São Paulo, quarta-feira, 19 de outubro de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Esporte
Foi interessante ver a presidente defendendo o ministro do Esporte, Orlando Silva, dizendo que se deve presumir a inocência dele até que se prove o contrário, mas, no caso do policial João Dias Ferreira, o ministro já o chamou de criminoso e desqualificado antes de qualquer julgamento. Em suma, aí não se presume inocência! Afinal, todos são inocentes ou todos são criminosos?
LUIZ CLAUDIO ZABATIERO (São Paulo, SP)

 

A imprensa já condenou o ministro do Esporte, Orlando Silva, mesmo sem provas. Sua vida está sendo esmiuçada, seu caráter já foi posto em dúvida. Enfim, já está marcado e pouco poderá fazer para reverter isso. Mas o que estranha é que nada ou quase nada é dito sobre o acusador, o PM João Dias Ferreira. Uma frase aqui, outra ali, de que foi preso, e só. Por que não é feita uma investigação mais profunda da vida do acusador? O que, de verdade, existe atrás dessa acusação?
BENJAMIN EURICO MALUCELLI (São Paulo, SP)

 

Contrariamente ao escrito pelo leitor Antônio Sérgio Ribeiro Silva, que "a presidente Dilma deve afastar o ministro do Esporte ou, em último caso, demiti-lo, como fez com outros que foram denunciados por corrupção" ("Painel do Leitor", ontem), esses só saíram após seus pedidos de demissão em decorrência das denúncias e das pressões da imprensa, que tornaram sua permanência insustentável, embora o governo tenha protelado muito a saída de cada um deles.
Aliás, por tratar-se de cargo público, cabe, sim, ao ministro do Esporte provar a sua inocência de forma cabal.
FERNANDO ROBERTO MEDEIROS (São Paulo, SP)

Dilma
Se a presidente Dilma conseguir livrar-se daqueles que parasitam o governo, com certeza fará uma gestão brilhante. Tendo sobrevivido a uma época cruel da nossa história, a ditadura militar, Dilma deve saber muito bem como separar o joio do trigo.
Ela precisa apenas reunir a boa vontade de realizar um grande e justo governo com a consciência de que nem tudo pode ser objeto de barganha.
VALENTIM GRANZOTTO (São José do Rio Preto, SP)

 

Queria dar os parabéns a Carlos Heitor Cony por seu excelente artigo "Corpo e alma" (Opinião, ontem). Em apenas seis parágrafos, Cony conseguiu, com maestria, expor toda a essência do governo Dilma Rousseff, tarefa que muitos já se propuseram a fazer, não ultrapassando, entretanto, as pinceladas superficiais sobre sua administração.
REGINA ULHOA CINTRA (São Paulo, SP)

Copa e SP
Leio no caderno de Esporte que a construção do Itaquerão vai de vento em popa, com financiamento público de R$ 420 milhões ("Bate-estaca", Esporte, ontem). Enquanto isso, em Cotidiano, no hospital de Itaquera (mesmo bairro que receberá o estádio), um pai desesperado atrás de um médico para que atenda seu filho, elevadores parados há mais de dois meses no hospital, corpos descendo pela escada...
Pena que nossos governantes perderam a vergonha e já não escondem as besteiras que fazem com nosso dinheiro. Não merecem mais nosso respeito.
BRUNO RIBEIRO ANTONIO (São Paulo, SP)

 

A Prefeitura de São Paulo concederá R$ 420 milhões em títulos de Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento (CIDs) ao futuro estádio do Corinthians. Se por um lado houve vontade política para financiar o estádio, por outro falta vontade política para dar assistência social aos mendigos que fazem morada na praça da Sé e se embriagam nesse importante ponto turístico diante do total descaso do município.
RODRIGO ALMEIDA DE AGUIAR (São Paulo, SP)

Inflação e elites
Em seu texto "Inflação de prestígio" (Opinião, ontem), Vladimir Safatle identificou corretamente o irracionalismo com que muitos de nós perseguimos o sonho de pertencer às classes abastadas. Mas, curiosamente, atribuiu esse equívoco à desigualdade social, que cria ricos muito ricos. Ora, é como inversamente culpar o objeto do desejo pelo desejo. Em seguida, concluiu reclamando dos que atribuem aos altos gastos públicos a responsabilidade pela inflação, ignorando a má gestão de recursos públicos dois dias depois que mais um ministro apareceu como suspeito de corrupção.
É ótimo ter um cronista nitidamente de esquerda para criticar com justiça os desmandos capitalistas, mas é preciso que os seus argumentos não ofendam a nossa inteligência.
ANTÔNIO RICARDO CUNHA (São Paulo, SP)

 

Creio que Vladimir Safatle não precisa de elogios por seu artigo "Inflação de prestígio". O assunto, exposto de forma muito clara, passa despercebido da maioria dos economistas, pois é raro um deles se referir à absurda vaidade das elites quando elas pagam um valor superior por determinado produto. É uma delícia vermos a teoria econômica ser explicada com a simplicidade dos sábios.
DILSON VIEIRA (Salvador, BA)

Saúde
A respeito do contraponto feito pelo psicólogo Thiago Rivero ("Para psicólogo, remédio ajuda hiperativos") à entrevista da médica americana Marcia Angell ("Estamos dando veneno para as crianças", Saúde, ontem), gostaria de enfatizar que o consenso (que ele diz existir na área de neuropsicologia sobre o tratamento de crianças diagnosticadas com supostos distúrbios de atenção) não se estende para as áreas de psicologia, medicina e fonoaudiologia.
Há muita discussão e muito dissenso acerca do tema. Posiciono-me ao lado dos que entendem a questão na perspectiva da medicalização da educação e da sociedade.
RICARDO TAVEIROS BRASIL, psicólogo (São Paulo, SP)

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