São Paulo, quarta-feira, 20 de outubro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Eleições
Como o presidenciável Serra conseguirá elevar o salário mínimo e reajustar em 10% os pensionistas além de oferecer um 13º salário ao Bolsa Família? Fácil, aumentando os impostos, o que é típico do PSDB.
E quem paga os impostos?
Sempre os menos favorecidos, pois os impostos incidem sobre o pão, os combustíveis e os itens básicos do dia a dia do pobre brasileiro.
MARCELO FRANZOSO (Poços de Caldas, MG)

 

A insaciável sede de poder contaminou o governo do PT.
Medidas insensatas vêm sendo adotadas para sustentar o plano de permanência no poder.
O gigantismo do aparelhamento da máquina administrativa pública, para abrigar comparsas sindicalistas em cargos algumas vezes incompatíveis com a capacidade dos ocupantes, configura menosprezo da modernidade informatizada, além de elevado encargo financeiro representado pelo acréscimo de "servidores" apaniguados.
Além disso, esse governo inescrupuloso, que fere os mais elementares princípios democráticos, com atitudes agressivas, está sendo marcado por escândalos, falcatruas e um alto grau de corrupção.
ALCIDES BENJAMIN PORCARO (São Paulo, SP)

 

Por que o fato de a Igreja Católica bancar folhetos contra Dilma não mereceu o mesmo destaque na capa do jornal como a chamada ""Estatais bancam revista pró-Dilma proibida pelo TSE" (ontem)? Essa manipulação de informações pela mídia é muito mais perversa do que a suposta intenção do governo de controlar a imprensa.
LUIZ CARLOS GONÇALVES (Divinópolis, MG)

 

Decepcionante ver, pela reportagem "Munido de "pasta preta", Protógenes se diz "peça-chave" da equipe petista" (Poder, ontem), a atuação do delegado Protógenes, recém-eleito deputado federal. Os que votaram nele como herói das duas prisões do banqueiro Daniel Dantas certamente devem estar estarrecidos com o seu papel de "peça-chave" da campanha de Dilma.
Ao se orgulhar de municiar o senhor Palocci na denúncia contra as "gestões tucanas", ficou evidente que sua luta será a favor do PT, não contra a corrupção.
MIGUEL LOTITO (São Paulo, SP)

 

O senhor Ricardo Melo ("Império da mentira", Opinião, ontem) ofende quem é contra o aborto, dizendo que somos a favor de dogmas obscurantistas. Mas, nesta mesma Folha, o senhor Ives Gandra da Silva Martins ("O aborto no Direito brasileiro", ontem) diz claramente que "a população rejeita o aborto, prestigiando o respeito ao direito à vida.
Como se percebe, a questão não é religiosa, mas jurídica".
E, mesmo que a questão fosse religiosa, qual foi a pesquisa ou estudo científico realizado pelo senhor Melo para saber se o feto em seus primeiros dias já não é um ser completo com direito de nascer, por já ter vida própria?
O que é preciso que se discuta no Brasil é a educação sexual, com distribuição de pílulas e preservativos, e a responsabilidade tanto de homens como de mulheres que, sem nenhum respeito à vida, matam o feto covardemente.
ARY GERALDO GOMES RIBEIRO (São Paulo, SP)

 

O texto de ontem de Ricardo Melo retrata muito bem o segundo turno, principalmente de quem deseja chegar ao Palácio do Planalto. Propostas e planos de governo ficaram ausentes dos debates. Prova disso é o fato de que ambos buscam os projetos do PV de Marina Silva.
Infelizmente, o rumo da campanha toma essa linha. É uma escolha difícil.
Como disse o colunista, "nessas horas, a abstenção costuma ser a melhor alternativa".
ADALBERTO FERNANDO SANTOS (Taubaté, SP)

 

Eu nunca tinha pensado em Danuza Leão como uma pessoa muito engajada, mas, ao ler a sua coluna de domingo passado ("E por falar nisso"), não somente mudei completamente de ideia como passei a admirá-la.
Moro no Rio de Janeiro e nem o jornal que eu assino nem a minha revista semanal -e muito menos nenhuma feminista de plantão- tocaram no assunto da maneira como a colunista o fez.
Enviei cartas diversas às publicações, mas o assunto era tabu.
No meu tempo, se um homem chamasse, mesmo que indiretamente, a mãe de seu filho de prostituta, haveria no mínimo uma passeata e muitos pronunciamentos indignados.
Em um artigo tão perfeito, só gostaria de acrescentar que não é só contra os homens que temos que lutar, mas também contra muitas mulheres de classe média e média-alta que, quando jovens, fizeram um aborto pois acharam ser conveniente no momento. Agora, quando a idade chega e precisam comprar um passaporte para o céu, viram carolas e militantes contra o "assassinato de fetos".
CRISTINA ABRITTA (Rio de janeiro, RJ)

Horário de verão
Em resposta ao leitor que criticou o horário de verão, cito dados de pesquisa realizada em 2001 pela Aneel e Fipe que revelou que a opinião pública das regiões Sul/Sudeste/ Centro-Oeste e dos Estados da Bahia e do Tocantins (que participavam do horário de verão) mostrou-se favorável à adoção da medida: 74% aprovavam o horário de verão; 25% o reprovavam; 1% não sabia responder.
Além disso, 55% defendiam que o horário de verão deveria ser repetido nos anos seguintes.
LUIZ ROBERTO DA COSTA JÚNIOR (Campinas, SP)

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