São Paulo, terça-feira, 19 de julho de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Brasis
Gosto de futebol, mas para mim não faz a menor diferença se a seleção ganha ou perde. Para que me incomodar com o escrete se somos campeões em cobrança de impostos? Para que me incomodar com os clubes onde os jogadores irão disputar a próxima temporada se somos os primeiros nas taxas de juros ao consumidor? Para que me incomodar com a permanência ou não do técnico se somos líderes em acidentes nas estradas? Por fim, para que me incomodar com os milhões de euros gastos com jogadores de futebol se nossos políticos são os que mais recebem benesses e o nosso país tem milhões de cidadãos sem acesso a uma boa escola ou a um bom hospital?
RICARDO ALVES (São Paulo, SP)

 

Precisamos de uma seleção que jogue futebol com amor à pátria, e não ao dinheiro e às poses para as manchetes de jornais. Enquanto não houver essa consciência, o futebol brasileiro estará retrocedendo na sua imagem.
ANTONIO ROCHAEL JR. (Iguape, SP)

Futebol
O texto de Arrigo Barnabé me provocou demais ("Como me tornei santista", Ilustríssima, 17/7).
Lindo. O título não me chamou a atenção porque não gosto de futebol, mas o texto está muito além desse esporte e me fez entender um pouco dessa paixão que faz os meninos permanecerem meninos mesmo com os cabelos brancos.
Foi emocionante ver alguém contando como o amor pelo pai o fez amar o futebol e a música.
ANA CHRISTINA DA ROCHA LIMA (Goiânia, GO)

Onda de protestos
A Primavera Árabe, os indignados na Espanha, na Grécia e na Itália e, agora, os protestos estudantis no Chile. Que tal um tsunami de protestos contra a corrupção no Brasil?
ROBERTO MACHADO (Goiânia, GO)

Dilma
Brasileiros carentes de governantes competentes teriam de ter razões de sobra para aplaudir a eleição de Dilma Rousseff, mesmo aqueles que -como eu- nunca votaram no PT.
Ansiávamos por um governo marcado mais pela técnica que pela política e menos pelo lobby que pelo mérito. A incipiência da presidente nos meios eleitorais e sua reputação de exigente apontavam para esse campo.
Passado o primeiro semestre deste mandato, infelizmente não há sinalização apontando para o desenvolvimento sustentável de longo prazo, apenas um eficaz trabalho de bombeiro.
Não só se perde uma chance, mas também se sepulta a crença de que seja possível erradicar o clientelismo, o fisiologismo e a "república de coalizão" em nome da governabilidade.
MANOEL ILDEFONSO PAZ LANDIM (Jales, SP)

Aviação
Sobre a reportagem "Após reduzir conforto, aéreas cortam comissários" (Cotidiano, 17/7), é difícil entender como um setor que só cresce e que não atende a demanda corta vagas. O Brasil tem as passagens aéreas mais caras do mundo, mas o serviço de bordo é um dos piores. Quem viajou há uns 15 anos pode sentir a diferença nos dias atuais.
Não demorará muito para se cobrar do passageiro o uso do banheiro, pois já se cobra por água, café e escolha de assento.
ADALBERTO FERNANDO SANTOS (Taubaté, SP)

Presídios
A manifestação do leitor Jarbas Luiz do Santos ("Painel do Leitor", 17/7), que equipara as condições das pessoas privadas de liberdade em nosso país aos usuários de transportes, ensino e outros serviços públicos, revela inqualificável desconhecimento das nauseantes condições de permanência dos detidos nas unidades prisionais brasileiras.
Ali, eles são sufocados pelo desrespeito à salubridade, à segurança física e psíquica e a quase todos os direitos não afetados pelo aprisionamento.
Quando diz distinguirem-as as almas pela forma como escolhem viver num dos vários infernos, aflora sentimento sectário e acrítico sobre o sistema de distribuição da justiça penal vigente no Brasil, cujos contornos, pode-se afirmar sem culpa, beiram o inquisitorial ou as práticas de seleção daqueles que podem conviver entre a parcela ordeira da sociedade. É triste.
ELPÍDIO FRANCISCO FERRAZ NETO, defensor público (Campinas, SP)

Educação
Em relação ao editorial "Aulas melhores" (Opinião, ontem), gostaria de lembrar a esta Folha que parte dos 200 mil professores da rede estadual acumulam cargos em instituições municipais de ensino, afetando as férias de janeiro. Os salários em ambos os cargos não são generosos para ter uma vida familiar digna, conciliada com a atividade cultural necessária a um docente (livros e lazer).
Se a perspectiva prevalecer sobre as minhas férias, serei forçado a fazer voto de pobreza -no caso, cultural- e deixar um dos cargos. O primeiro corte será cancelar a assinatura deste jornal.
ARTUR ANTONIO AZEVEDO AMORIM, professor de história da rede estadual e da Prefeitura de São Paulo (Poá, SP)

Bandeira
É assustador o descaso com a bandeira do Brasil usada na Missão Centenário, conforme o texto "Cadê minha bandeira?" (Ciência, ontem). Essa conduta, além de outras relatadas no livro "Missão Cumprida", do astronauta Marcos Pontes, demonstra como são amadores, inconsequentes e até infantis os pseudogestores do programa espacial brasileiro.
AMAURY CARUZZO (São José dos Campos, SP)

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