|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PAINEL DO LEITOR
O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.
Foto
"Na edição de ontem, 18/4, ilustrando o texto "Procurador vê indícios de que ministro do STJ levou
propina" (Brasil, pág. A4), a Folha
estampou foto de minha pessoa como se fosse do magistrado em referência. Qualquer que seja a circunstância, o uso indevido da imagem
de uma pessoa é suscetível de trazer-lhe danos morais, notadamente
quando o contexto em que aparece
tem sentido depreciativo. Espero,
por isso, que seja feita a necessária
retificação, no mesmo espaço.
Esclareço que, sendo advogado,
professor universitário, conselheiro federal da OAB no exercício do
quinto mandato e ex-presidente de
sua Comissão de Ensino Jurídico,
cresce para mim o prejuízo do
ocorrido, porquanto tenho ex-alunos por todo o país e intensa atuação na área do ensino jurídico.
Aliás, a foto publicada é do ato do
lançamento da última versão do
"OAB Recomenda", ocorrido em janeiro deste ano, no Conselho Federal da OAB, em Brasília."
PAULO ROBERTO DE GOUVÊA MEDINA
(Juiz de Fora, MG)
Nota da Redação - Leia na
seção "Erramos".
Justiça
"No artigo "Uma justiça de classe"
("Tendências/Debates", 17/4), os
autores conferem legitimidade aos
perpetradores de invasões, de depredações e de violências porque
fazem apenas "gestos destinados a
chamar a atenção da sociedade".
Se tais "gestos" são legítimos
-porque se trata de injustiçados-,
ficam também legitimados tais gestos para quaisquer outros cidadãos
que se sentirem injustiçados por
qualquer outro motivo.
Afinal, o que querem os autores?
Um novo Haiti?"
ULISSES BRANDÃO (São Paulo, SP)
"Excelente o artigo "Uma justiça
de classe", de insignes juristas que
eu muito respeito e admiro.
Uma visão avançada, sensível e
emancipatória da causa legítima
dos trabalhadores rurais sem terra
e da verdadeira efetivação da Constituição, que condiciona o uso da
propriedade ao cumprimento de
sua função social e que, acima de tudo, estabelece a primazia do princípio da dignidade humana."
AMÉLIA ROSSI, professora de direito constitucional da PUC-PR (Curitiba, PR)
Serra do Mar
"Após ler a reportagem "Polícia
fará ronda na serra do Mar contra
invasões" (Cotidiano, 17/4), gostaria
de congratular o governo Serra
-especificamente a Secretaria Estadual do Meio Ambiente- pela
ação de "congelar" oficialmente as
invasões na região da serra do Mar.
Pela primeira vez alguém enfrenta esse problema, que demanda coragem e determinação."
CELITA GOMES SCHERMANN (São Paulo, SP)
Furacão
"O brasileiro comum já não tinha
nenhuma esperança no Executivo,
no Legislativo e, ultimamente, no
Judiciário.
Bem, raciocinamos, ainda temos
a Ordem dos Advogados do Brasil,
que poderá lutar pelos nossos direitos com "imparcialidade".
Ledo engano. Para defender desembargadores e advogados detidos, o presidente nacional da OAB
foi se encontrar até com a presidente do STF, além de promover tremendo estardalhaço na mídia por
supostas violações dos direitos daqueles possíveis marginais.
Ao mesmo tempo, o noticiário da
TV nos informou da detenção de
uma moça de 18 anos, na Bahia, que
se utilizou de uma substância abortiva e que se encontra detida há 18
dias sem denúncia formal.
O competente e célere presidente
da OAB não moveu uma palha sequer para denunciar essa prisão!"
JOSÉ CASSIANO DOS SANTOS
(Presidente Venceslau, SP)
Virgínia e Iraque
"O presidente Bush esteve na cerimônia em homenagem aos 32 estudantes assassinados na Virgínia.
Citando a Bíblia, disse que "hoje
somos todos família".
Será que ele teria coragem de repetir essas mesmas palavras no Iraque? Só ontem, morreram naquele
país cerca de 200 pessoas, vítimas
de atentados, vítimas da insana política de Bush."
JOHAN SCHEFFER (Castro, PR)
Nuclear
"Em relação à carta do professor
José Goldemberg ("Painel do Leitor", 17/4) sobre meu artigo de 13/4,
informo que em nenhum momento
disse que ter grandes reservas de
urânio por si só nos transformava
em "potência nuclear". O que disse é
que somos detentores da "sexta
maior reserva conhecida de urânio
no mundo. Temos tecnologia e profissionais capacitados para executar todas as atividades exigidas na
cadeia de produção necessária para
o uso pacifico da energia nuclear".
Chamar o cientista James Lovelock de "esquisitão" não me parece
uma crítica séria com base em fatos
ou teses científicas.
O governo federal conseguiu, em
2006, reduzir pelo segundo ano
consecutivo o desmatamento na
Amazônia Legal. Mas essa iniciativa
não substitui a necessidade de ampliar a participação da energia nuclear na geração elétrica."
LUIZ SÉRGIO, deputado federal, líder do PT na Câmara (Brasília, DF)
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br
Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman
Texto Anterior: Márcio Meira: Diálogo necessário com os índios
Próximo Texto: Erramos Índice
|