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José Simão
"O caso Juliana Paes/José Simão
não é uma questão ética. É uma
questão estética: é feio censurar, é
feio não ter humor, é feio se sentir
acima de críticas. Solidarizo-me
com José Simão, o lindo!"
ANA ROSA BELLODI (Jaboticabal, SP)
"Gostaria de cumprimentar a
Martaxa, o Ronalducho, a Lucianta
Gimenez, o Cara de Vampiro e outras "vítimas" do inigualável humor
do Macaco Simão por (até onde sei)
não tentarem impedir, como "A
Boa" da cerveja fez, que esse grande
colunista da Folha deixe-nos mais
leves todas as manhãs."
SERGIO COUTINHO (Belo Horizonte, MG)
Sarney
"Primeiro surge o presidente da
Comissão de Ética do Senado dizendo que ato secreto é tudo bobagem e que denúncias para serem
aceitas precisam ser seriíssimas.
Agora vem o presidente do Senado
dizendo que é tudo culpa da imprensa. Aí reside nossa maior preocupação. O que assombra e espanta
a opinião pública nem de longe tem
significado para muitos políticos."
PAULO TARSO J. SANTOS (São Paulo, SP)
"Sarney cita que injustiça se combate com silêncio, paciência e tempo. E corrupção, bandalheira, ladroagem, se combatem com quê?"
MARCO ANTONIO BANDEIRA (São Paulo, SP)
"Fico-me perguntando se o Sarney senador da República é o mesmo que tem espaço semanal nesta
Folha, que jamais foi capaz de fazer
defesa contra os fatos que têm vindo à tona todos os dias no noticiário. Fica sempre desconversando
com assuntos de alguém que "parece" que está preocupado com os destinos do Brasil e do mundo. Posa de
estadista, quando na verdade se
comporta como dono do Estado!
Ele citou Sêneca -cito uns ditados
populares para ilustrar meu sentimento: "quem cala consente" e "contra fatos não há argumentos". E parabenizo o sr. Clóvis Rossi, que suscitou, a seu modo, indignação em
seu artigo de domingo ("É proibido
silenciar", Opinião)."
AMBROZIO GOMES DE MELO FILHO (São Paulo, SP)
Frigoríficos
"A Folha noticiou que o governo
concederá benefício fiscal aos frigoríficos como mais uma medida
de estímulo à economia ["Governo
vai desonerar frigoríficos", Dinheiro, 18/7]. Salta aos olhos o fato de
que se trata do mesmo setor que se
recusou a assumir o compromisso,
proposto pelo Ministério do Meio
Ambiente, de não comprar "bois piratas" e animais criados em regiões
de desmatamento. Ao não exigir
qualquer contrapartida dos frigoríficos, o governo perde uma excelente oportunidade de avançar no
combate ao desmatamento, premiando, injustificadamente, aqueles que insistem em desrespeitar a
legislação ambiental no país. Coisas
do Brasil."
LUCAS BORGES DE CARVALHO (Brasília, DF)
Inclusão social
"O senador Aloizio Mercadante,
em seu artigo "Eles vieram para ficar" ("Tendências/Debates", 19/7),
esquece-se de que a inclusão começou no governo Itamar Franco, com
o real. Infelizmente, acho que os
brasileiros não podem ter dinheiro
porque não respeitam o próximo.
Basta ver o caos em que se transformam nossas cidades nos finais de
semana, logo após o pagamento dos
salários. A inclusão está trazendo
mais um problema: o aumento de
motoristas sem condições morais
de dirigirem, pois não têm o mínimo de educação, de "berço" e respeito. O governo aumenta o salário mínimo, mas se esquece dos aposentados que estão chegando à linha da
miséria. Não sou contra a erradicação da pobreza, mas, no caso brasileiro, o povo tem que aprender seus
direitos e, principalmente, seus deveres. Também me considero pobre, porém educado. A pobreza não
é um mal em si, mas sim a falta de
caráter."
BRAZ FERRAZ CARLOMANHO (Piracicaba, SP)
Banheiros públicos
"Cotidiano publicou grande reportagem sobre a Prefeitura do Rio,
que multará quem fizer xixi nas
ruas ("Rio declara guerra ao xixi na
rua e quer aplicar multa", 19/7).
Acabei de passar uns dias no Rio,
aonde vou todo ano, e concordo
que o mau cheiro nas ruas da cidade piora de ano em ano.
Brasileiro morando em Paris há
muito tempo, vi como evoluíram os
toaletes públicos lá. No fim dos
anos 80, foram instaladas centenas
de "sanisettes" limpas e práticas. O
custo era coberto por publicidade,
que as usava como suporte, e pelo
pagamento por uso (por volta de 50
centavos).
De uns anos para cá, o prefeito
mudou o esquema. O uso das "sanisettes" é gratuito e isso contribui
para uma cidade limpa.
Por que o Rio não adota um sistema desse tipo? Isso contribuiria
certamente para trazer mais turistas à cidade que se tornou "maravilhosa e um pouco fedorenta"."
BRUNO MEYER (Verrières-le-Buisson, França)
Gripe
"Sobre a reportagem "Gripe pode
afetar até 67 milhões de brasileiros
em oito semanas", (Cotidiano, 19/
7), o Ministério da Saúde esclarece
que não há modelos matemáticos
disponíveis no mundo para se realizar uma projeção sobre o número
de pessoas que serão afetadas pela
influenza A (H1N1). Todos os cálculos contidos no "Plano Brasileiro de
Preparação para uma Pandemia de
Influenza", utilizados pela reportagem, são referentes a uma possível
pandemia da gripe aviária, causado
pelo vírus H5N1, entre outras. Os
parâmetros não são válidos para a
influenza A (H1N1), que se apresenta com taxa de letalidade abaixo do
que foi estimado para a gripe aviária. O influenza A (H1N1) é um vírus novo e seu comportamento está
sendo acompanhado, não havendo
evidências científicas acumuladas
suficientes até agora. A ação das autoridades mundiais, nesse momento, é dirigida prioritariamente para
evitar a ocorrência de casos graves
e mortes pela doença."
RENATO STRAUSS , assessor de imprensa do Ministério da Saúde (Brasília, DF)
Resposta do jornalista Hélio
Schwartsman - A reportagem
informou que o modelo matemático do ministério era genérico e não específico para a influenza A (H1N1), e que os parâmetros nele contidos podem
não ser válidos para o atual surto. Também informa que taxa
de letalidade registrada é igual
ou um pouco maior do que a da
gripe sazonal.
Petrobras
"Com relação à reportagem "Onda de escândalos não gera punição
aos congressistas" (Brasil, 19/7), a
Petrobras esclarece que patrocinou
um projeto cultural da Fundação
José Sarney para recuperação do
acervo do ex-presidente da República. Os repasses foram feitos para
a fundação, em projeto realizado
via Lei Rouanet. A fiscalização do
uso dos recursos não é de competência da companhia, e sim do Ministério da Cultura, como estabelece a lei. A Petrobras é responsável
pela verificação do cumprimento
das contrapartidas de exposição da
marca. O projeto foi executado e todas as contrapartidas foram realizadas. Portanto, a Petrobras não repassou recursos de patrocínio a
"empresas fantasmas"."
LUCIO MENA PIMENTEL, gerente de imprensa da
Petrobras (Rio de Janeiro, RJ)
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