São Paulo, segunda-feira, 19 de abril de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Religião
"No dia em que faz cinco anos da eleição de Bento 16, os católicos do Brasil, a maioria da população, temos de expressar nossa grande admiração pelo atual vigário de Cristo.
Com efeito, em meio a ameaças e críticas, o sucessor de são Pedro continua firme na missão de pregar o Evangelho. Os inimigos do cristianismo querem derribar a igreja, única instituição que defende a criança já no útero materno. Deslembram-se os aludidos detratores que muitos homens feitos são hoje pessoas honestas e úteis porque, quando crianças, frequentaram colégios católicos. Outrossim, olvidam os mesmos adversários que a Igreja Católica é a entidade que mais porfia em prol dos direitos humanos. A túnica inconsútil de Cristo não será vulnerada. Viva o papa!"
EDSON LUIZ SAMPEL , membro da Sociedade Brasileira de Canonistas (São Paulo, SP)

 

"Há quem se declare surpreso com uma novela "recheada de espiritismo", como a da Rede Globo. Será que tais pessoas em algum momento demonstram a mesma surpresa com tantas outras novelas que mostram cenas de casamentos, batizados, missas e outros rituais exclusivos da Igreja Católica? Em quaisquer desses casos, contudo, sempre cabe aos descontentes mudar de canal. Pena os adeptos de outras crenças, ou adeptos de crença nenhuma, não poderem agir da mesma forma diante dos crucifixos nos órgãos públicos, dos feriados religiosos e das notícias a respeito dos hábitos sexuais pouco ortodoxos de alguns sacerdotes."
JOÃO PAULO VIANA MAGALHÃES (Brasília, DF)

Datafolha
"Lamentamos que o Datafolha e a Folha não tenham considerado na pesquisa de 15 e 16 de abril a pré-candidatura do PSOL (Plínio de Arruda Sampaio) como hipótese para os entrevistados. Consideramos ser uma falha e solicitamos correção na próxima oportunidade."
AFRÂNIO BOPPRÉ , secretário-geral do PSOL (Florianópolis, SC)

Bolsa Família
"Está difícil. Todos os candidatos à Presidência da República não param de elogiar o Bolsa Família. Tenho certeza de que não é por convicção, mas por medo de perder votos se não elogiar o programa. Afinal, são quase 13 milhões de famílias que recebem essa esmola, que jamais poderá ser caracterizada como um programa de inclusão social.
Esse programa não passa de uma garantia de votos para o governo que o paga e uma real perda de votos para a oposição se o combater.
São os caros e tortuosos caminhos da democracia em países do Terceiro Mundo, onde o alto percentual de analfabetos, semianalfabetos e analfabetos funcionais, em época de eleição, torna-se massa de manobra nas mãos dos políticos corruptos que infestam o país."
HUMBERTO DE LUNA FREIRE FILHO (São Paulo, SP)

Obras eleitorais
"As denúncias dos jornalistas Janio de Freitas e Elio Gaspari na Folha deste domingo são de uma gravidade maior que as obras em si.
São bilhões de dólares a serem gastos apressadamente, sob suspeita, com o principal objetivo de beneficiar a candidata de Lula, Dilma Rousseff. É um monte de dinheiro gasto em velocidade de trem-bala.
A Justiça e o Tribunal de Contas têm obrigação de impedir essa ação danosa às finanças públicas e barrar o elã autoritário que Lula revela nos seus atos, perfil típico dos generais que tudo faziam e de nada prestavam contas. Enquanto enche os cofres das grandes empreiteiras, que bancarão candidaturas, Lula deixa ao abandono a população pobre, vítima de tragédias e doenças."
LAURA FREITAS CERQUEIRA (Belo Horizonte, MG)

 

"Sugiro ao presidente Lula que, se tiver um tempinho, leia o artigo de Janio de Freitas ("Os bilhões falsos do autoritarismo'). Dadas a importância e a gravidade do tema, na minha modesta opinião, o presidente está na obrigação, no dever, enquanto funcionário público, de contestar, corrigir, negar, explicar ou justificar o conteúdo do texto."
JOSÉ ROBERTO CASSIANO (São Paulo, SP)

Vitrine
"Sou assinante recente da Folha e leitor frequente há muitos anos.
Gostaria de saber o que aconteceu com o caderno Vitrine, que deixou de ser publicado pelo jornal. Era um dos meus favoritos e quero deixar meu protesto."
RENATO CAMPANA (São Paulo, SP)

Nota da Redação - Conforme informado na Primeira Página em 10/4, o caderno Vitrine deixou de circular no dia 3/4. Ele voltará em maio como parte de um novo produto editorial.

Justiça
"O leitor Carlos Figueiredo, na carta publicada no "Painel do Leitor" deste domingo, se equivocou. Cada um dos crimes cometidos em Luziânia (GO) leva a assinatura dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
Quem erra, todos os dias, é o Legislativo, que teima em manter legislação penal pífia e não apta a dar o temor da lei em todos os criminosos. Quem erra, todos os dias, é o Supremo Tribunal Federal, que interpreta abrandando a lei penal, que já é branda. Quem erra é o Executivo, que não contrata mais policiais, não faz mais presídios, que não dá condições para a polícia. E, mais, quem errou foi o constituinte de 1988, que elevou o criminoso comum à condição de cidadão. Aliás, a Constituição brasileira é a única do universo a fazer isso.
É fácil atirar pedras no juiz de primeiro grau que cumpriu a lei e se esquecer de que, se não o fizesse, os tribunais superiores teriam soltado o acusado. E os Poderes Legislativo e Executivo continuarão em sua eterna omissão."
NELI APARECIDA DE FARIA (São Paulo, SP)

 

"O contexto do editorial "Falta rigor", de ontem, é oportuno e devia inspirar os responsáveis pela condução da Justiça no Brasil. Infelizmente, falta rigor também no trato de crimes monstruosos de desvio de verbas públicas, de superfaturamentos, de pagamentos e recebimentos de propinas por parlamentares, de políticos que escarnecem das leis e da sociedade, achando que podem tudo. Todos eles se apresentam sorridentes para a reeleição.
Esse elo só se rompe com ampla e consciente reforma eleitoral, certamente fora do interesse de quem detém o poder para realizá-la. Pelo contrário, querem calar a imprensa, tentam engessar o Ministério Público, engavetam os projetos "Ficha Limpa" e incentivam a desordem urbana, que escorre pelos morros com a chuva arrastando vidas, sempre culpando a natureza."
MARCO ANTONIO BANDEIRA (São Paulo, SP)

Mérito
"A concessão da grã-cruz da Ordem do Rio Branco, outorgada à senhora Marisa Letícia, é a mais alta comprovação do culto ao personalismo nefasto que assola a política federal. O argumento do chanceler Celso Amorim, de que "não se pode imaginar uma atuação como a do presidente Lula sem o apoio de sua mulher", é a maior manifestação de bajulação nauseabunda que se poderia ouvir."
LUIZ NUSBAUM (São Paulo, SP)

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