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PAINEL DO LEITOR
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Educação
Como professor no ensino médio do Estado de São Paulo, concordo plenamente com o professor Hai, em Ciência: "Quem gosta de estudar não é admirado no
Brasil" (18/7).
ROGERIO BARLETTA DE CAMPOS (Guaratinguetá, SP)
Antes que os palpiteiros surjam com suas interpretações românticas, é necessário que se
saiba a razão de os colégios oficiais com exame de seleção serem os únicos que aparecem entre os bem-colocados do Enem
(Especial, ontem).
Em São Paulo, com a proibição
do exame de seleção a partir de
1991, os alunos que vinham para o
ensino médio eram das mesmíssimas famílias de antes, eram os irmãos mais novos, mas com uma
grande diferença: não sabiam
mais sequer fazer uma subtração.
É isso. O exame induzia a preparação do alunado e a demagogia
acabou com isso, sob o argumento
insidioso de que o exame servia
para "excluir".
CACILDO MARQUES (São Paulo, SP)
Barradas
O dr. Luiz Roberto Barradas
Barata era médico sanitarista,
uma das maiores autoridades
nesse tema na América do Sul. O
governador José Serra ("A saúde
como sacerdócio", "Tendências/Debates", ontem) disse tudo
sobre o dr. Barradas.
Cumpre-me, no entanto, como
cidadão e na condição de presidente do Conselho Deliberativo
da Maternidade Jesus, José e Maria, de Guarulhos, dar meu testemunho de quanto foi solidário,
cordial e humano o dr. Barradas,
dando imensa contribuição para
a construção da maternidade e
para sua manutenção.
CELSO LUIZ LIMONGI (Brasília, DF)
Telefonia
O artigo de Luiz Carlos Bresser-Pereira ("O menino tolo",
Mundo, 18/7) é uma clara denúncia do processo de privataria que
ocorreu no governo FHC, tendo o
próprio colunista como testemunha privilegiada.
JOSÉ MARIA DE SOUZA (São Paulo, SP)
Trem-bala
Já que não dá para gastar, utopicamente, os R$ 33 bilhões do
trem de alta velocidade na saúde
ou na educação, que sonho seria
vê-los investidos em uma malha
ferroviária eficiente, que interligasse o país.
Auxiliaria inclusive (de modo
menos oneroso) no desejo de se
ligar o Atlântico ao Pacífico. Se
esse dinheiro não é suficiente,
seria pelo menos um bom começo, uma vez que nosso sistema
ferroviário é uma grande piada.
LUCIANO VIEIRA (Campo Grande, MS)
Pós-graduação
Em resposta à carta da leitora
Bárbara Castro ("Painel do Leitor", 18/7), a autorização da Capes/CNPq não é um "remendo
horroroso", mas sim um avanço,
pois todo aluno de pós-graduação deve ter o direito de exercer
outra atividade remunerada (lecionar, por exemplo) para adquirir experiência prática e tornar-se um candidato competitivo para o preenchimento de uma vaga, seja ela privada ou pública.
Antes da nova portaria ("Aluno de pós poderá acumular bolsa
e atividade remunerada", Ciência, 17/7), o aluno era vetado, por
exemplo, de lecionar, ou seja, não
adquiria prática docente e, ao
prestar concurso público para
uma vaga acadêmica, tornava-se
um candidato fraco no quesito
"prática docente". Essa nova autorização não diminuirá a produção científica.
A pós-graduação não é um emprego fixo.
TIAGO JANUÁRIO DA COSTA (Guarulhos, SP)
Água
Excelente a coluna de Ricardo
Young ("Água, para beber?",
Opinião, ontem). As áreas de reserva hídrica em todo o mundo
estão sendo intensamente degradadas pelo uso irresponsável de
seus recursos naturais sem que as
populações locais tenham garantia da manutenção do potencial
de abastecimento às suas comunidades e sem que recebam retorno pelos esforços na preservação
deste potencial.
O caso da serra da Gandarela,
em Minas Gerais ("Área rica em
ferro pode virar reserva", Ciência, ontem), onde se pretende implantar uma grande operação de
mineração dentro de uma Área de
Proteção Ambiental riquíssima
em água e extremamente importante em termos de conservação
da biodiversidade regional, é um
exemplo claro da necessidade urgente da mudança de paradigma.
PAULO BAPTISTA (Belo Horizonte, MG)
Mídia
Foi um duro golpe, prezada
colega Eliane Cantanhêde ("Réquiem para o JB e a Gazeta",
Opinião, 18/7), o fim da Gazeta e
agora do JB. A dor pelo fim dessas
duas casas por onde passei ao
longo da minha carreira foi amenizada pela leitura do seu carinhoso artigo dedicado aos seus
colegas de ofício que por lá passaram. Já de chuteiras quase penduradas, agradeço.
MÁRIO MOURA (Itatiaia, RJ)
Ilustríssima
Eu, que leio a Folha há mais
de 20 anos, achei bem "gostosa",
pela primeira vez, a Ilustríssima.
Creio que vão achando o caminho.
MAURÍCIO GALAN (Curitiba, PR)
Eleições
Em 15/7 foi noticiado ("Mercadante, Maluf e João Paulo Cunha
são multados em SP", Poder)
que recebi uma multa no valor de
R$ 5.000 por propaganda antecipada na internet. Por entender
que a multa é injustificada, protocolei recurso contra a decisão,
fundamentado na defesa da regularidade do envio da mensagem.
JOÃO PAULO CUNHA, deputado federal pelo PT (Osasco, SP)
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