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PAINEL DO LEITOR
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Seqüestro
"O desfecho do resgate das adolescentes Eloá e Nayara tinha tudo
para dar errado. De um lado, valorosos e experientes policiais do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) tentando a rendição do delinqüente. De outro lado, emissoras de
televisão -desesperadas em disputar a audiência- mostrando cada
passo da polícia, inclusive a posição
de cada atirador de elite e as possíveis formas de invasão do apartamento, com comentários de "especialistas em segurança".
Tudo isso desconsiderando o fato
de que no apartamento havia energia e um televisor ligado. Quanta irresponsabilidade!"
ADILSON CARVALHO DE ALMEIDA (São Paulo, SP)
"Até quando vamos permitir que
vidas inocentes sejam tiradas por
causa da proteção dos direitos humanos de marginais? O caso da menina Eloá, se fosse em outro país, teria sido resolvido com atiradores de
elite, que teriam matado o seqüestrador antes de ele fazer uma besteira. Aqui no Brasil, se a polícia tivesse feito isso, iriam criticar a corporação por ter matado um "coitado" que está "sob pressão da sociedade". E agora, que a menina morreu?
Vão continuar a criticar a polícia?
Por que a imprensa insiste em criticar quem trabalha duro e ganha
muito pouco para nos proteger?"
GUILHERME VERHALEN (São Paulo, SP)
"Parabéns ao leitor Juliano Berwanger ("Painel do Leitor", 19/10)
por seus comentários inteligentes.
Precisamos acabar com essa mania
de vitimar o seqüestrador e transformar suas reais vítimas em meros
peões do jogo. Todo seqüestrador,
antes de sua ação, deve estar consciente de que se arrisca a ser alvejado por um atirador de elite que, se
tiver a oportunidade, vai realmente
fazê-lo, independentemente dos
comentários da imprensa tendenciosa. O cidadão merece respeito."
LUIZ CARLOS SIMÕES DE MACEDO (São Paulo, SP)
"Agora os 'especialistas de segurança e outras autoridades sobre o
assunto' contestam a ação da polícia e apresentam soluções que deveriam ser seguidas. Ficar opinando dentro de escritórios com ar
condicionado é bem diferente de
estar no front negociando e com a
responsabilidade de salvar vidas. A
realidade aqui fora é outra."
MAURICIO NOGUEIRA (São Paulo, SP)
"Fico comovido com a atitude
exemplar da família de Eloá, que,
em um momento de tanta dor, possibilitou que outros possam dar
continuidade às suas vidas, ao decidir doar os órgãos da adolescente.
Espero que esse gesto sirva como
estímulo para que outras famílias
autorizem a doação de órgãos de
seus entes queridos, pois, no Brasil
de hoje, milhares estão sofrendo na
fila de transplante."
MAURÍCIO LEAL DIAS (Belém, PA)
Polícias
"Vemos nessa greve da Polícia Civil mais uma demonstração de arrogância do governador Serra, se
recusando a negociar com aqueles
que trabalham pelo Estado e utilizando da simples repressão. Ele já
fez isso com os professores, com os
metroviários e com todas as demais
categorias vitais para o funcionamento de São Paulo, às quais paga
um salário humilhante.
Vimos que o argumento dele de
que não negocia com grevistas é falso, pois, quando a greve foi suspensa, também não houve negociação.
Ele não negocia é com a população.
Mas ele sempre tem tempo para fazer pronunciamentos à mídia, para
ir a diversos canais de TV e programas de entrevistas todas as semanas. Ele governa para a grande mídia, que costuma retribuir generosamente. Enquanto isso, os serviços
básicos de atendimento à população do Estado agonizam."
LUIZ CARLOS ZALAF CASEIRO (São Paulo, SP)
"Utilizar-se de veículos públicos
para reivindicar benefícios particulares já constitui uma ilegalidade.
Outrossim, manifestação armada
não tem objetivo reivindicatório,
mas intimidatório."
DOMENICO MARINELLI (São Paulo, SP)
"A candidata Marta associa a reação do governador Serra diante das
manifestações a ações do tempo da
ditadura. Curioso, mas o governador teve que se exilar para não ser
preso naquele período. Por outro
lado, as atitudes da minoria da Polícia Civil, insuflada pelo PDT e PT,
lembram mais atitudes baderneiras
e desesperadas para vencer eleições
a todo custo."
FRANCISCO XAVIER FERNANDEZ (São Paulo, SP)
"A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo esclarece que não é
verdadeira a afirmação de que o comandante-geral da Polícia Militar,
coronel Roberto Antonio Diniz,
exigiu punição dos policiais civis
que foram orientados a garantir a
segurança da manifestação no entorno do Palácio dos Bandeirantes
("PM quer punir elite da Polícia Civil que se uniu a grevistas", Cotidiano, 18/10). Ao contrário, o comandante-geral sempre se pautou pelo
bom senso, pela moderação e pelo
respeito à Constituição e às leis. No
caso específico, a secretaria informa que haverá a adequada apuração dos fatos."
ENIO LUCCIOLA, assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública (São Paulo, SP)
Resposta da Redação - A informação foi confirmada por três
integrantes do primeiro escalão
do governo estadual.
Dia da hipocrisia
"Está sendo anunciado pelo nosso líder maior a criação de mais um
"dia" nacional comemorativo para o
nosso já rico calendário de dias especiais. Vem agora o dia da hipocrisia (""Vou criar o dia da hipocrisia",
diz Lula em evento pró-Marta",
Brasil, 19/10). Vai pegar! Quem será o orador principal nesse dia? Estão abertas as apostas."
SAMUEL DE BARROS FERREIRA (Bauru, SP)
"Sr. presidente, o dia da hipocrisia vai ser o dia do "eu não sabia'?"
FERNANDA BANDEIRA DE MELLO (São Paulo, SP)
Futsal
"Dunga, você assistiu aos jogos da
seleção brasileira de futsal?"
CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)
Culturas
"Com surpresa, li uma nota na coluna "Mônica Bergamo" de sábado
insinuando que haveria divergências entre mim e o secretário de Estado da Cultura de São Paulo, João
Sayad, e o diretor do Sesc, Danilo
Miranda. Tenho por eles admiração
profissional e estima pessoal anteriores ao exercício do cargo que
ocupo hoje. Vimos promovendo
parcerias bem-sucedidas em benefício da cultura de São Paulo e assim
pretendemos continuar.
Se não fiquei com eles na mesma
fileira na cerimônia de abertura da
Mostra Internacional de Cinema de
São Paulo foi para não incomodá-los, pois já estavam sentados quando entrei no auditório. Minha presença iria obrigá-los a se reposicionarem. Não achei que devesse causar-lhes desconforto."
CARLOS AUGUSTO CALIL, secretário municipal de
Cultura de São Paulo (São Paulo, SP)
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