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Trabalho doméstico
"Trabalho desde criança. Primeiro, em casa. Depois, na roça, ajudando os meus pais.
Aos 15 anos trabalhei num viveiro
florestal; aos 17, como operadora de
máquina, e, desde os 19 anos, trabalho como empregada doméstica.
Quando li a notícia da proibição
de trabalho doméstico para menores de 18 anos, pensei: trabalhar é
proibido, só não é proibido roubar.
Por que uma jovem com saúde e
precisando trabalhar não pode
mais ser empregada doméstica?"
IDELZINA COSTA (Curitiba, PR)
"O desafio para o governo é contrapor tal medida ("Decreto proíbe
menor de 18 anos como doméstica",
Dinheiro, ontem) com ações de inclusão social para o púbico afetado.
Mas o poder público tem planos
de inclusão social para as crianças e
adolescentes nessa faixa etária?
É evidente que há exploração do
trabalho do menor, mas, se ele trabalha, há uma razão para isso -a
complementação da renda familiar.
Se não houver ações afirmativas,
esta será mais uma lei não-factível."
JOSÉ ROBERTO MEDINA LANDIM
(Ribeirão Preto, SP)
Paraolimpíada
"Mais uma vez a Globo presta um
desserviço ao país -comprou os direitos da Paraolimpíada e não a
mostrou na TV aberta.
Quantas crianças e adolescentes
poderiam se inspirar ao descobrir a
existência daqueles atletas maravilhosos e comoventes, que desfilaram sua garra, sua competência e
sua alegria por Pequim?
Espero que a Record não cometa
o mesmo erro em Londres-2012."
ELTER MARCIANO DE MELLO (São Paulo, SP)
Ganância
"Tenho experiência demais no
mercado financeiro para me opor à
tese do prestigiado jornalista Martin Wolf, do "Financial Times".
O que motivou a crise gerada pelas operações "subprime" é um dos
males do capitalismo (até aqui o
melhor sistema existente): a ganância. Os bancos, gananciosos, financiaram gente sem nenhuma base financeira sólida. Deu no que deu.
E o mesmo vai acontecer aqui no
Brasil. Imagine automóveis sendo
financiados em mais de 24 meses.
Em três anos, esses carros estarão
em frangalhos. Quem irá mantê-los? Quem vai continuar pagando
as prestações? Não é à toa que o governo já se move para dar mais um
"golpe" sobre o FGTS. Quer permitir
que seja usado para pagar consórcios e prestações de veículos.
O que terá o trabalhador quando
se aposentar? Um carro velho?"
PAULO ANTENOR BASTOS MEIRA (São Paulo, SP)
Eleição
"O editorial "Diferenças nanicas"
(Opinião, ontem) afirma que o
projeto de banda larga gratuita
apresentado pela candidata Marta
Suplicy inspira dúvidas "do ponto
de vista técnico e dos recursos
envolvidos".
Esclarecemos que a proposta foi
formulada por técnicos com larga
experiência nacional e internacional na área e tem custo de R$ 64,4
milhões em quatro anos, incluindo
equipamentos, instalação e monitoramento.
Para torná-la realidade, será necessário instalar pouco mais de
3.000 "hot-spots" na cidade, utilizando tecnologia "Wi-Fi", uma tarefa perfeitamente viável.
Portanto não se trata de um chamariz eleitoral, como insinuou o citado editorial."
MÁRIO MOYSÉS, coordenador de imprensa da campanha de Marta Suplicy (São Paulo, SP)
Assunto interno
"Travestido de democrata, de pai
dos pobres, Evo Morales, vai seguindo as idéias de Luiz Inácio Lula
da Silva e de Hugo Chávez. Ruim
para a Bolívia.
Que mania tem essa gente pseudo-socialista de depreciar as classes
sociais mais altas, tachando-as de
"burguesia", como se fossem criminosos por estarem onde estão.
Os mais pobres da Bolívia têm de
ser protegidos de forma a melhorarem suas vidas. Contudo hão que
ser respeitados os direitos de todos,
senão a democracia estará em colapso e a Constituição será descumprida.
É chegada a hora de os países sul-americanos -com algumas exceções- pararem de culpar o tal "imperialismo americano" pela desordem que há por aqui, que é culpa exclusiva de governantes inaptos.
O que se passa lá na Bolívia é assunto interno da nação boliviana. É
preciso muita cautela, especialmente por parte do Brasil.
A continuar assim, seremos sempre o quintal dos EUA."
JOÃO CARLOS GONÇALVES PEREIRA, subtenente da
reserva do Exército (Lins, SP)
Parto
"Quero realmente parabenizar a
Folha pela publicação do artigo
"Parto normal ou cesárea" ("Tendências/Debates", ontem), do doutor Jorge Francisco Kuhn dos Santos, um profissional de saúde qualificado no assunto, que contribuiu
com importantes questões para
uma discussão informada acerca da
humanização da assistência ao parto no Brasil."
MÔNICA BARA MAIA, mestre em sociologia pela
PUC-MG com a dissertação "Humanização do
parto: política pública, organização institucional
e ethos profissional" (Belo Horizonte, MG)
Previdência
"Sobre a reportagem "Serra fecha
acordo com Lula na Previdência"
(Dinheiro, 13/9), cumpre fazer
apenas uma correção quanto à natureza do acordo: não houve perdão
de dívida do Estado para com a
União, mas, sim, o reconhecimento
de que os servidores admitidos pela
lei 500/74 não devem contribuir
para o INSS, e sim para a previdência estadual, que arcará com suas
aposentadorias e pensões."
SYLVIO MONTENEGRO, assessor de imprensa da
Procuradoria Geral do Estado de São Paulo
(São Paulo, SP)
Resposta do jornalista Kennedy
Alencar - Pela lei, funcionário
público contratado em regime
temporário contribui para o
INSS. O governo federal, ao
permitir que seja desconsiderada a condição de temporário,
abre mão de cobrar um crédito
previdenciário estimado em R$
15 bilhões.
Servidores
"Engana-se quem acha que o governo de José Serra e do PSDB "irá"
punir os policiais civis paralisados.
Ele "já" os puniu.
Assim como já puniu professores,
médicos e outros funcionários essenciais para o bom funcionamento
dos serviços públicos do Estado.
Já há punição há 14 anos, com a
política de baixos salários e de
nomeações indevidas para as pastas
da Educação, da Segurança e da
Saúde.
Policiais têm de fazer "vaquinha"
para comprar equipamentos; professores têm de comprar giz, pagar
xerox para alunos e gastar o próprio
dinheiro para se manterem minimamente informados."
FLÁVIO ALEXANDRE CAMARGO MANCINI
(Barueri, SP)
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