 São Paulo, quarta-feira, 19 de maio de 2010 |
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 "Lula, a 'águia do Irã'. É evidente que estou fazendo alusão a outro brasileiro, nordestino como Lula, que foi lá fora defender o direito de todos, com coragem e obstinação. Se não bastasse a Lula esse título por sua vitória no Irã, creio que, por essa e por outras atitudes, mereceria o Prêmio Nobel da Paz." HÉLIO MOTTA PEIXOTO (São Paulo, SP)
"A produção de urânio enriquecido -a 3,5%, a 20% ou a 90%- envolve alta tecnologia, algo concreto, material. E é um processo extremamente especifico. Não estão em discussão questões de natureza filosófica, cultural ou religiosa, por exemplo. Então por que, se realmente há um acordo confiável, depois de tantos salamaleques diplomáticos, não se divulga um documento objetivo, sem subterfúgios, sem meias palavras, sem induzir a dúvidas? Será que tem caroço nesse angu?" LUIZ NUSBAUM (São Paulo, SP)
Motoboy
Aposentados
Virada Cultural
General Santa Rosa
"Em sua coluna de ontem, Eliane Cantanhêde diz que o Brasil é outro e que o mundo evoluiu, sendo assim, não se deveria temer que um futuro governo do PT implantaria um regime totalitário no nosso país. Pois eu afirmo que o general Santa Rosa está com toda a razão. Devemos, sim, ter muito medo disso. As pessoas não mudam o seu íntimo essencial. Quem já foi da esquerda radical continua com as mesmas convicções extremadas. O Lulinha 'paz e amor' e sua candidata são maquinações dos ideólogos desse partido devasso que assaltou a política brasileira. Essa gente pensa em sequestrar o poder por 20 anos -ou mais- e transformar o Brasil em uma republiqueta bolivariana -quiçá coisa ainda pior. O general tem razão, sim, apesar de seu viés autoritário." TOMAS VENETIANER (São Paulo, SP)
"É chocante que a Folha tenha permitido ao general Santa Rosa afirmar, sem nenhuma prova, que Dilma Rousseff assaltou, torturou e matou pessoas. Foi uma acusação grave demais para o jornal publicar. A única ressalva foi a débil refutação dos repórteres ('até onde se sabe, ela não matou ninguém'), ao que o entrevistado respondeu taxativamente: 'É o que ela alega. Sabe-se que tem vítima'. E fiquei pasmo ao não encontrar, em seguida, a pergunta que até um 'foca' faria: 'Quem são essas vítimas?'. Assim como estranho muito a omissão de uma informação fundamental: a de que, como tenente de Infantaria, Maynard Marques atuou na Inteligência do Exército e integrou a equipe de Buscas do DOI-Codi/RJ no período de 1971/ 72, o que coloca sob suspeição todas as suas críticas à Comissão da Verdade, já que ele pode estar temeroso do que pode vir a ser apurado a seu respeito." CELSO LUNGARETTI , ex-preso político, torturado no DOI-Codi/RJ em 1970 (São Paulo, SP)
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