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PAINEL DO LEITOR
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Defesa
"Parabenizo a Folha pela reportagem "Defesa quer cobrar empresas por vigilância" (Brasil, ontem).
As funções de contextualizar, explicar e fazer a crítica foram muito
bem exploradas. Não há como um
jornal permanecer omisso quando
há notícias de incremento das atividades militares neste nosso país de
democracia ainda tão juvenil.
Se foi necessário ao presidente
aparar as palavras do ministro
Mangabeira Unger, é porque não
há sincronia de atuação.
Pergunto-me se o ministro Celso
Amorim, que comanda nossa diplomacia, está acompanhando a estratégia já prevendo os efeitos sobre
a imagem do Brasil na política internacional."
RICARDO ALVES BARREIRA LOURENÇO
(São Paulo, SP)
Vereadores
"Que vergonha essa cambada que
fica tentando arrumar "emprego" às
custas do povo. O presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou que a decisão da mesa diretora de não assinar
a PEC que aumenta em 7.343 o número de vereadores foi "acertada". O
país inteiro espera que o STF decida por um "não" para essa aberração.
As Câmaras não podem ser transformadas em cabides de emprego."
SUELY REZENDE PENHA (Campinas, SP)
"Simplesmente melancólica e
vergonhosa a maneira como o presidente do Senado, Garibaldi Alves,
está se despedindo do cargo.
A aprovação da PEC dos vereadores naquela Casa, na calada da noite, foi uma vergonha nacional -e
espero que seja derrubada pelo
STF, pois o Congresso está tão podre que somente uma depuração
em 99% dos que lá se encontram
pode salvá-lo.
O senador Álvaro Dias, em quem
eu votei na última eleição, envergonhou-me com sua declaração de
que "é uma pressão enorme, não podemos desamparar nossos amigos"."
SANDRO FERREIRA (Ponta Grossa, PR)
Popularidade
"O leitor Aparecido Longo de
Souza ("Painel do Leitor", ontem)
não entende a popularidade de Lula, mas nem poderia entendê-la,
pois estende para o presidente atribuições que são de prefeitos e governadores. Prefeitos e governadores não fazem o que deveriam fazer
e o leitor põe a culpa em Lula."
ROGÉRIO FERRAZ ALENCAR (Fortaleza, CE)
Natal
"Pela primeira vez leio em jornal,
sem pieguismo ou falsidade, tudo o
que penso sobre como realmente
deveria ser o Natal ("Natal: tempo
de brincar com a caixa", "Tendências/Debates", ontem).
E mais: o texto foi escrito por Helio Mattar, um doutor em engenharia industrial, uma profissão bem
"materialista" no que se refere à concretude dos objetos.
Em tempos de crise econômica e
inundações, é mais do que necessário presentear com aconchego, presença e esperança em dias melhores, ingredientes indispensáveis para dar continuidade à vida."
FÁTIMA SOARES RODRIGUES (Belo Horizonte, MG)
Pichação
"Excelente o artigo de Ivo Mesquita e Ana Paula Cohen, curadores
da 28ª Bienal de São Paulo ("Caso
Caroline: algumas questões não
consideradas", Ilustrada, 18/12).
O artigo trata a questão como ela
deveria ter sido tratada desde o início: uma questão político-cultural,
e não policial.
É claro que não tem mocinho
nesta história, como é claro que o
tema não deve ser tratado com demagogia e sensacionalismo, mas o
rigor da lei deve ser igual para todos. E é realmente um absurdo que
uma mulher ignorante (de estética
a política) pague por um grupo todo, por mais protofascistas que sejam em suas atitudes.
Aquilo de que todos nós precisamos se resolve no âmbito da educação, inclusive estética, e na questão
legal (fundamental na democracia).
Que se responda em liberdade,
mas com contrapartidas sociais, como a obrigação de fazer um curso
em que a relação entre estética e
política seja tratada no âmbito da
contemporaneidade, sem nostalgia
de vanguardas ultrapassadas."
MARTIN CEZAR FEIJÓ , professor universitário e escritor (São Paulo, SP)
Crise
"O leitor Nildo Oliveira ("Painel
do Leitor", ontem) que me perdoe,
mas a idéia é colocar na rua milhões
de trabalhadores sem lenço, porém
com documento. Sou a favor disso.
Os direitos trabalhistas no Brasil
são um tiro no pé do trabalhador.
Em uma economia que cresce(ia)
como a brasileira, não faz sentido
ter 10% de desempregados. A economia americana, após um ano de
crise, tem menos de 7%.
A flexibilização das leis trabalhistas cria uma facilidade maior para
demitir, mas, principalmente, diminui o medo de contratar."
JORGE DE AZEVEDO , analista financeiro
(Salt Lake City, Utah, EUA)
Imprensa
"Na reportagem "Braço paulista
da ABI alega divergências e deixa
entidade" (Brasil, ontem), expressei-me mal ao afirmar, sobre contas
de serviços prestados para a organização do 1º Salão Nacional do Jornalista Escritor, realizado em São
Paulo, em novembro do ano passado, que elas "não foram pagas".
Na verdade, alguns desses serviços prestados, inclusive a palestra
de Ignacio Ramonet, do jornal "Le
Monde Diplomatique", foram pagos, mas com grande atraso (em
agosto deste ano), pela ABI-RJ. Ou
seja, quase um ano depois."
AUDÁLIO DANTAS, jornalista (São Paulo, SP)
Força Sindical
"A respeito das declarações que
dei à Folha de que a Força Sindical
orienta os trabalhadores a evitar
demissões a qualquer custo
(Dinheiro, 18/12), esclareço que
não é nossa política aceitar maior
flexibilização da legislação trabalhista como via para evitar demissões. Portanto, nosso "qualquer
custo" refere-se à necessidade de
denunciar e resistir com mobilizações à ofensiva e ao oportunismo
patronal, que querem jogar nas costas dos trabalhadores os ajustes na
produção e na organização das empresas, usando como pretexto a crise internacional."
JOÃO CARLOS GONÇALVES , secretário-geral da
Força Sindical (São Paulo, SP)
Boas-festas
A Folha agradece e retribui os
votos de boas-festas recebidos de:
Jacques Diouf, diretor-geral da
FAO (Roma, Itália); Luiz Flávio
Borges D'Urso, presidente do
Conselho Seccional da Ordem dos
Advogados do Brasil - secção de São
Paulo (São Paulo, SP); Carlos Alberto Di Franco, IICS -Instituto
Internacional de Ciências Sociais
(São Paulo, SP); Márcio Santoro,
Africa Publicidade (São Paulo, SP);
Celso Pitta (São Paulo, SP); Sandra Muraki, Tree Comunicação
(São Paulo, SP); Kelly, Letícia e
Família Vita Derm, assessoras Vita Derm (São Paulo, SP); Paulo
Kuczynski (São Paulo, SP); Corretora Souza Barros Câmbio e Título S.A. (São Paulo, SP); Ralcoh
Comunicação (São Paulo, SP).
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