São Paulo, terça-feira, 20 de dezembro de 2005

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Defensoria
"A respeito do editorial "Defensoria duvidosa" (Opinião, 19/12), a Procuradoria Geral do Estado de São Paulo julga necessário o esclarecimento de três aspectos: 1) A Procuradoria de Assistência Judiciária, a despeito de ser órgão da Procuradoria Geral do Estado, atua exclusivamente na tutela dos interesses dos cidadãos carentes, promovendo ações inclusive contra o Estado se necessário. Não há qualquer ingerência política para que não o faça. A PAJ prestou, nesse ano, 1.246.147 atendimentos; 2) O projeto de lei de autoria do Poder Executivo propõe a instalação de uma instituição forte e autônoma da qual façam parte tão-somente: a) os procuradores do Estado que, sob fundamento constitucional, fizerem a opção pela carreira, desligando-se então da PGE; b) os advogados que, por ocasião da instalação da nova instituição, venham a ser aprovados em concurso público para provimento do cargo de defensor público, nos termos do art. 37 da Constituição Federal. As emendas propostas e aprovadas pela Assembléia Legislativa que contemplam outras formas de ingresso e que, pela imprensa, têm sido chamadas de "trem da alegria" serão devidamente examinadas pelo governador do Estado antes da promulgação da lei, já existindo por parte da PGE a orientação de veto; 3) A fixação de 400 cargos levou em consideração a situação de transição da PAJ para a DP. Uma vez instalada a DP e providos os cargos, caberá ao chefe da instituição propor ao governador o encaminhamento de projeto de lei que fixe o quadro definitivo de cargos, considerando as reais necessidades da nova instituição."
Elival da Silva Ramos, procurador-geral do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

Gatos
"Li o artigo em que Sérgio Dávila relata como a gata Paçoca entrou em sua vida (Revista da Folha, 18/12) e fiquei pensando que isso tudo foi graças a Saddam Hussein. Se o jornalista não tivesse se preocupado em se isolar na praia para estudar sobre Saddam, ele não teria conhecido a Paçoca e teria perdido a oportunidade de conhecer como os gatos são encantadores. Pôxa, foi a única coisa boa que tive oportunidade de saber sobre Saddam Hussein até hoje. Adorei a maneira como o jornalista escreveu seu artigo e fico feliz porque tudo terminou bem para a Paçoca -se bem que, a essa altura, ela só deve ter cinco vidas, pois uma ficou lá no mato e a outra na queda da janela."
Irene Machado de Oliveira (São Paulo, SP)

Funaro
"Com referência a reportagem "Mesmo convocado, Funaro não depõe na CPI" (Brasil, 18/12), vimos esclarecer que o senhor Lúcio Bolonha Funaro não é sobrinho do ex- ministro Dilson Funaro, sendo certo que, se existir algum parentesco, ele é de fato muito longínquo. Outrossim gostaríamos de acrescentar que nunca a família do ex- ministro Dilson Funaro teve contato pessoal direto ou indireto com o mencionado senhor Lúcio Bolonha Funaro. Entendemos, por uma questão de honra ilibada da vida pública e privada do ex-ministro Dilson Funaro, que é importante que tal fato venha a conhecimento público a fim de manter a integridade pessoal da nossa família."
Jorge Eduardo Suplicy Funaro, em nome da família de Dilson Funaro (São Paulo, SP)

Nota da Redação - Leia abaixo a seção "Erramos".

Brasília
"A reportagem "Niemeyer faz 98, e Brasília vira estrela da TV" (Ilustrada, 11/12) contém um erro: Oscar Niemeyer não é "criador da capital", diferentemente do que se difunde em todo o mundo, principalmente após a morte de Lucio Costa, em 1998. O autor do projeto de Brasília é Lucio Costa (1902-1998), vencedor de concurso nacional ocorrido em 1957. Não contestamos a genialidade de Oscar Niemeyer nem a importância de sua obra arquitetônica em Brasília e em diversas outras cidades do mundo, mas é importante ter precisão histórica e jornalística, atribuindo corretamente a autoria do projeto urbanístico, ou seja, a concepção da cidade, a Lucio Costa. Vale reconhecer ainda que Brasília foi e é uma obra coletiva, da qual participaram outros nomes importantes da arte e da arquitetura brasileira, como Athos Bulcão, Roberto Burle Marx, João Filgueiras Lima (Lelé), Milton Ramos, entre outros. Admira-nos o fato de que o próprio Oscar Niemeyer jamais corrija publicamente a informação sobre a autoria do projeto de Brasília, cometendo uma injustiça contra o verdadeiro "criador da capital"."
Maurício Guimarães Goulart e Jane Monte Jucá (Brasília, DF)

PT e aliados
"Cada vez que leio ou ouço um pronunciamento do senhor vice-presidente, José Alencar, lembro-me de uma história contada por Chico Anísio sobre um time de futebol da cidade do Rio de Janeiro que, desejando ampliar seus horizontes, conseguiu um jogo importante em Petrópolis. Na falta de recursos para a locomoção, conseguiram um caminhão por empréstimo. Entretanto, na serra, era necessário descer para empurrar o caminhão nas subidas e segurar o caminhão nas decidas pela falta de freio. Alguém, sabiamente, disse: "Mas precisava trazer o caminhão?". Pergunto ao PT: precisava trazer o caminhão?"
Carlos Gonçalves de Faria (São Paulo, SP)

Tortura e anistia
"Soube que as indenizações referentes à Lei da Anistia já ultrapassam R$ 3 bilhões e que outros R$ 6 bilhões estão sendo pleiteados por um advogado do PT. Eu não entendo este país. Quem conspirou contra ele e quis entregá-lo a ditaduras de Moscou, de Pequim e de Havana recebe uma fortuna, e nós, que sempre o defendemos e ensinamos nossos filhos e netos a amá-lo, além de não ganharmos nada, ainda temos de pagar a conta. O pior é que esses anistiados penduram toda a família no governo e ainda vão receber polpudas aposentadorias. São os defensores de um país justo e igualitário -para eles. Temos de agüentar um robô na Câmara, um outro injustiçado que chorou no ombro de um ditador sanguinário, mas duro mesmo é suportar um terceiro, com suas parábolas infames, discursos pueris sobre um país imaginário, onde tudo está melhor do que antes. Anistia mereceríamos nós, que diariamente somos por eles torturados."
João Henrique Rieder (São Paulo, SP)

Boas-Festas
"A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Piotr Maj, conselheiro da Embaixada da República da Polônia (Brasília, DF); Associação Parceria Contra Drogas (São Paulo, SP); The Leading Hotels of the World Ltd. (São Paulo, SP); ; Milton Linhares, vice-reitor da Uniban (São Paulo, SP); Livraria Nobel (São Paulo, SP); Martin Jensen e equipe da Queensberry (São Paulo, SP); Arca Brasil (São Paulo, SP); Barbacoa (São Paulo, SP); Biagallo Presentes (São Paulo, SP); Roberto Cortinas (São Paulo, SP); Nelson Luis Mauá Ulhoa Cintra (Santos, SP); Doralice Araújo, professora (Curitiba, PR); Fernando Al-Egypto (Petrópolis, RJ); José Elias Aiex Neto (Foz do Iguaçu, PR); David Neto (São Paulo, SP); Marcos Santos (São Paulo, SP).


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