São Paulo, sexta-feira, 21 de maio de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Ficha Limpa
"Fiquei intrigada quando soube que o projeto Ficha Limpa havia sido aprovado por unanimidade no Senado.
Daí tomei conhecimento da alteração apresentada por Francisco Dornelles e entendi o motivo do resultado da votação: os senadores livraram a cara dos colegas que já possuem a 'ficha suja'.
Um absurdo completo, uma postura vergonhosa do Senado."
MÁRCIA MEIRELES (São Paulo, SP)

Mudanças na Folha
"Sentirei enorme falta dos artigos de Paulo Nogueira Batista Jr. (conforme anunciado ontem no texto 'Silêncio, solidão', Dinheiro). Como leitor diário da Folha, sempre li seus artigos.
Paulo Nogueira combina excelente conhecimento da teoria econômica e contínua atualização dos fatos referentes aos fenômenos no Brasil e no mundo com um estilo literário precioso."
EDUARDO MATARAZZO SUPLICY , senador pelo PT-SP (Brasília, DF)

 

"Espero que as mudanças na Folha possam trazer um 'upgrade'.
Por exemplo: no caderno Esporte, é preciso falar do resultado de times de outros Estados, afinal, em São Paulo, mora gente de todos os outros Estados do país.
Outra melhora, essa pretendida por assinantes do interior de São Paulo, é em relação a um jornal mais robusto aos domingos. Costumo falar que, aos domingos, tirando o Mais! (que foi extinto), há pouco para ler na Folha.
No mais, a principal mudança tem de ser de ordem editorial. Parem de falar mal de professores, por exemplo, e ajudem a melhorar a educação em todos os níveis."
CLÓVIS DEITOS (Campinas,SP)

Butantan
"Lamentáveis as palavras do doutor Isaias Raw ('Guardar cobra é 'bobagem', diz Isaias Raw', Ciência, ontem). Mostra o grau de distorção que o 'produtivismo' causou na ciência brasileira.
Produzir vacina, embora seja elogiável, não é fazer ciência; é atividade industrial.
Para o doutor Raw, o que não é de ponta não tem valor. Assim, a destruição de um acervo histórico é irrelevante. Genoma aparentemente inexiste. Formar pessoas não conta. Só conta produzir números e causar impacto no exterior.
Pode ser que a negativa da Fapesp para financiamentos de pesquisas tenha sido justa. Mas a destruição de um acervo de 80 mil peças é uma punição não aos pesquisadores, mas ao Brasil e à memória da ciência brasileira. Sua preservação é relevante por fazer parte da história, não por ser de ponta."
ERNANI PORTO , professor-doutor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz-USP (Piracicaba, SP)

Eletrobras
"Sobre a reportagem 'Planalto cria consórcio para usinas no Peru' (Dinheiro, 17/5), a Eletrobras esclarece o que segue.
1. Não há consórcio sendo articulado entre a Eletrobras e as outras empresas citadas na reportagem. O que há é uma associação visando a racionalização dos custos das operações de campo necessárias aos estudos de viabilidade que estavam sendo levados a cabo por cada companhia separadamente.
2. Em relação ao AHE Inambari, a concessão pertence à Sociedade de Propósito Específico (SPE) Igesa, criada em 2008, na qual a Eletrobras e Furnas têm participação que totaliza 49%.
3. A internacionalização da Eletrobras está prevista no plano estratégico da companhia, que tem como horizonte o ano de 2020. Assim, não cabe afirmar que há interferência do governo nos estudos de viabilidade sobre as usinas no Peru, como declara o título da reportagem, já que a ação faz parte do processo de internacionalização da companhia.
4. A energia gerada atenderá prioritariamente ao mercado regulado e o mercado livre do Peru, sendo apenas o excedente exportado para o Brasil.
5. Ainda não há estimativas sobre o custo das usinas, pois os estudos de viabilidade estão sendo feitos.
6. A empresa peruana GTZ, citada no texto, não existe. A GTZ que atua no Peru é uma agência estatal alemã, mas que nada tem a ver com os estudos de viabilidade realizados pela Eletrobras no país."
CARLA CASTELO BRANCO , assessoria de relacionamento com a imprensa da Eletrobras (Brasília, DF)

Resposta da repórter Leila Coimbra - Houve a articulação de um consórcio -e ela se deu de acordo com diretrizes traçadas pelo Planalto para a Eletrobras. Sobre a exportação do excedente de energia, estudos preliminares apontam que 20% ficarão com o Peru e o restante será destinado ao Brasil. A estimativa de custo das usinas foi obtida com pessoas que participaram dos projetos. Executivos ligados aos projetos sustentam que a empresa GTZ, que atua no Peru com foco na conservação dos recursos naturais, participou dos estudos.

Nova Luz
"As opiniões sobre o processo de concessão da Nova Luz são sempre bem-vindas, mas cabe apontar algumas incorreções no artigo 'Risco maior é a expulsão dos pobres' (Cotidiano, 12/5).
Não pode ser considerado vago o termo de referência que orientou a licitação do projeto arquitetônico, porque ele dispõe 54 diretrizes para servir de base à elaboração do projeto para a região.
Em relação ao risco de 'expulsão dos pobres' sugerido pelo jornalista, é preciso esclarecer que não existe esse problema, uma vez que há um projeto específico de moradia para baixa renda na área de Zona Especial de Interesse Social, dentro do perímetro da Nova Luz.
Todo o processo será liderado pela prefeitura e prevê a participação da comunidade local em dois meses de consulta pública, a ser aberta assim que a proposta for elaborada.
A concessão urbanística é um instrumento inédito no país, e a Nova Luz coloca São Paulo em posição de vanguarda na discussão do planejamento urbano. Interpretações equivocadas são, portanto, muito comuns em casos como esse. Cabe ao Poder Público responder corretamente aos questionamentos para que o debate seja enriquecedor para a cidade."
SÉRGIO DURAN , assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Mario Cesar Carvalho - O texto da Folha informou que a prefeitura prevê habitações sociais na Cracolândia. O problema apontado na análise é a falta de metas para esse tipo de moradia. Sem essas metas, o mercado vai expulsar os mais pobres, como ocorreu em Barcelona (Espanha) e em San Francisco (EUA).

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