São Paulo, sexta-feira, 19 de março de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Drogas
"É repugnante a ilação que faz Carlos Heitor Cony em seu artigo "O Santo Daime" (Opinião, ontem).
A ayahuasca não é "uma droga como outra qualquer". Não é comprada nas ruas, das mãos de traficantes, não movimenta milhões de reais, não provoca guerras entre facções criminosas, não se relaciona à corrupção policial, não causa dependência física nem psicológica, não destrói famílias.
Glauco foi morto por alguém certamente muito perturbado, que, até onde se sabe, não estava sob os efeitos do chá quando cometeu o crime."
PEDRO ZECCHIN (Paris, França)

 

"Em referência ao artigo de ontem de Carlos Heitor Cony, "O Santo Daime", penso que já era mesmo tempo de alguém levantar essa questão.
A partir de que momento o respeito à livre prática religiosa, protegida entre as garantias individuais na Constituição, começa a ignorar os próprios preceitos constitucionais de proteção à vida e à integridade ao legitimar o uso de drogas alucinógenas?
Se essas drogas podem desaguar em comportamentos sociais alterados, e esse é o real motivo para criminalizá-las, entendo que o Estado brasileiro, laico, deva considerá-las prejudiciais em toda e qualquer hipótese, seja para fins religiosos ou espirituais, seja para fins recreativos."
FILIPE TEIXEIRA DA SILVA (Jundiaí, SP)

Litoral
"É muito preocupante a notícia trazida na reportagem "Nova rodovia no litoral norte terá 8 túneis e 33 viadutos" (Cotidiano, ontem).
Com um custo previsto de cerca de R$ 1 bilhão, só o trecho entre Caraguatatuba e São Sebastião da rodovia terá uma área desmatada de 940 mil m2 e 873 desapropriações.
O projeto do governo do Estado repete erros ao priorizar investimentos públicos no setor de transportes e ao abrir rodovias entre a serra do mar e o litoral.
A falta de saneamento básico e de áreas adequadas para moradias populares e a não ampliação da rede de ensino -básico, técnico e superior- são os maiores entraves para o desenvolvimento do litoral norte.
Isso sem falar do problema do lixo, que, devido ao grande volume, estamos "exportando" para o Vale do Paraíba.
Para mim, como comerciante, a notícia poderia ser boa, mas a melhoria da qualidade de vida, com educação e saúde, é a questão mais importante para a população do litoral."
SÉRGIO MORADEI DE GOUVEA (Ubatuba, SP)

Psiu
"A quem atendem as modificações na atual Lei do Psiu? Certamente não à população paulistana, que necessita de descanso após o exaustivo dia de trabalho.
Como morador de um bairro central, estou indignado com o "desumanismo" do senhor Carlos Apolinário (DEM) e de outros vereadores, que, ao derrubarem o veto do prefeito a essas mudanças, privilegiaram uma pequena parcela de interessados em manter a sociedade sob efeito de barulho noturno, negligenciando as necessidades da maior parte da população.
Insisto para que sejam revogadas as mudanças que só beneficiam os donos de casas noturnas."
IVAN COTRIM (São Paulo, SP)

São Paulo
"É lamentável que a Folha ceda seu espaço de debates e reflexões para uma explícita campanha eleitoral de Marta Suplicy.
O artigo "O terremoto no centro de São Paulo" ("Tendências/Debates", 17/3) é mais uma das falácias petistas que têm como cereja do bolo procurar associar a tragédia do Haiti à miséria no centro de São Paulo. Tal associação é oportunista e covarde, tanto para São Paulo como para o Haiti.
É muito fácil para ela tripudiar sobre as mazelas sociais que o próprio partido a que ela pertence não deu conta de solucionar.
A ex-prefeita, para fomentar a habitação social no centro da cidade, poderia mudar-se para a região.
E poderia também trocar sua próxima viagem a Paris por uma estada em Porto Príncipe."
MAURO KUSZNIR (São Paulo, SP)

 

"É com propriedade que a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy nos revela verdadeiramente os grandes "terremotos" acontecidos nesta cidade, bem diante de nossos olhos. Enfim, Marta agora não se encontra em Paris.
E onde está o atual prefeito da capital paulista diante de todas essas calamidades? Cadê a gestão democrática?"
PEDRO FERREIRA DE LIMA FILHO (Recife, PE)

Eleições
"Mais do que servir à polarização nas eleições de 2010, como afirmou Marcos Nobre em "Cuba" (Opinião, 15/3), a discussão sobre Cuba serve -talvez principalmente- para desnudar a hipocrisia da oposição e da grande mídia brasileiras.
É revoltante ver políticos oposicionistas, editoriais e colunas da imprensa condenando a situação dos direitos humanos em Cuba ao mesmo tempo em que injustificadamente vociferam contra as diretrizes, meras diretrizes, do equilibrado 3º Plano Nacional de Direitos Humanos. Sugiro um slogan para os oposicionistas: "Queremos direitos humanos! Mas só em Cuba"."
SIDNEI JOSÉ DE BRITO (São Paulo, SP)

PAC
"Em relação à reportagem "Licitação do PAC do RJ tem sinal de acerto entre rivais" (Brasil, ontem), na qual a BTS Traduções é citada, esclarecemos que, com 13 anos de atuação no mercado, a BTS tornou-se uma das mais respeitadas empresas de tradução do país. Uma das condições necessárias para que qualquer empresa do setor de traduções se mantenha é o seu compromisso com a confidencialidade, estabelecido por meio de contratos formais ou pela confiança que os clientes depositam na empresa.
Apesar do autor da reportagem ter registrado, de forma clara, que o papel da BTS foi, única e exclusivamente, a prestação de um serviço, é importante reiterar que a BTS prestou, por solicitação de um cliente, um serviço de tradução juramentada.
A tradução foi realizada, entregue e faturada ao solicitante. Não houve nenhuma solicitação de nenhuma empresa ou pessoa física relacionada à emissão de cópias juramentadas do material traduzido.
A BTS não forneceu -nem forneceria-, a quem quer que seja, o nome da empresa solicitante da tradução, visto se tratar de uma informação confidencial."
PAULO A. DOIN e LUIZ FERNANDO C. DOIN , diretores (São Paulo, SP)

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