São Paulo, quarta-feira, 20 de maio de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Petrobras
"Eu nunca vi tanto alarde por parte dos políticos para evitar uma CPI. Fico assustado imaginando o que realmente eles estão tentando esconder. Afinal, quem não deve não teme.
O mais "engraçado" é que ouvimos mais os políticos tentando evitar a CPI do que a própria Petrobras.
Isso sugere que uma CPI seria "uma boa" para limpar a sujeira que se instalou nessa grande empresa."
RAFAEL PASSOS (São Paulo, SP)

Aposentada
"Gostaria de saber por que, se o salário mínimo paulista foi para R$ 505, os meus vencimentos como funcionária aposentada do Estado de São Paulo, no cargo de contadora com nível universitário, continuam, como salário base, em R$ 167,67?"
ALEGRETTE DANON SCHUBSKY (São Paulo, SP)

Sindicatos
"Parabenizo a Folha pelo brilhante trabalho de apuração sobre a representatividade das entidades sindicais patronais ("Patronato vive crise de representatividade", Dinheiro, 18/5). Uma democracia só se fortalece com instituições representativas e transparentes.
Reportagens imparciais como essa demonstram que o bom jornalismo traz só benefícios e ajuda a construir uma sociedade mais justa e democrática."
PAULO PEREIRA DA SILVA , Paulinho, presidente da Força Sindical, deputado federal -PDT-SP (São Paulo, SP)

Pesquisa
"Tenho uma dúvida a respeito da publicação da pesquisa encomendada pela Folha sobre a imagem do jornal em São Paulo ("Folha tem a melhor imagem nas classes A e B de São Paulo", Brasil, 17/5).
Por que a Folha divulgou os dados na capa da edição e publicou-os em página inteira numa edição de domingo, dia de maior tiragem?
Se o interesse do jornal fosse só constatar sua liderança, não haveria necessidade de tanto alarde na exibição dos dados. Pareceu-me um pouco oportunista."
FABRICIO HARKET (São Carlos, SP)

 

"Diferenças e gostos particulares podem existir entre a Folha e "O Estado de S. Paulo". Mas eu penso que quem ganhará com essa concorrência saudável entre os dois jornais será sempre o leitor, que acabará usufruindo da excelência em qualidade na mídia escrita do Brasil.
Vida longa à Folha; vida longa a "O Estado de S. Paulo"."
FILIPE LUIZ RIBEIRO SOUSA (São Carlos, SP)

Fumo e coxinha
"Ao proferir um veto político à chamada lei "anticoxinha", projeto que prevê a imposição de uma reeducação alimentar nas escolas de São Paulo, aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa, o governador José Serra demonstra uma estranha incoerência.
Ele não hesitou em elaborar e sancionar lei que, a pretexto de preservar a saúde pública, interferiu na atividade privada e econômica dos cidadãos, consumidores e empresários, proibindo o fumo em bares e restaurantes.
Já em relação a uma lei que pretende resguardar a saúde de um grupo totalmente vulnerável, o das crianças, o governante alega que já há um decreto nesse sentido que faz "recomendações" à distribuição e à venda de alimentos nas escolas.
Ora, se não faltou vontade para cravar a imperatividade de uma lei antifumo no setor privado, como uma norma que visa a preservação da saúde pública juvenil, proibindo o fornecimento de alimentos nocivos ao alcance de pessoas ainda sem discernimento, pode ser tratada apenas como 'recomendações'?"
JOÃO PEDRO WAMOSY RIBEIRO DE SOUZA SOARES (São Paulo, SP)

Maranhão
"Em relação ao texto "Babaçuais ondulantes" (Opinião, ontem), agradeço a oportunidade para interpretar o porquê do documentário do meu amigo Glauber sobre minha posse no governo do Maranhão (1966), hoje um clássico do cinema brasileiro.
Ele mostrou a sobrevivência de um Brasil colonial nos costumes políticos, "troncos" em lugar de cadeias, apenas um ginásio oficial em todo o Estado, nem um quilômetro de estrada asfaltada, nem uma escola oficial de nível médio no interior e apenas duas faculdades.
Criamos a universidade, e meu lema de governo foi "uma escola por dia, um ginásio por mês, uma faculdade por ano". Hoje o Maranhão possui energia em todos os municípios, estradas asfaltadas que ligam todo o Estado, três estradas de ferro (a São Luís-Teresina, a São Luís-Paraopebas e a São Luís-Estreito), a melhor infraestrutura de transporte do Nordeste e o 17º PIB nacional. Alguns índices sociais são péssimos, mas iguais ou melhores do que os de favelas em São Paulo e no Rio de Janeiro. O Estado tem o maior rebanho bovino do Nordeste.
Fui governador do Maranhão apenas uma vez, de 1966 a 1970, e Senador em duas ocasiões, em 1970 e em 1978. Há 30 anos não concorro a eleição no Estado. Dos governadores que me sucederam, alguns foram meus inimigos. Assim, não sou o responsável por tudo de atraso que foi feito, que eu condeno, nem o Maranhão é essa cubata que divulgam.
É um Estado de grande nível cultural e orgulho dos maranhenses. Essa história de minha longevidade como "cacique" e "oligarca" são coisas que não correspondem à minha vida de intelectual e de homem avesso à violência e aberto à conciliação e ao diálogo."
JOSÉ SARNEY (Brasília, DF)

 

"A coluna de Luiz Fernando Vianna sobre o Maranhão é uma abordagem perfeita sobre o início do domínio dos Sarney, há 40 anos, e sobre a realidade de hoje, ainda sob o domínio da família e agora sob as águas das enchentes.
As águas vão baixar, mas a miséria continuará."
JAIR ROSA DUARTE (Rio de Janeiro, RJ)

Vestibular
"Marcos Nobre foi feliz no artigo "Nota de corte" (Opinião, ontem).
As propostas de mudança no processo seletivo para ingresso na universidade são a chance única de sepultarmos o ensino médio mecânico, disposto a tornar nossos cidadãos, desde a infância, verdadeiras máquinas de marcar X.
Outro não é o resultado dessa equação senão jovens despreparados, aptos apenas a reconhecer o que o colégio cimentou em suas cabeças. O conhecimento não se faz a partir do cimento. Que, de fato, prosperem as propostas, com adesão das grandes universidades!"
RENATO ALESSANDRO DA SILVA , professor (São João da Boa Vista, SP)

Bancos
"Em relação à entrevista do professor José Dutra Sobrinho (Entrevista da 2ª), a Febraban reafirma seu apoio à máxima transparência nas relações entre os bancos e os usuários e a toda medida que vise simplificar o cálculo das operações de empréstimos e investimentos.
Nesse sentido, criou-se o Sistema de Tarifas de Serviços Bancários, que permite comparar preços cobrados pelos bancos, ampliaram-se os investimentos nos SACs e ouvidorias, implantou-se um sistema de autorregulação baseado na ética, no respeito ao consumidor, na comunicação eficiente e na melhoria contínua e maior transparência na contratação e nos relacionamentos entre os bancos e seus clientes."
WILSON ROBERTO LEVORATO , diretor-geral da Febraban (São Paulo, SP)

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