco de suas obras serem destruídas. E as pessoas que fossem interagir com os trabalhos assumiriam também os riscos implicados na experiência.
A exposição não é um espaço para o público fazer o que bem entende. É, fundamentalmente, um espaço de encontro e de divisão de responsabilidades -assim como deveria ser o trabalho do jornalista e de seu entrevistado.
Deve haver outras formas de cultivar uma exposição de arte, e é sobre isso que devemos refletir a partir do incômodo que muitos de nós sentimos com o invasivo sistema de segurança desta Bienal.
GRAZIELA KUNSCH (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA GUSTAVO FIORATTI - As frases da entrevistada estão gravadas em áudio e por escrito.

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Antunes Filho e Grupo de Teatro Macunaíma (São Paulo, SP); Gustavo Corrêa, deputado estadual -DEM (Belo Horizonte, MG); Carlos Battesti, Convergência Comunicação Estratégica (São Paulo, SP); Maria Apparecida Tricta Sallum Neme e Paulo Dias Neme (São Paulo, SP); Abief - Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (São Paulo, SP); Febraban - Federação Brasileira de Bancos (São Paulo, SP).

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