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Petrobras
"Eu nunca vi tanto alarde por
parte dos políticos para evitar uma
CPI. Fico assustado imaginando o
que realmente eles estão tentando
esconder. Afinal, quem não deve
não teme.
O mais "engraçado" é que ouvimos
mais os políticos tentando evitar a
CPI do que a própria Petrobras.
Isso sugere que uma CPI seria
"uma boa" para limpar a sujeira que
se instalou nessa grande empresa."
RAFAEL PASSOS (São Paulo, SP)
Aposentada
"Gostaria de saber por que, se o
salário mínimo paulista foi para
R$ 505, os meus vencimentos como
funcionária aposentada do Estado
de São Paulo, no cargo de contadora
com nível universitário, continuam, como salário base, em
R$ 167,67?"
ALEGRETTE DANON SCHUBSKY (São Paulo, SP)
Sindicatos
"Parabenizo a Folha pelo brilhante trabalho de apuração sobre a
representatividade das entidades
sindicais patronais ("Patronato vive
crise de representatividade", Dinheiro, 18/5). Uma democracia só
se fortalece com instituições representativas e transparentes.
Reportagens imparciais como essa demonstram que o bom jornalismo traz só benefícios e ajuda a
construir uma sociedade mais justa
e democrática."
PAULO PEREIRA DA SILVA , Paulinho, presidente da
Força Sindical, deputado federal -PDT-SP
(São Paulo, SP)
Pesquisa
"Tenho uma dúvida a respeito da
publicação da pesquisa encomendada pela Folha sobre a imagem do
jornal em São Paulo ("Folha tem a
melhor imagem nas classes A e B de
São Paulo", Brasil, 17/5).
Por que a Folha divulgou os dados na capa da edição e publicou-os
em página inteira numa edição de
domingo, dia de maior tiragem?
Se o interesse do jornal fosse só
constatar sua liderança, não haveria necessidade de tanto alarde na
exibição dos dados. Pareceu-me
um pouco oportunista."
FABRICIO HARKET (São Carlos, SP)
"Diferenças e gostos particulares
podem existir entre a Folha e "O
Estado de S. Paulo". Mas eu penso
que quem ganhará com essa concorrência saudável entre os dois
jornais será sempre o leitor, que
acabará usufruindo da excelência
em qualidade na mídia escrita do
Brasil.
Vida longa à Folha; vida longa a
"O Estado de S. Paulo"."
FILIPE LUIZ RIBEIRO SOUSA (São Carlos, SP)
Fumo e coxinha
"Ao proferir um veto político à
chamada lei "anticoxinha", projeto
que prevê a imposição de uma reeducação alimentar nas escolas de
São Paulo, aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa, o
governador José Serra demonstra
uma estranha incoerência.
Ele não hesitou em elaborar e
sancionar lei que, a pretexto de preservar a saúde pública, interferiu na
atividade privada e econômica dos
cidadãos, consumidores e empresários, proibindo o fumo em bares e
restaurantes.
Já em relação a uma lei que pretende resguardar a saúde de um
grupo totalmente vulnerável, o das
crianças, o governante alega que já
há um decreto nesse sentido que faz
"recomendações" à distribuição e à
venda de alimentos nas escolas.
Ora, se não faltou vontade para
cravar a imperatividade de uma lei
antifumo no setor privado, como
uma norma que visa a preservação
da saúde pública juvenil, proibindo
o fornecimento de alimentos nocivos ao alcance de pessoas ainda sem
discernimento, pode ser tratada
apenas como 'recomendações'?"
JOÃO PEDRO WAMOSY RIBEIRO DE SOUZA SOARES
(São Paulo, SP)
Maranhão
"Em relação ao texto "Babaçuais
ondulantes" (Opinião, ontem),
agradeço a oportunidade para interpretar o porquê do documentário do meu amigo Glauber sobre
minha posse no governo do Maranhão (1966), hoje um clássico do cinema brasileiro.
Ele mostrou a sobrevivência de
um Brasil colonial nos costumes
políticos, "troncos" em lugar de cadeias, apenas um ginásio oficial em
todo o Estado, nem um quilômetro
de estrada asfaltada, nem uma escola oficial de nível médio no interior e apenas duas faculdades.
Criamos a universidade, e meu
lema de governo foi "uma escola por
dia, um ginásio por mês, uma faculdade por ano". Hoje o Maranhão
possui energia em todos os municípios, estradas asfaltadas que ligam
todo o Estado, três estradas de ferro (a São Luís-Teresina, a São Luís-Paraopebas e a São Luís-Estreito),
a melhor infraestrutura de transporte do Nordeste e o 17º PIB nacional. Alguns índices sociais são
péssimos, mas iguais ou melhores
do que os de favelas em São Paulo e
no Rio de Janeiro. O Estado tem o
maior rebanho bovino do Nordeste.
Fui governador do Maranhão
apenas uma vez, de 1966 a 1970, e
Senador em duas ocasiões, em 1970
e em 1978. Há 30 anos não concorro a eleição no Estado. Dos governadores que me sucederam, alguns
foram meus inimigos. Assim, não
sou o responsável por tudo de atraso que foi feito, que eu condeno,
nem o Maranhão é essa cubata que
divulgam.
É um Estado de grande nível cultural e orgulho dos maranhenses.
Essa história de minha longevidade como "cacique" e "oligarca" são
coisas que não correspondem à minha vida de intelectual e de homem
avesso à violência e aberto à conciliação e ao diálogo."
JOSÉ SARNEY (Brasília, DF)
"A coluna de Luiz Fernando
Vianna sobre o Maranhão é uma
abordagem perfeita sobre o início
do domínio dos Sarney, há 40 anos,
e sobre a realidade de hoje, ainda
sob o domínio da família e agora sob
as águas das enchentes.
As águas vão baixar, mas a miséria continuará."
JAIR ROSA DUARTE (Rio de Janeiro, RJ)
Vestibular
"Marcos Nobre foi feliz no artigo
"Nota de corte" (Opinião, ontem).
As propostas de mudança no processo seletivo para ingresso na universidade são a chance única de sepultarmos o ensino médio mecânico, disposto a tornar nossos cidadãos, desde a infância, verdadeiras
máquinas de marcar X.
Outro não é o resultado dessa
equação senão jovens despreparados, aptos apenas a reconhecer o
que o colégio cimentou em suas cabeças. O conhecimento não se faz a
partir do cimento. Que, de fato,
prosperem as propostas, com adesão das grandes universidades!"
RENATO ALESSANDRO DA SILVA , professor
(São João da Boa Vista, SP)
Bancos
"Em relação à entrevista do professor José Dutra Sobrinho (Entrevista da 2ª), a Febraban reafirma
seu apoio à máxima transparência
nas relações entre os bancos e os
usuários e a toda medida que vise
simplificar o cálculo das operações
de empréstimos e investimentos.
Nesse sentido, criou-se o Sistema
de Tarifas de Serviços Bancários,
que permite comparar preços cobrados pelos bancos, ampliaram-se
os investimentos nos SACs e ouvidorias, implantou-se um sistema
de autorregulação baseado na ética,
no respeito ao consumidor, na comunicação eficiente e na melhoria
contínua e maior transparência na
contratação e nos relacionamentos
entre os bancos e seus clientes."
WILSON ROBERTO LEVORATO , diretor-geral da Febraban (São Paulo, SP)
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