São Paulo, segunda-feira, 20 de outubro de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Seqüestro
"O desfecho do resgate das adolescentes Eloá e Nayara tinha tudo para dar errado. De um lado, valorosos e experientes policiais do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) tentando a rendição do delinqüente. De outro lado, emissoras de televisão -desesperadas em disputar a audiência- mostrando cada passo da polícia, inclusive a posição de cada atirador de elite e as possíveis formas de invasão do apartamento, com comentários de "especialistas em segurança".
Tudo isso desconsiderando o fato de que no apartamento havia energia e um televisor ligado. Quanta irresponsabilidade!"
ADILSON CARVALHO DE ALMEIDA (São Paulo, SP)

 
"Até quando vamos permitir que vidas inocentes sejam tiradas por causa da proteção dos direitos humanos de marginais? O caso da menina Eloá, se fosse em outro país, teria sido resolvido com atiradores de elite, que teriam matado o seqüestrador antes de ele fazer uma besteira. Aqui no Brasil, se a polícia tivesse feito isso, iriam criticar a corporação por ter matado um "coitado" que está "sob pressão da sociedade". E agora, que a menina morreu? Vão continuar a criticar a polícia? Por que a imprensa insiste em criticar quem trabalha duro e ganha muito pouco para nos proteger?"
GUILHERME VERHALEN (São Paulo, SP)

 
"Parabéns ao leitor Juliano Berwanger ("Painel do Leitor", 19/10) por seus comentários inteligentes. Precisamos acabar com essa mania de vitimar o seqüestrador e transformar suas reais vítimas em meros peões do jogo. Todo seqüestrador, antes de sua ação, deve estar consciente de que se arrisca a ser alvejado por um atirador de elite que, se tiver a oportunidade, vai realmente fazê-lo, independentemente dos comentários da imprensa tendenciosa. O cidadão merece respeito."
LUIZ CARLOS SIMÕES DE MACEDO (São Paulo, SP)

 
"Agora os 'especialistas de segurança e outras autoridades sobre o assunto' contestam a ação da polícia e apresentam soluções que deveriam ser seguidas. Ficar opinando dentro de escritórios com ar condicionado é bem diferente de estar no front negociando e com a responsabilidade de salvar vidas. A realidade aqui fora é outra."
MAURICIO NOGUEIRA (São Paulo, SP)

 
"Fico comovido com a atitude exemplar da família de Eloá, que, em um momento de tanta dor, possibilitou que outros possam dar continuidade às suas vidas, ao decidir doar os órgãos da adolescente. Espero que esse gesto sirva como estímulo para que outras famílias autorizem a doação de órgãos de seus entes queridos, pois, no Brasil de hoje, milhares estão sofrendo na fila de transplante."
MAURÍCIO LEAL DIAS (Belém, PA)

Polícias
"Vemos nessa greve da Polícia Civil mais uma demonstração de arrogância do governador Serra, se recusando a negociar com aqueles que trabalham pelo Estado e utilizando da simples repressão. Ele já fez isso com os professores, com os metroviários e com todas as demais categorias vitais para o funcionamento de São Paulo, às quais paga um salário humilhante.
Vimos que o argumento dele de que não negocia com grevistas é falso, pois, quando a greve foi suspensa, também não houve negociação. Ele não negocia é com a população. Mas ele sempre tem tempo para fazer pronunciamentos à mídia, para ir a diversos canais de TV e programas de entrevistas todas as semanas. Ele governa para a grande mídia, que costuma retribuir generosamente. Enquanto isso, os serviços básicos de atendimento à população do Estado agonizam."
LUIZ CARLOS ZALAF CASEIRO (São Paulo, SP)

 
"Utilizar-se de veículos públicos para reivindicar benefícios particulares já constitui uma ilegalidade. Outrossim, manifestação armada não tem objetivo reivindicatório, mas intimidatório."
DOMENICO MARINELLI (São Paulo, SP)

 
"A candidata Marta associa a reação do governador Serra diante das manifestações a ações do tempo da ditadura. Curioso, mas o governador teve que se exilar para não ser preso naquele período. Por outro lado, as atitudes da minoria da Polícia Civil, insuflada pelo PDT e PT, lembram mais atitudes baderneiras e desesperadas para vencer eleições a todo custo."
FRANCISCO XAVIER FERNANDEZ (São Paulo, SP)

 
"A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo esclarece que não é verdadeira a afirmação de que o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Roberto Antonio Diniz, exigiu punição dos policiais civis que foram orientados a garantir a segurança da manifestação no entorno do Palácio dos Bandeirantes ("PM quer punir elite da Polícia Civil que se uniu a grevistas", Cotidiano, 18/10). Ao contrário, o comandante-geral sempre se pautou pelo bom senso, pela moderação e pelo respeito à Constituição e às leis. No caso específico, a secretaria informa que haverá a adequada apuração dos fatos."
ENIO LUCCIOLA, assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública (São Paulo, SP)

Resposta da Redação - A informação foi confirmada por três integrantes do primeiro escalão do governo estadual.

Dia da hipocrisia
"Está sendo anunciado pelo nosso líder maior a criação de mais um "dia" nacional comemorativo para o nosso já rico calendário de dias especiais. Vem agora o dia da hipocrisia (""Vou criar o dia da hipocrisia", diz Lula em evento pró-Marta", Brasil, 19/10). Vai pegar! Quem será o orador principal nesse dia? Estão abertas as apostas."
SAMUEL DE BARROS FERREIRA (Bauru, SP)

 
"Sr. presidente, o dia da hipocrisia vai ser o dia do "eu não sabia'?"
FERNANDA BANDEIRA DE MELLO (São Paulo, SP)

Futsal
"Dunga, você assistiu aos jogos da seleção brasileira de futsal?"
CARLOS GASPAR (São Paulo, SP)

Culturas
"Com surpresa, li uma nota na coluna "Mônica Bergamo" de sábado insinuando que haveria divergências entre mim e o secretário de Estado da Cultura de São Paulo, João Sayad, e o diretor do Sesc, Danilo Miranda. Tenho por eles admiração profissional e estima pessoal anteriores ao exercício do cargo que ocupo hoje. Vimos promovendo parcerias bem-sucedidas em benefício da cultura de São Paulo e assim pretendemos continuar.
Se não fiquei com eles na mesma fileira na cerimônia de abertura da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo foi para não incomodá-los, pois já estavam sentados quando entrei no auditório. Minha presença iria obrigá-los a se reposicionarem. Não achei que devesse causar-lhes desconforto."
CARLOS AUGUSTO CALIL, secretário municipal de Cultura de São Paulo (São Paulo, SP)

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