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Ficha Limpa
"Fiquei intrigada quando soube
que o projeto Ficha Limpa havia
sido aprovado por unanimidade no
Senado.
Daí tomei conhecimento da alteração apresentada por Francisco
Dornelles e entendi o motivo do resultado da votação: os senadores livraram a cara dos colegas que já
possuem a 'ficha suja'.
Um absurdo completo, uma postura vergonhosa do Senado."
MÁRCIA MEIRELES (São Paulo, SP)
Mudanças na Folha
"Sentirei enorme falta dos artigos
de Paulo Nogueira Batista Jr. (conforme anunciado ontem no texto
'Silêncio, solidão', Dinheiro). Como leitor diário da Folha, sempre li
seus artigos.
Paulo Nogueira combina excelente conhecimento da teoria econômica e contínua atualização dos
fatos referentes aos fenômenos no
Brasil e no mundo com um estilo literário precioso."
EDUARDO MATARAZZO SUPLICY , senador pelo
PT-SP (Brasília, DF)
"Espero que as mudanças na Folha possam trazer um 'upgrade'.
Por exemplo: no caderno Esporte, é preciso falar do resultado de times de outros Estados, afinal, em São Paulo, mora gente de todos os
outros Estados do país.
Outra melhora, essa pretendida
por assinantes do interior de São
Paulo, é em relação a um jornal
mais robusto aos domingos. Costumo falar que, aos domingos, tirando
o Mais! (que foi extinto), há pouco
para ler na Folha.
No mais, a principal mudança
tem de ser de ordem editorial. Parem de falar mal de professores,
por exemplo, e ajudem a melhorar
a educação em todos os níveis."
CLÓVIS DEITOS (Campinas,SP)
Butantan
"Lamentáveis as palavras do doutor Isaias Raw ('Guardar cobra é
'bobagem', diz Isaias Raw', Ciência,
ontem). Mostra o grau de distorção
que o 'produtivismo' causou na
ciência brasileira.
Produzir vacina, embora seja elogiável, não é fazer ciência; é atividade industrial.
Para o doutor Raw, o que não é de
ponta não tem valor. Assim, a destruição de um acervo histórico é irrelevante. Genoma aparentemente
inexiste. Formar pessoas não conta. Só conta produzir números e
causar impacto no exterior.
Pode ser que a negativa da Fapesp para financiamentos de pesquisas tenha sido justa. Mas a destruição de um acervo de 80 mil peças é uma punição não aos pesquisadores, mas ao Brasil e à memória
da ciência brasileira. Sua preservação é relevante por fazer parte da
história, não por ser de ponta."
ERNANI PORTO , professor-doutor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz-USP (Piracicaba, SP)
Eletrobras
"Sobre a reportagem 'Planalto
cria consórcio para usinas no Peru'
(Dinheiro, 17/5), a Eletrobras esclarece o que segue.
1. Não há consórcio sendo articulado entre a Eletrobras e as outras
empresas citadas na reportagem. O
que há é uma associação visando a
racionalização dos custos das operações de campo necessárias aos
estudos de viabilidade que estavam
sendo levados a cabo por cada companhia separadamente.
2. Em relação ao AHE Inambari,
a concessão pertence à Sociedade
de Propósito Específico (SPE) Igesa, criada em 2008, na qual a Eletrobras e Furnas têm participação
que totaliza 49%.
3. A internacionalização da Eletrobras está prevista no plano estratégico da companhia, que tem
como horizonte o ano de 2020. Assim, não cabe afirmar que há interferência do governo nos estudos de
viabilidade sobre as usinas no Peru,
como declara o título da reportagem, já que a ação faz parte do processo de internacionalização da
companhia.
4. A energia gerada atenderá
prioritariamente ao mercado regulado e o mercado livre do Peru, sendo apenas o excedente exportado
para o Brasil.
5. Ainda não há estimativas sobre
o custo das usinas, pois os estudos
de viabilidade estão sendo feitos.
6. A empresa peruana GTZ, citada no texto, não existe. A GTZ que
atua no Peru é uma agência estatal
alemã, mas que nada tem a ver com
os estudos de viabilidade realizados
pela Eletrobras no país."
CARLA CASTELO BRANCO , assessoria de relacionamento com a imprensa da Eletrobras
(Brasília, DF)
Resposta da repórter Leila
Coimbra - Houve a articulação
de um consórcio -e ela se deu
de acordo com diretrizes traçadas pelo Planalto para a Eletrobras. Sobre a exportação do excedente de energia, estudos
preliminares apontam que 20%
ficarão com o Peru e o restante
será destinado ao Brasil. A estimativa de custo das usinas foi
obtida com pessoas que participaram dos projetos. Executivos
ligados aos projetos sustentam
que a empresa GTZ, que atua no
Peru com foco na conservação
dos recursos naturais, participou dos estudos.
Nova Luz
"As opiniões sobre o processo de
concessão da Nova Luz são sempre
bem-vindas, mas cabe apontar algumas incorreções no artigo 'Risco
maior é a expulsão dos pobres' (Cotidiano, 12/5).
Não pode ser considerado vago o
termo de referência que orientou a
licitação do projeto arquitetônico,
porque ele dispõe 54 diretrizes para
servir de base à elaboração do projeto para a região.
Em relação ao risco de 'expulsão
dos pobres' sugerido pelo jornalista, é preciso esclarecer que não
existe esse problema, uma vez que
há um projeto específico de moradia para baixa renda na área de Zona Especial de Interesse Social,
dentro do perímetro da Nova Luz.
Todo o processo será liderado pela prefeitura e prevê a participação
da comunidade local em dois meses
de consulta pública, a ser aberta assim que a proposta for elaborada.
A concessão urbanística é um instrumento inédito no país, e a Nova
Luz coloca São Paulo em posição de
vanguarda na discussão do planejamento urbano. Interpretações
equivocadas são, portanto, muito
comuns em casos como esse. Cabe
ao Poder Público responder corretamente aos questionamentos para
que o debate seja enriquecedor para
a cidade."
SÉRGIO DURAN , assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (São Paulo, SP)
Resposta do jornalista Mario
Cesar Carvalho - O texto da Folha informou que a prefeitura
prevê habitações sociais na Cracolândia. O problema apontado
na análise é a falta de metas para
esse tipo de moradia. Sem essas
metas, o mercado vai expulsar
os mais pobres, como ocorreu
em Barcelona (Espanha) e em
San Francisco (EUA).
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