São Paulo, domingo, 19 de dezembro de 2010

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Governo Lula
Pela leitura dos jornais, o Brasil é um inferno de se viver. E as perspectivas para o ano não são nada boas: corrupção, inflação, violência e catástrofes. Deus só pode ser brasileiro, nenhum país conseguiria sobreviver ao que vemos noticiado diariamente.
Mas, no meu dia a dia, foi um dos melhores anos da minha vida. Fiz alguns empreendimentos. Estou reformando a casa, que não deslancha mais por falta de profissionais, pois a demanda por serviços está enorme. Não consigo um bombeiro hidráulico para fazer um simples reparo na instalação da caixa d'água. Minha diarista comprou lote, construiu e mobiliou sua casa.
Pedreiros, encanadores e eletricistas que conheço compraram carro zero. O noticiário alega que a alta carga tributária inviabiliza os negócios. Mas o número de milionários cresceu, a indústria cresceu... Não dá para entender o que está ocorrendo. Esse é o panorama para o Ano Novo.
MARCOS ROCHA (São Paulo, SP)

Congresso
O parlamentar é o instrumento de manutenção da democracia.
Mas isto não vale para o Brasil, pois os nossos parlamentares desconhecem esse significado e entendem que ser parlamentar é usar o dinheiro público em seu benefício. Com esse absurdo aumento de 62% eles passarão a ganhar mais do que seus colegas europeus e americanos. Por que estranhar? O Brasil de Lula, segundo o próprio, é o mais rico país do mundo, então nada mais natural que seus tiriricas sejam os mais bem remunerados. E os mais de 70 milhões cujas famílias ganham menos de mil reais que se explodam, como diria um personagem de Chico Anysio.
JORGE JOSSI WAGNER (Ribeirão Preto, SP)

 

O palhaço Tiririca se apresentou ontem na Câmara, feliz com seu novo e polpudo salário. Mas quem apareceu por lá foi o sr. Francisco Everaldo Oliveira Silva -elegante, de paletó novo.
Penso que esse sr. está praticando um verdadeiro estelionato eleitoral, pois aqueles que votaram nele votaram no palhaço, e não no homem que lá se apresentou. Que o palhaço Tiririca se apresente tal como foi eleito, para a felicidade de seus eleitores.
SERGIO TERENNA (São Paulo, SP)

Drogas
Pergunto a Pedro Estevam Serrano (Opinião, 17/12) se a descriminalização das "drogas recreativas" e a legalização da venda com impostos altos não trará em seu bojo o surgimento de um comércio paralelo de drogas sem impostos, mantendo assim o papel atual dos traficantes? Será que somos mais civilizados do que a Holanda, que liberou as tais drogas e já pensa em voltar atrás?
ALESSANDRO SBERNI (Cristalina, GO)

Preços
O Brasil é um dos maiores produtores de carne bovina e de etanol do mundo. Mas os preços nos açougues e nas bombas estão na hora da morte. É a entressafra, diriam. É mesmo ou é pura ganância? O duro é que os pecuaristas e os usineiros são os maiores "mamadores das tetas" dos bancos públicos. E o que o Executivo faz? E o que o Congresso faz? Nada, eles estão também na entressafra. Aliás, faz tempo. Viva o povo submisso brasileiro!
JURCY QUERIDO MOREIRA (Guaratinguetá, SP)

Marina e Dirceu
Por que a Folha deu muito mais destaque para José Dirceu do que para Marina Silva na matéria (Poder, 16/12) sobre o encontro de ex-ministros com Lula? A presença de Marina foi indiscutivelmente o fato político mais importante do evento; seu abraço no presidente é de longe mais significativo que o de Dirceu em Pallocci, foto principal da matéria. Sem nenhum destaque, Marina aparece no final de pequena matéria dedicada aos participantes do famoso caso da bolinha de papel, que nada tem a ver com ela. Na única foto em que (não) aparece, está de costas, irreconhecível, fazendo anotações pessoais. É visível a preocupação em obscurecer sua presença, que talvez ganhasse destaque se falasse algo que a indispusesse com Lula. Péssimo jornalismo, que esconde dos 20 milhões de eleitores de Marina sua dignidade e respeito ao governo de que participou.
NABIL BONDUKI, arquiteto (São Paulo, SP)

Genéricos
Toda vez que utiliza o termo genérico para referir-se a produtos de qualidade inferior, a Folha reforça um preconceito, defendendo por tabela os interesses dos monopólios farmacêuticos.
Não podemos esquecer que os medicamentos genéricos, cuja qualidade e eficácia são controladas com seriedade, representam uma grande conquista no campo da saúde pública e da assistência farmacêutica. Com essa política vários países do mundo beneficiaram as faixas da população de menor renda. Seria possível usar termo menos preconceituoso?
GERALDO DI GIOVANNI (São Paulo, SP)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Sandra Muraki, Tree Comunicação (São Paulo, SP); Carlos Alberto Di Franco, Instituto Internacional de Ciências Sociais (São Paulo, SP); CB Richard Ellis (São Paulo, SP); Felsberg e Associados (São Paulo, SP); Paulo Gustavo L. Cavalcanti (Santos, SP); Marice Palmyra Coeiro (São Caetano do Sul, SP); Magda Sílvia Bertoluci Leardini (Rio Claro, SP); Milton Linhares, conselheiro do Conselho Nacional de Educação (São Paulo, SP); e Ângela Bonacci (São Paulo, SP).

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