São Paulo, quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Obama
"O poeta Augusto dos Anjos foi lapidar quando, em "Versos Íntimos", afirmou: "A mão que afaga é a mesma que apedreja". Quando vemos o presidente dos EUA, George W. Bush, deixar a Casa Branca com os piores índices de popularidade, nada mais pertinente do que saudar a sabedoria do poeta e recomendar que a leitura de sua obra seja recorrente para qualquer líder popular. A história está repleta de líderes que, após experimentarem índices estratosféricos de popularidade, foram paulatinamente perdendo prestígio até acabarem ostensivamente renegados pelo seu povo."
JÚLIO FERREIRA (Recife, PE)

 

"Em um discurso de 20 minutos, Barack Obama colocou as diretrizes fundamentais de seu governo à frente da nação mais poderosa do globo: ajudará as nações pobres, retirará as tropas do Iraque de maneira responsável e será firme contra os que querem a desunião. Obama deixou claro que uma nova era começa com uma nova forma de ver as coisas: visitou um albergue para os sem-teto, em Washington, um dia antes da posse, e pôs as mãos na massa, pintando uma parede. Agora é trabalhar para o bem comum!"
PAULO ROBERTO GIRÃO LESSA (Fortaleza, CE)

 

"Que maravilha viver num país que, a cada quatro anos, a democracia não sofre sobressaltos e o eleito toma posse tranquilamente, sem perigo de golpes ou tramoias de continuidade. Boa sorte, Obama!"
TANIA TAVARES (São Paulo, SP)

 

"Com o "oba-oba" em cima de Obama, sustentado por setores da esquerda e da mídia brasileiras, parecia que o novo presidente americano tomaria posse de braços dados com Hugo Chávez e Bin Laden, vestindo uma camiseta com estampa do Che Guevara, e que seu primeiro ato seria bombardear Israel. Quem viver verá: ele foi eleito pelos americanos para presidir os Estados Unidos. Não vai ser nada de "oba-oba"."
ROGÉRIO MEDEIROS GARCIA DE LIMA (Belo Horizonte, MG)

Renascer
"Parabéns pelo editorial "Tragédia no Cambuci" (20/1). Não é a primeira e nem será a última tragédia de São Paulo, se a prefeitura não tomar uma atitude enérgica. Para se ter uma amostra não é preciso ir longe: é só dar uma volta pelo centro de São Paulo e ver obras e obras sendo realizadas sem nenhum acompanhamento da prefeitura. Criam-se leis, secretarias, mas não existe controle nem fiscalização."
REINALDO LEITE (São Paulo, SP)

 

"Até a Justiça Divina está desmoralizada neste país, pois ela puniu as pessoas erradas. Enquanto isso, em Miami, o bispo e a bispa continuam numa boa, na mais completa segurança. Em todos os sentidos."
ROBERTO ANTONIO CÊRA (Piracicaba, SP)

Crise
"O leitor Luiz Cláudio de Oliveira ("Painel do Leitor", 19/1) acertou em cheio ao criticar a Folha pela falta de bom senso em suas matérias. Diariamente somos bombardeados com a crise econômica, como se este fosse o único assunto de interesse do público. Dá um tempo! Vamos falar de educação, segurança e saúde, para variar um pouco?"
MARA CHAGAS (São Paulo, SP)

Battisti
"O promotor Armando Spataro, cuja visão não é isenta, pois participou do processo de acusação contra Cesare Battisti, acabou deixando explícita uma contradição em seu artigo ("Tendências/Debates", 19/1), pois, apesar de afirmar que o refugiado era um "criminoso comum", acabou, num compreensível lapso, tachando-o de "terrorista". Quem se deu ao trabalho de ler a decisão amplamente fundamentada do ministro Tarso Genro percebe bem o que captou, com sua habitual maestria, o professor Dalmo Dallari (19/1): que a reação irada dos italianos mal esconde um enorme preconceito."
JOSÉ EDUARDO DE RESENDE CHAVES JÚNIOR , juiz do Trabalho (Belo Horizonte, MG)

 

"O ministro Tarso Genro atribui a motivações ideológicas a indignação daqueles que reprovam a concessão de refúgio ao italiano condenado em seu país. Se há uma motivação ideológica, esta só pode ser atribuída ao ministro, que vê em Cesare Battisti o "camarada" com o qual se identifica desde a juventude. É lamentável que o professor Dalmo Dallari compare a situação de Battisti com a negativa da Itália de extraditar Salvatore Cacciola. Este nasceu na Itália, que não concede extradição dos seus nacionais tanto quanto o Brasil, que não concede extradição de brasileiro."
JOSÉ THEODORO MENDES (Sorocaba, SP)

Protecionismo
"Compartilho da sugestão do professor Ha-Joon Chang (19/1, pág. A16) quando fala do protecionismo assimétrico entre países desenvolvidos e pobres: ele é favorável à proteção da indústria nacional para que ela acumule capacidade tecnológica para competir com empresas de países ricos. A conclusão admirável de Chang é a de que encontramo-nos paralisados, em estresse pós-traumático causado por anos de inflação alta, e nos assombramos com a possibilidade de voltar a ter a inflação controlada, capaz de mover o país rumo ao crescimento."
ÂNGELA LUIZA S. BONACCI (São Paulo, SP)

Educação
"Em uma decisão feliz, o governo do Estado do Rio comprou 20.420 amplificadores com microfones sem fio, que serão distribuídos em 1.600 escolas públicas. O equipamento vai ajudar os professores a ministrarem suas aulas e tem como objetivo reduzir o índice de licenças médicas dos docentes por problemas nas cordas vocais (no fim de 2008, o número de afastados era superior a 3.000). São atitudes assim que valorizam o profissional e dão à sociedade um serviço melhor."
FABIO TAVARES (Rio de Janeiro, RJ)

Record
"Em resposta à coluna "Outro Canal" (20/1, pág. E6), é importante esclarecer que o vice-presidente Walter Zagari, ao anunciar os valores de faturamento líquido da Record, em 10/12 de 2008, levou em conta números ainda parciais referentes ao período de janeiro a novembro de 2008. Considerando que a cotação do dólar médio do período era de R$ 1,78, a declaração do executivo sobre a projeção de faturar US$ 1 bilhão até dezembro de 2008 estava totalmente condizente com a realidade da época. O faturamento líquido da Record engloba o valor arrecadado por todas as emissoras da rede. Portanto, não há ficção nos cálculos ou nos números finais anunciados pela emissora."
RICARDO FROTA , gerente nacional de Comunicação da Rede Record (São Paulo, SP)

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